sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Nova montagem de "Viúva, Porém Honesta", de Nelson Rodrigues


O Grupo Gatu montou o clássico de Nelson Rodrigues, com direcção de Eloisa Vitz, no Teatro Gil Vicente, S. Paulo, onde estará em cena até 14 de Dezembro de 2008.

Escrita em 1957, Viúva, Porém Honesta foi considerada um desabafo contra a sociedade, especialmente a classe de médicos, psicanalistas e jornalistas, incluindo a crítica teatral, muitas vezes contundente e agressiva com a sua obra.


Um dono de jornal, para resolver o problema da sua filha Ivonete, convoca uma reunião multidisciplinar com um médico, um psicanalista, uma dona de bordel e até o diabo. A presença de duas tias solteironas remete ao moralismo barato, perverso e estereotipado. Esposa adúltera e mal identificada sexualmente, Ivonete transforma-se em uma viúva devotada após a morte do marido, Dorothy Dalton, um delinquente, homossexual, empregado como crítico de teatro no jornal e obrigado a casar-se com a filha do patrão.

Além de uma retaliação feroz à sociedade, a peça serviu como um embrião para tipos revisitados noutros trabalhos. Pela mão dos personagens, o público é levado com muito humor e sarcasmo a uma viagem ao universo de Nelson Rodrigues. Por meio de um assunto aparentemente banal, o autor desmascara o "status quo" das instituições falidas. Texto ácido e sarcástico, estrutura narrativa inusitada e não linear.


Ficha Técnica:

Encenação: Eloisa Vitz
Assistente de encenação: Daniela Rocha
Produção: Grupo Gatu
Elenco: Carlos Gimenez, Daniela Rocha Rosa, Diogo Pasquim, Edson Alves, Elam Lima, Eloísa Vitz, Gabriel Ferry, Laura Vidotto, Miriam Jardim, Marco Barreto, Marcos Batista e Marcos Machado.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Teatro na Póvoa de Lanhoso


O THEATRO CLUB da Póvoa de Lanhoso, um dos equipamentos culturais do Norte de Portugal recentemente recuperados, apresenta regularmente na sua programação espectáculos de teatro. Depois da realização do III Encontro de Teatro António Francês, o THEATO CLUB anuncia para 8, 9 e 10 de Novembro “A VISITA”, um espectáculo construído com linguagem teatral experimental, que tem como base dramatúrgica os elementos da tradição rural. O espectáculo, usa a memória da cultura do mundo rural, o universo poético do popular, utilizando a ficção do teatro contemporâneo. Costumes, lendas, falares, cantares e a ficção poética que revela o universo do imaginário de um homem esquecido numa aldeia de Portugal. Uma Produção do Centro de Criatividade – Póvoa de Lanhoso e Teatro Invisível.


Também em Novembro, no dia 15, o Art’Imagem apresenta “O Homem sem Cara” , uma história de vida levada ao teatro, uma aposta do Teatro Art’ Imagem num texto original e na nova dramaturgia portuguesa, que tem em Fernando Moreira a sua dupla autoria. Paulo é polícia, vive com a namorada, Paula, e em breve vão casar. Paulo sofre um grave acidente, fica com o rosto desfigurado e perde aquilo a que chamamos identidade. Paula trabalha numa loja de fotocópias e vê adiado o casamento para uma altura em que o companheiro depois de um tranplante ganhe um novo rosto. Há também a história de Zaida, um travesti amigo do casal, à procura de si e de um novo corpo, mais um pintor que alheio ao sofrimento do casal pretende aprisionar Paula na sua obra.



No início de Dezembro, dia 6, é a vez dos Peripécia Teatro apresentarem “Mamã?!”. A partir do clown por si criado, Noelia Domínguez interpretará uma bailarina de cabaret, que depois do teste positivo de gravidez, vê a sua vida profissional e pessoal transformada numa sequência de situações que encaixariam sem dificuldade em qualquer película cómica do cinema mudo ou num palco de um salão de vaudeville. Situações essas que são as vividas pela grande maioria das mamãs de todo o mundo: Os seus momentos amorosos, os problemas no trabalho, a dificuldade em arranjar moedas que cheguem para suportar médicos, roupa, biberões, além de milhares de coisas mais; também os pesadelos provocados pela ansiedade e o momento em que a alegria e a dor se juntam para as tornar definitivamente mamãs. O espectáculo pretende dar à luz um humor universal, belo, louco, absurdo e terno através de uma clown que se encontra de esperanças, mas em situações desesperantes, e de um músico que ora a persegue ora dela se escapa, guiando-a pela narrativa da sua própria gravidez.


quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Morreu Carlos Porto


Morreu Carlos Porto. Homem grande do teatro português, crítico, ensaista, poeta, dramaturgo. Amigo do FITEI desde a primeira hora - é o autor do livro "FITEI - Pátria do Teatro de Expressão Ibérica" - destacou-se no Diário de Lisboa, onde defendeu corajosamente a independência, a inovação e a liberdade do teatro. Está mais pobre o teatro em Portugal.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Texto do quase esquecido Ambrosi Carrion no Nacional da Catalunha




O Teatro Nacional de Catalunha estreia dia 6 de Novembro La Dama de Reus, de Ambrosi Carrion, espectáculo que estará em cena até 21 de Dezembro.

O Teatro Nacional de Catalunha pretende reabilitar uma figura quase desconhecida do grande público: Ambrosi Carrion, um dos dramaturgos mais prolíficos e interessantes de meados do século xx na Catalunha. E, em simultâneo, pretende lembrar a memória do exílio, que bloqueou a vida cultural catalã, depois da Guerra Civil Espanhola.

Em La Dama de Reus, Carrion reelabora um argumento bem conhecido na tradição popular europeia do século XVII e profundamente enraizado na tradição catalã: uma dama extraordinariamente bela, impulsionada pela necessidade e mesquinhez da família do seu marido, é obrigada a dormir com o tirano que governa a cidade para salvar a vida de seu marido. Amor e paixão são confrontados com a ânsia de vingança.



Ambrosi Carrion é hole praticamente desconhecido, mas, até 1939, foi um dramaturgo combativo e um encenador de prestígio. E não apenas isso: esteve sempre relacionado com os ambientes e centros culturais de trabalhadores (como o Ateneu Enciclopèdic Popular, presidido por si) e foi um conferencista frequentemente solicitado pelas escolas anarquistas.

A partir de 1924, após alguns anos em que tinha sido afastado dos palcos, porque o seu teatro não se encaixava no vazio que dominava a cena catalã, obteve seu doutoramento em Geografia e História e foi professor do Instituto Balmes Barcelona e professor na Universidade Autónoma de Barcelona, na qual se responsabilizou pela Universidade para os Trabalhadores. São muitos os que, ainda hoje, se lembram dele com estima.


Elenco:
Júlia Barceló
Manel Barceló
Ivan Benet
Pepo Blasco
Rosa Cadafalch
Jordi Llovet
Maria Molins
Jordi Puig “Kai”
Artur Trias

Encenação:
Ramon Simó

Cenografia:
Bibiana Puigdefàbregas

Guarda-roupa:
Mariel Soria

Desenho de luz
:
Quico Gutiérrez

Música
:
Joan Alavedra

Músicos (Lisboa Zentral Café):
Joan Alavedra
Eduard Altoba
Salvador Boix
Oriol Camprodon
Xavier Maureta
Naüm Monterde


Produção
:
Teatre Nacional de Catalunya

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Homem Sem Rumo na Comuna


De 22-10-2008 a 14-12-2008, o Teatro da Comuna, em Lisboa, tem em cena uma peça de Arne Lygre “Homem Sem Rumo”, com encenação de Álvaro Correia.

Tudo começa com o retrato de dois irmãos: um é o arquitecto visionário, o outro o seu seguidor. No entanto, ambos precisam um do outro. Eles entregam-se e a energia que daí emana leva-os à construção de uma nova cidade. É um êxito e o dinheiro corre a rodos. Dez anos mais tarde, o arquitecto morre deixando o seu irmão como único herdeiro do império. É então que por detrás da energia libertada aparecem outras forças descontroladas. O irmão ama a “mulher” do defunto, a qual parece, sempre ter amado. Mas não pode continuar a amá-la depois de tanto ter sofrido durante anos vividos à sombra do seu irmão genial. No final da peça, uma certeza: a energia, antes fecunda, tornou-se destrutiva. Mulher e irmão, de novo dependentes um do outro, entregam-se a um combate sem tréguas.

HOMEM SEM RUMO

Terceira peça de Arne Lygre, Homem sem Rumo — título [em norueguês] com um duplo sentido, tanto pode significar um homem sem intenções como um homem supérfluo — foi representada pela primeira vez em Setembro de 2005, durante o Festival de Teatro Contemporâneo em Oslo, numa das salas anexas do Nationaltheatret.


Encenação: Álvaro Correia

Tradução: Pedro Porto Fernandes

Cenografia: José Capela

Desenho de luz: Paulo Graça

Figurinos: Carlos Paulo


Elenco: Carlos Paulo, João Tempera, Jorge Andrade, Maria Ana Filipe, Mia Farr, Tânia ALves


domingo, 26 de outubro de 2008

Madrid - Festival de Outono

O Festival de Outono de Madrid, está a celebrar a sua vegésima quinta edição desde 13 de Outubro até 16 de Novembro. Durante cinco semanas, participam no festival 40 companhias convidadas de teatro, dança, música e circo, num total de 45 espectáculos diferentes: (Teatro:18, Dança: 10, Música: 7, Circo: 3, Dança Teatro: 1, Música Teatro: 4 e Música Dança: 1).

Na programação de teatro incluem-se companhias como: Teatro Español, Man Drake/ Toméo Vergès, Téâtre Vidy-Lausanne, Tomás Gayo Producciones, Es Tres S.R.L. , Odin Teatret, Compagnia Scimone Sframeli, Théâtre-Atelier Piotr Fomenko, Ex Machina / Théâtre Sans Frontières, tg STAN, Téâtre Vidy-Lausanne , Compagnie Irina Brook , Teatro del alma, Tr Warszawa , Peter Brook , La Compagnie de la Comédie Noire, Barcelona ad libitum, Narodowy Stary Teatr, Rodrigo García, Marche La Route, Volksbühne am Rosa-Luxemburg-Platz/Wiener Festwochen/Coproductor) e Apata Teatro.


Les Ballets C. de la B., Man Drake/ Toméo Vergès, Tanztheater Wuppertal Pina Bausch , Les Ballets Trockadero de Monte Carlo , Compagnie Objet Direct, Hofesh Shechter Company , Soli-Tutti, Sankai Juku, Cie Olga Mesa-Association Hors Champ-Fuera de Campo, Sadler´s Wells, Grupo de Rua e Les slovaKs Dance Collective, ~são as companhias de dança que se apresentarão no Festival de Outono de Madrid.


Fazem ainda parte do programa espectáculos de música e circo.

O programa pode ser consultado em



sábado, 25 de outubro de 2008

La Teatral 19


LaTeatral é a única revista de teatro de Andaluzia, o único meio de comunicação impresso não institucional especializado em artes cénicas daquela comunidade. Publica quatro números por ano: Janeiro, Abril, Junho e Outubro. Nasceu em 2003.


O NÚMERO 19, correspondente a Outubro-Dezembro de 2008 inclui os artigos: Sevilla celebra por primera vez el inicio de la temporada; Artemobile.com, nuevo portal web de arte y discapacidad; Programas teatrales de la Universidad de Sevilla; “Nena”, de Titiritrán, se va al Festival de Títeres de Moscú; Vuelve la Muestra de Teatro Andaluz del Puerto de Sta María; El Mes de la Danza cumple quince años; El mercado escénico Mercartes, en noviembre regresa a Sevilla; El FIT de Cádiz seguirá siendo el referente para Latinoamérica; Madrid se viste de artes escénicas durante el Otoño; Alcalá de Guadaíra (Sevilla) recibe un festival de teatro y mujer; Jesús Codina nos anticipa desde Chile el Festival Santiago a Mil; El nuevo teatro de TNT-Atalaya arrancará con MITIN; Los tres estrenos del año de Lance Producciones; Espacio 77, nueva escuela en Sevilla; Sevilla DC presenta su programación hasta fin de año; El Circo Price afronta el reto de la continuidad; Asura prepara sus cursos en Córdoba para enero.
Crónicas de Festivais: Palma del Río cumplió las bodas de plata; Tárrega, más corta por la lluvia; Ciudad Rodrigo, magnífico y cómodo entorno
Comentários: La ternura de los “Conciertos para bebés”; Desguace Teatro aborda La Odisea en “ La Bicicleta ”; Mucho corazón con “Petroff solo quiere bailar”; Genialidad y maestría: “El Espía de los Grillos” de Sr. Mansilla vs. Mª Master .


Ainda nesta edição é publicado o perfil de Rosa Díaz, artista todo terreno, o texto teatral: “El Perro Manco” de Jorge Sosa , informação desenvolvida sobre a companhia Malaje Solo e um artigo de opinião sobre ao artistas de artes de rua que reclamam os seus direitos à Sociedade de Autores de Espanha.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Assédio volta ao Carlos Alberto


Passados dez anos desde a sua fundação, a ASSéDIO continua a apresentar em primeiríssima mão ao público português obras de dramaturgos contemporâneos. Uma estratégia de risco, isto porque não estamos perante importações apressadas da última sensação com epicentro na Broadway ou no West End. À sua lista de estreias absolutas, que integra autores como Martin Crimp, Marie Laberge, Jennifer Johnston ou Marie Jones, a ASSéDIO acrescenta agora o nome de Tom Murphy (n. 1935), que o jornal The New York Times não hesitou em considerar o “segredo mais bem guardado do teatro irlandês”. Em O Concerto de Gigli (1983), Murphy assina uma das suas mais desconcertantes ficções dramáticas: um Homem Irlandês em crise, cujo nome nunca é referido, apresenta-se no escritório de J.P.W. King, um farsante psiquiatra inglês, com a ambição de cantar como Beniamino Gigli, tenor italiano do séc. XX. King acabará por partilhar a obsessão do Homem e será ele quem, no final da peça, acabará a cantar como Gigli… “Quando ouço música, ouço emoção”, admite o dramaturgo. Conferir credibilidade cénica a este Concerto de emoções – eis o desígnio da equipa de criativos e intérpretes liderada pelo maestro Nuno Carinhas.
(in website do TNSJ)

O Concerto de Gigli
de Tom Murphy
tradução Paulo Eduardo Carvalho

encenação e cenografia Nuno Carinhas
figurinos Bernardo Monteiro
desenho de luz Bruno Santos
sonoplastia Francisco Leal

interpretação
João Cardoso Homem Irlandês
João Pedro Vaz J.P.W. King
Rosa Quiroga Mona

assistência de encenação Rosário Romão

produção ASSéDIO – Associação de Ideias Obscuras


Teatro Carlos Alberto 24 Outubro 9 Novembro 2008



Curso de clown no Balleteatro


CURSO CLOWN CRIAÇÃO
EVOLUÇÃO / APLICAÇÕES
com Jorge Pacheco
BALLETEATRO
6,7,8, / 13,14,15 de Novembro 2008

METODOLOGIA:
Nada neste curso será relacionado a um estilo mas sim, em ver e encontrar, o que é excepcionalmente engraçado em cada pessoa e como ela pode tornar isso, acessível aos outros.
As sessões do curso pretendem ser energéticas e lúdicas. Os Participantes serão incentivados a se divertirem e a terem prazer, usando isso como um começo. Na minha opinião quando as pessoas se divertem e jogam instintivamente, é então que começam a "jogar" o tolo, a dizer histórias, a se libertarem a gracejar e a descobrir a sua criatividade.
Curso essencialmente prático, com utilização de dinâmicas que promovam a descoberta e aproximação individual ao “eu “ Clown.
As dificuldades como plataforma da acção de clown, com espírito lúdico e positivo.
Criar condições para todos vivenciarem as emoções de Clown, através do prazer de jogar e improvisar. A importância do desejo no jogo e na acção.


OBJECTIVOS:
Encontrar no nosso interior, a nossa essência esse toque ingénuo de loucura: as emoções mais nossas, a capacidade de surpreendermos e nos entusiasmar.
Soltar as defesas: a responsabilidade, o excesso de lógica e a compostura.Reconciliarmo-nos com a nossa própria estupidez e procurar a nossa maneira genuína de fazer humor, rindo-nos das nossas vulnerabilidades.
Jogar em liberdade, um tempo e um espaço para habitar o nosso corpo com prazer e com orgulho , incluindo a sua dimensão grotesca.Delirar com o quotidiano.
Dar a conhecer sequências de exercícios, como apoios na descoberta e no desenvolvimento do Clown.


CONTEÚDOS
O Corpo Clown
Jogos de aquecimento e preparação ao imaginário individual e grupo CLOWN.
Rir por dentro, sentir respirando.
O jogo clown e o teatro de máscara .
A improvisação: o espaço preferido do clown.


Informações
Balleteatro (arca d' água)
Praça 9 de abril, 764200-422 Porto
Tel: 225 508 918



quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Nuno Cardoso encena no Centro Dramático Galego


O Centro Dramático Galego estreia, como primeira produção da nova temporada, dia 24 de Outubro, ás 21.00 horas, no Salón Teatro de Santiago, "A boa persoa de Sezuán" com encenação de Nuno Cardoso.

O encenador português contou para esta proposta cénica com uma equipa artística transfronteiriça em que participa, entre outros, um elenco de 12 actores e actrizes.

"A boa persoa de Sezuán", versão em galego da obra de Bertolt Brecht com encenação de Nuno Cardoso, um dos nomes destacados da nova cena portuguesa. Na primeira produção da temporada 2008-2009, a companhia pública incorpora o dramaturgo alemão ao seu repertório através desta fábula amarga sobre a busca da bondade numa sociedade corrompida pelos excessos capitalistas. Após a estreia em Santiago de Compostela, onde apresentarão mais dois espectáculos (sábado ás 21.00 h e domingo ás 18.00 h), o CDG iniciará um digressão galega de três meses de duração apoiada financeiramente pela AGADIC (Axencia Galega das Industrias Culturais) e pela Fundación Caixa Galicia.

Para a montagem de “A boa persoa de Sezuán”, Nuno Cardoso conta com uma equipa artística galaico-portuguesa, da qual fazem parte 12 actores e actrizes (Rosa Álvarez, César Cambeiro, Antón Coucheiro, Mónica García, Rocío González, Roberto Leal, Rebeca Montero, Marta Pazos, Alberto Rolán, Machi Salgado, Toni Salgado e Hugo Torres), assim como Fernando Ribeiro (desenho do espaço cénico), José Álvaro Correia (desenho de luz), La Canalla (guarda-roupa), Víctor Hugo Pontes (assistente de encenação e movimento), Fran Pérez "Narf" (director musical) e Frank Meyer (tradução do texto para galego).


Processo criativo

O encenador português optou por um processo criativo similar ao que seguiu nos seus últimos espectáculos, assentes numa cuidada plasticidade e num exigente trabalho com os actores utilizando diferentes linguagens interpretativas. Neste sentido, o seu trabalho com os actores começou em Compostela há mais de dois meses com uma primeira fase de análise dramatúrgica onde se abordou a obra de Brecht desde a interacção e as improvisações. Elaborou-se assim uma linguagem comum a todo a equipa artística a partir da qual se construiu o espectáculo.


Bertolt Brecht escreveu “A boa persoa de Sezuán” no seu exílio nos Estados Unidos durante a II Guerra Mundial. Esta "obra em modo de parábola", como foi definida pelo próprio autor, conjuga alguns dos traços mais característicos do teatro brechtiano para questionar a possibilidade de viver justamente numa sociedade injusta, num mundo de paradoxos e extremos onde há afrontamentos entre ricos e pobres, patrões e trabalhadores.

A versão do CDG situa o espectador num ambiente urbano totalmente degradado, dominado pelo asfalto e as omnipresentes luzes de néon. A obra começa com o aparecimento a Sezuán de três deuses - aqui encarnados por personagens bem reconhecíveis da cultura popular contemporânea - com a esperança de encontrar pessoas que sigam os seus conselhos, isto é, pessoas boas e justas capazes de transformar a sociedade. A primeira que descobrem é a única que os acolhe, Xan Te, uma prostituta a quem premeiam financiando-lhe outro meio de vida: uma pequena loja de venda de tabaco. Mas os habitantes de Sezuán não tardarão a tirar proveito das suas boas intenções…

ELENCO

Rosa Álvarez: A Muller / Puta / A Señora Yan / Transeúnte
César Cambeiro: O Carpinteiro / Deus / Cliente / Transeúnte
Antón Coucheiro: O Parado / O Vello / Deus / O Bonzo / Cliente
Mónica García: A Caseira / Puta / Deus / Transeúnte / Obreira
Rocío González: Xen Te / Xui Ta
Roberto Leal: O Avó / Xu Fu / Cliente / Transeúnte
Rebeca Montero: Xin / Puta / Transeúnte / Obreira
Marta Pazos: A Cuñada / Deus / A Vella
Alberto Rolán: O Sobriño / Sun / Transeúnte
Machi Salgado: O Policía / O Parado / Cliente / Transeúnte / Obreiro
Toni Salgado: O Home / Deus / Cliente / Transeúnte / Obreiro
Hugo Torres: Wan / O Coxo

Festival de Artes Performativas - de 24 a 26 de Outubro

TRAMA - Festival de Artes Performativas” é a terceira edição de um festival apresentado em vários espaços da cidade do Porto, dedicado à divulgação de formas experimentais da criação performativa contemporânea e programado pela Fundação de Serralves, a MatériaPrima, o brrr_ Live Art e a produtora Lado B.

PARCEIROS: Culturgest, Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo, Fábrica da R. da Alegria, Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, Hotel Dom Henrique, Maus Hábitos, Passos Manuel, Teatro Nacional de S. João, Câmara Municipal do Porto, Porto Lazer, Dragon Capital.

ARTISTAS E PROJECTOS


AUDIOBOMBER
BEN FROST
CATHERINE BAÿ
CATHERINE BAÿ – Blanche-neige
DIDI BRUCKMAYR
FABRIZIO PALUMBO & ERNESTO TOMASINI
FEDERICO LEÓN & MARCOS MARTÍNEZ
GD LUXXE
GISÉLE VIENNE
LUCKY DRAGONS
MARUTI 1000 [DJ]
MÄUSE
MORITZ VON OSWALD [rhythm & sound, basic channel] feat.
TIKIMAN
OSSO EXÓTICO
PEDRO TUDELA [DJ]
PHILIPP QUEHENBERGER
REBEKAH ROUSI
RONALD DUARTE
SHIT & SHINE
SILVÉRIO
TÂNIA CARVALHO
WIPEOUT
YOU GO! [dj]

BLANCHE-NEIGE de Catherine Baÿ, integrado no TRAMA - FESTIVAL DE ARTES PERFORMATIVAS, é um projecto work in progress de Catherine Baÿ que investe na proliferação de aparições do ícone Branca de Neve e na sua apresentação em numerosas intervenções performativas e site-specific na cidade.
Para o Festival Trama deste ano será criada uma peça colectiva original, desenvolvida durante um workshop para 20 criadoras das áreas da dança, do teatro e da performance.
O workshop decorre de 20 a 24 de Outubro (manhã e tarde) e a apresentação será no dia 25 de Outubro.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Festival Festa Redonda | abertura de candidaturas a companhias de teatro


Aceitam-se candidaturas de Companhias de Teatro que queiram participar no Festival Festa Redonda, 9 Ilhas, 9 Artes actualmente em desenvolvimento na Região Autónoma dos Açores.

Um projecto de âmbito cultural e artístico que pretende levar, de forma itinerante, novas formas de expressão dramática ao conjunto de nove ilhas que compõem o arquipélago.

Mais informações em http://festivalfestaredonda.blogspot.com/

Texto de Gonçalo M. Tavares pelo Bando


JERUSALÉM, a nova criação do Teatro O Bando, estreia dia 23 de Outubro e está em cena até 2 de Novembro, no CENTRO CULTURAL DE BELÉM.


"Actores e espectadores habitam a mesma cidade. A cidade foi ocupada. A noção de presente é o factor que reúne a ficção à realidade concreta.

Não é possível renovar os nossos propósitos artísticos sem focar a criação em diferentes opções dramatúrgicas, em constituir diferentes propósitos de construção dos espectáculos. Sim, as diferenças são relativas porque as nossas características e opções estéticas são obsessivas, mas rodamos em torno da obra para tentar encontrar uma outra perspectiva do olhar que alimente um resultado distinto. Elegemos então a noção de presente como âncora aglutinadora do trabalho dos actores. Uns actores que são artistas, uns artistas que se servem das matérias produzidas na orientação da direcção artística para exercitarem no acto teatral as suas próprias convicções […]."

Texto GONÇALO M. TAVARES

Dramaturgia, Encenação e Espaço Cénico JOÃO BRITES
Corporalidade LUCA APREA
Oralidade TERESA LIMA
Análise Literária e Dramatúrgica RUI PINA COELHO
Figurinos e Adereços CLARA BENTO
Assistência de Encenação SARA DE CASTRO
Desenho de Luz JOÃO CACHULO
Interpretação CRISTIANA CASTRO, HORÁCIO MANUEL, JOÃO BARBOSA, NICOLAS BRITES, RAUL ATALAIA, ROSINDA COSTA e SUZANA BRANCO


Criação TEATRO O BANDO

Co-produção FUNDAÇÃO CENTRO CULTURAL DE BELÉM

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

A Festa na Casa da Música



A convite da Liga dos Amigos do Hospital Geral de Santo António, o Ginasiano Escola de Dança vai apresentar o espectáculo A Festa, no dia 20 Outubro às 21h30, na Casa da Música, na cidade do Porto. A apresentação tem um carácter beneficente, com a bilheteira a reverter a favor da Liga. É uma circunstância importante sob o ponto de vista da formação, tanto pela experiência de palco, como pela possibilidade da comunidade escolar dar o seu contributo para uma causa social.

A Liga dos Amigos do HGSA, SA é uma Organização Cívica de Utilidade Social, reconhecida como de Utilidade Pública, fundada há mais de 20 anos e que se destina a contribuir para humanizar e defender os direitos dos doentes em geral e em particular os que procuram este Hospital.



O Ginasiano Escola de Dança existe desde 1987. É uma instituição privada com estatuto de utilidade pública, localizada na cidade de Vila Nova de Gaia, Portugal. A aprendizagem da Dança e do Movimento são o núcleo das actividades da Escola. O Ginasiano vê, propõe e concretiza a educação como um projecto contínuo que se afirma, sempre e insistentemente, na diluição das fronteiras entre a Escola e o Mundo.

A Festa, 20 de Outubro de 2008
Casa da Música, Sala Suggia, 21:30

domingo, 19 de outubro de 2008

Novo BURLA em Novembro




Depois da realização do BURLA – Iº Festival do Burlesco em Setembro e Outubro do ano passado onde estiveram presentes as Glam-O-Rama Girly Show, as Vermillion Lies e os Lucent Dossier Vaudeville Cirque (que recentemente regressaram ao nosso país para participarem no Festival Alive!) a SMOG associou-se aos municípios de Braga, Estarreja, Portalegre e Vila Real para a organização de um mês associado ao Burlesco, Cabaret e Circo dos Estados Unidos da América.

O Theatro Circo Braga volta a estar na organização do BURLA – Festival do Burlesco nos dias 8 e 14 de Novembro, com os Circus Contraption e as Atomic Bombshells, respectivamente. Este ano, junta-se como extensão deste festival, o Cine-Teatro de Estarreja, no dia 15 de Novembro com os Circus Contraption.

Portalegre no âmbito do seu Festival de Sons do Mundo que realiza anualmente, o Centro de Artes do Espectáculo, decidiu dedicar a temática deste ano ao Burlesco norte-americano, realizado o espectáculo dos Circus Contraption a 14 de Novembro e as Atomic Bombshells a 15 de Novembro.

O Cabaret Maxime em Lisboa vai ainda ser o palco da estreia absoluta em Portugal do espectáculo das Atomic Bombshells, no dia 13 de Novembro.

Por sua vez o Teatro de Vila Real acolhe os Circus Contraption no dia 22 de Novembro, encerrando este mês do Burlesco e Cabaret norte-americano em Portugal.

CIRCUS CONTRAPTION

O “The Show to End all Shows” (espectáculo para acabar com todos os espectáculos) faz-nos imaginar uma família dona de um circo, com todo o seu glamour, brilho e exagero típicos dos anos 70 e 80.


Mas a altura em que decorre este espectáculo é agora, ou até mesmo um pouco no futuro, e o glamour começa a mostrar sinais de decadência.

Um sentido iminente de destruição paira sobre o circo, à medida tudo começa a correr mal sobre a tenda de lona…


O apresentador, que nos faz lembrar um patriarca de uma seita fundamentalista, insiste em que o mundo do circo não está nos seus últimos estertores, tentando convencer não só os seus colaboradores como a audiência, expectante.

Esta saborosa e inevitável descida para o esquecimento vai buscar inspiração aos Circos do Excesso nas antigas décadas de decadência, e apresenta números tradicionais de circo, tais como as focas amestradas e as suas bolas saltitantes, sereias voadoras, pequenos cães cor-de-rosa, tudo reimaginado pelos seus equivalentes humanos do Circus Contraption, com uma banda sonora esfusiante da incrível “Circus Contraption Band”.


A sua última invenção, uma demente interpretação das tradições e mitos americanos, conta-nos também a história do Espectáculo que têm de continuar, apesar de toda as evidências apontarem para o facto de que o Espectáculo, e talvez mesmo o Mundo, se irão extinguir com o correr da cortina, após o acto final…


ATOMIC BOMBSHELLS


A troupe “Atomic Bombshells Burlesque” virá trazer a Portugal uma performance, estreada este ano, que presta um tributo à sua cidade natal em “Nightfall in New Orleans”, e que não deixará ninguém indiferente!


Esta super companhia de burlesco irá oferecer-nos uma carta de amor ao local onde tudo começou: The Big Easy (alcunha de Nova Orleães).

Que melhor forma de comemorar o Outono do que experimentar esta homenagem a tudo o que é quente, húmido, sulista e sensual?

O espectáculo "Nightfall in New Orleans" promete ser o mais espectacular, extravagante e o mais intoxicante de sempre das belas “Bombshells”!

Não se poderá revelar antecipadamente muitas das surpresas, mas os momentos altos desta noite incluirão um Funeral Jazz, a Rainha do “Mardi Gras” (Carnaval típico de Nova Orleães), e uma fabulosa homenagem ás lendas originais do burlesco de Bourbon Street: Blaze Starr, Wild Cherry e Evangeline the Oyster Girl... tudo isto ao som de uma música imparável, ritmada, sensual e jazzística, que nos mostrará “o que significa sentir saudades de New Orleans”.

O incomparável Jasper McCann será o mestre-de-cerimónias, com um estilo único e muito bom humor, numa noite especial que contará ainda com as participações especiais da cantora Coco Bellissimo e a sensação Waxie Moon!

"Armadas com uma impressionante dose de talento, estas belezas fenomenais conseguem proporcionar um espectáculo de infatigável esplendor, onde cada centímetro da pele é reverenciado." (Seattle Weekly, E.U.A.)

"Praticantes extraordinárias da arte do burlesco...!!" (ArtDish.com)

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Ptolomeu - Depois do Cómico da Maia, agora no Campo Alegre



De 18 a 30 de Outubro de no Teatro do Campo Alegre, o Teatro Art'Imagem tem em cena Ptolomeu, encenação JOSÉ LEITÃO a partir do texto TCHALÊ FIGUEIRA.


Ptolomeu Rodrigues é um marinheiro cabo--verdiano que celebra a epopeia secular do seu povo, evadindo-se da sua ilha, ainda muito novo. Navega por todos os mares do mundo e convive com galdérias e prostitutas, malandros, candongueiros e chulos, marinheiros e outras gentes do mar. Define-se como "um preto bem vestido" e está sempre pronto a "mostrar o seu orgulho de macho, bem apetrechado". Acompanhamo-lo então por Roterdão onde convive com os seus compatriotas emigrados, viaja de barco entre a Holanda e a Irlanda, onde encontra duas militantes revolucionáras da ETA e do IRA, estamos num bordel do Ferrol, na Espanha de Franco, "um fascista que nem ao menino jesus interessa", atravessamos as ruas geladas de Vladivostoque, na Sibéria, então a Guantânamo soviética, onde o nosso herói é preso e torturado depois de ter feito amor, ao mesmo tempo, com três "meninas" russas, acontecendo-lho "uma erecção jamais vista". Enviado sob escolta para Moscovo, aí é salvo pelos obreiros da independência da sua terra, antes "colónia dos fascistas tugas". Vai ainda dançar o tango a Buenos Aires, numa Argentina sob o poder dos generais e finalmente chega à Baía de Todos os Santos, em São Salvador, onde se apaixona...

Texto TCHALÊ FIGUEIRA
Eencenação JOSÉ LEITÃO
Iinterpretação FLÁVIO HAMILTON e VALDEMAR SANTOS
Direcção movimento TILIKE COELHO
Direcção plástica FÁTIMA MAIO
Espaço cénico JOSÉ LEITÃO, FÁTIMA MAIO e JOSÉ LOPES
Desenho de luz LEUNAM ORDEP
Execução cenográfica JOSÉ LOPES
Operação técnica RICARDO SANTOS
Design gráfico CADERNO
Fotografia MARCOS ARAÚJO
Vídeo MIGUEL RUBEN
Produção executiva CLAÚDIA SILVA
Assistente de produção CARINA MOUTINHO
Direcção de produção JORGE MENDO
Direcção artística Teatro Art’ Imagem JOSÉ LEITÃO

91ª criação Teatro Art' Imagem / 2008

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Formação interdisciplinar

O Centro de Estudos Teatrais da Universidade do Porto oferece a sua primeira formação interdisciplinar, de acordo com a relação fundacional entre as três áreas científicas que são sua matriz desde 2006. Direito, Letras e Arquitectura organizam-se em módulos autónomos, procurando um diálogo articulado entretanto ensaiado na actividade investigativa do Centro, no sentido de desenvolver a nível nacional, com destacada participação estrangeira, as potencialidades dos Estudos Teatrais na Universidade do Porto. Dinâmico na consciência de novas possibilidades entre escolas, atento às interpelações, hoje, da nossa cidade, o curso de Estudos Teatrais tenta uma Teoria do Drama, esboça um actual e futuro jurídico do exercício profissional, explora o texto dramático em si e nas suas projecções espectaculares, reflectirá dinâmicas da cenografia. Professores das Universidades de Nova Iorque, Londres, Bristol, Paris, Grenoble partilham, assim, na Universidade do Porto, as suas melhores experiências, desenhando connosco roteiros próximos.

MÓDULOS DO CURSO:

- Módulo A (Martial Poirson - U.Grenoble) - Atelier "classiques": le théâtre de répertoire à l´épreuve de la scène contemporaine.

- Módulo B (Glória Teixeira - U.Porto, Regina Redinha - U.Porto) - Direito a) Fiscalidade, Gestão e Segurança Social. b) Direito do Trabalho.

- Módulo C (Jorge Croce Rivera - U. Évora) - Verdade, representação e subjectividade.

- Módulo D (Armando Nascimento Rosa) - Imaginação Simbólica e Mitanálise em Teatro - Modos de comunicação teatral.

- Módulo E (José Manuel Martins - U. Évora) - Representação e realidade: O teatro de Pasolini entre o Enigma e o Mistério.

- Módulo F (Nuno Pinto Ribeiro) - O Mago, o Judeu e o Mouro: algumas projecções de mitos do Ocidente no drama de William Shakespeare e dramaturgos seus contemporâneos.

- Módulo G (Cristina Marinho) - Clássicos da literatura Europeia: Anfitriões.

- Módulo H (Awam Kapwa - U.NIorque) - Postcolonial Studies General Topic - Drama and Ist Modernities.
Program 1 - Colonial places, Postcolonial Spaces: The Politics of Drama and Performance;
Program 2 - Ethics and Subjectivity: Performance, Activism and Citizenship;
Program 3 - Drama, Performance and Inventions of Antiquity.

- Módulo I (Martin White - U.Bristol) - Performing Theatre History a) Development of theatre history; b) Theatre studies and performing studies; c) Archives and documents; d) Resuscitating and paste performance; e) Enacting historical practices: documentation and dissemination.

DURAÇÃO: De Janeiro a Dezembro de 2009.
Inscrições de 1 de Out. a 30 de Nov.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Feira Galega das Artes Cénicas 2008


A Feira Galega das Artes Cénicas na edição de 2008 pretende avançar na linha de trabalho iniciada o ano passado através da introdução de novidades destacadas como o programa de bonificações à contratação. A prioridade continua a ser a articulação dum espaço de mercado, onde seja possível ver uma parte da produção galega.

O cartaz deste ano oferece 25 propostas, sendo que 20 são de companhias galegas, 3 portuguesas e 2 do País Basco.

Uma das principais novidades desta edição é a concentração de grande parte da actividade num único espaço, o Auditório de Galicia, que acolhe o secretariado, os stands de empresas de artes cénicas, as mesas de debate, um dos palcos de exibição (Sala Mozart) e o restaurante. Este troca de sede procura conseguir uma maior e melhor comunicação entre todos os participantes. Para além do Auditório, outros cinco espaços da cidade - ARTeria Zona Noroeste, Salón Teatro, Sala Nasa, Teatro Principal e Sala Galán- são também utilizados pela Feira Galega das Artes Escénicas que se realiza em Santiago de Compostela, de 13 ao 17 de Outubro.

Participam na feira as companhias Trigo Limpo Teatro Acert , Berrobambán, Marie de Jongh, CaChuzo, Alexis Fernández e Caterina Varela, Anuska Alonso, Galitoon, Artello Teatro alla scala 1:5, Títeres Cachirulo, Nova Galega de Danza, Katarsis, Os monicreques de Kukas, Javier Martín, Peripecia, PT Excéntricas, Voadora, BStudio, Teatro do Morcego, Teatro do Noroeste, Kukai-Tanttaka, Talía Teatro, Sarabela Teatro, Teatro de Ningures, Teatro da Oficina, Matarile, Companhia do Chapitô, Teatro do Atlántico e Lagarta lagarta.

domingo, 12 de outubro de 2008

Obscena - edição de Outubro


O 15º número da Obscena - revista de artes performativas está disponível, novamente em formato pdf, gratuita e temporariamente alojada na plataforma issuu.


Realce nesta edição para a antevisão sobre os festivais de teatro e dança, com destaque para o Festival d' Automne à Paris e Panorama Rio Dança, a par de artigos de André Dourado, que analisa os primeiros ecos do Orçamento de Estado para a Cultura, de Eugénia Vasques que traça um quadro negro para a temporada teatral que agora iniciou, e de António Pinto Ribeiro sobre a experiência em Zanzibar.

Annalisa Sacchi, Enrico Pitozzi, Chistos Polymenakos, Yohan Floch, Kalina Stefanova, Florent Delval, Ana Bigotte Vieira e Tiago Guedes escrevem sobre os festivais de verão, não os mais conhecidos, e analisam o que viram em por Itália, Cabo Verde, Alemanha, Senegal, França, Brasil e Estados Unidos da América.

sábado, 11 de outubro de 2008

Concerto para 3 Irmãs


A 57ª Produção da Companhia de Teatro de Sintra, "Concerto para 3 Irmãs" baseado em "As Três Irmãs" de Anton Tchekov está em cena até 19 de Outubro na Casa de Teatro de Sintra.

O homem precisa de uma vida assim, e se ainda a não tem, precisa de a pressentir, esperar, sonhar, preparar-se para ela”. Entretanto, passaram mais de cem anos depois do texto de Anton Tchekov ter sido escrito e mais tempo passará enquanto o cículo se vai redesenhar:” partiremos para sempre, vão esquecer-nos, esquecerão os nossos rostos, as nossas vozes, nem se lembrarão de quantas éramos, mas os nossos sofrimentos vão transformar-se na alegria dos que viverem depois de nós, a felicidade e a paz reinarão na terra, há-de haver palavras afectuosas, há-de haver bênçãos para os que vivem agora. Ó minhas queridas irmãs, a nossa vida ainda não terminou. Viveremos!
Retirado de um texto do programa do espectáculo

"Concerto para 3 Irmãs" baseado em "As Três Irmãs" de Anton Tchekov
Adaptação_ Manuel Sanches
Interpretação _Alexandra Diogo
Alexandra Sargento e Carla Dias
Encenação_ João de Mello Alvim
Direcção de Produção_Nuno Correia Pinto
Cenografia_ António Casimiro
Figurinos_ Graça Rodrigues
Assistente de Encenação_Tiago Matias
Assistente de cenografia_Mara
Costureira_Maria Augusta Rodrigues


sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Cale-se 3


O Cale Estúdio Teatro anunciou a criação do CALE-se 3, Festival Internacional de Teatro de Amadores, de carácter competitivo. A decorrer de 17 de Janeiro a 21 de Março de 2009, enquadra-se no âmbito do 23º Aniversário do CET, e pretende, a partir desta terceira edição, alargar o intercâmbio de experiências também além fronteiras.

O evento pretende promover e a apoiar o desenvolvimento qualitativo do Teatro de Amadores, premiando o mérito de prestações individuais e colectivas. Também a permuta de experiências, o reforço da solidariedade associativa e a divulgação do fenómeno teatral de carácter não profissional, constituem objectivos deste projecto, sublinhando a importância que o Teatro de Amadores continua a assumir, particularmente no concelho de Vila Nova de Gaia. Passa, ainda, a ser objectivo da organização, a partir da terceira edição, promover o intercâmbio com realidades de teatro não-profissional de outros países da União Europeia.

Podem concorrer ao CALE-se 3 todos os grupos de teatro de amadores interessados, portugueses ou de outros países da UE, sujeitando-se a uma selecção prévia da organização. Por sua vez, a organização pode proceder a convites directos ou delegar esses convites a parceiros institucionais. O período de candidatura decorre de 15 de Setembro a 30 de Novembro de 2008.

Mais informações: Cale Estúdio Teatro - Associação Cultural de Actores
Rua do Meiral, 514400-501 Vila Nova de Gaia
Telefones: (+351) 911 062 216 (+351) 963 697 254

O festival é realizado em parceria com a Delegação Regional da Cultura do Norte, o Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e a Junta de Freguesia de Canidelo.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Mona Lisa Show - de 9 a 12 de Outubro no CCB


O que é que está aqui a fazer? ILUSÃO! DRAMA! EROTISMO! VIOLÊNCIA! RISO! VIRTUOSISMO!...e muito MEDO! Mona Lisa Show é um acontecimento onde os seus mais íntimos pensamentos ganham voz e os seus mais secretos desejos se tornam realidade! Do que é que estava à espera? Se está à procura de respostas e ávido de perguntas, não se vá embora! Esta é a experiência que poderá mudar a sua vida! Em que é que está a pensar? Do que é que se lembra? O que está a sentir? Encontre-se! Esqueça quem é ou o dia que teve! Questione-se, conheça o grande amor, descubra o sentido da vida, ou ainda, o caminho para a felicidade! Emocione-se, exorcize-se! Venha libertar-se, encontrar a redenção, ou simplesmente, entregar-se ao prazer! Não se deixe dormir…esteja muito disponível! E tudo isto para quê afinal?...de que é que se vai lembrar amanhã?


Mona Lisa Show - de 9 a 12 de Outubro
SALA EDUARDO PRADO COELHO
CENTRO CULTURAL DE BELÉM

Criação e direcção artística PEDRO GIL
Direcção de produção ANA PEREIRA
Criativo DIOGO MESQUITA
Interpretação AINHOA VIDAL, ANTÓNIO FONSECA, DAVID ALMEIDA, MÓNICA GARNEL, RAQUEL CASTRO, RICARDO GAGEIRO E ROMEU COSTA
Espaço cénico PEDRO SILVA
Adereços PEDRO GODINHO
Música original SÉRGIO DELGADO
Desenho de luz JOSÉ MANUEL RODRIGUES
Design gráfico MULHER BALA
Assistência de direcção MANUEL HENRIQUES

Apoio Fundação Calouste Gulbenkian, Allianz Falcão Marques e Sonae Sierra
Projecto Financiado pela DGArtes (Direcção-Geral das Artes) / MC (Ministério da Cultura)

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Cabarets na Maia

O Cabartet da Santa, de Reinaldo Maia e Jorge Louraço Figueira, pelo Teatrão de Coimbra e Caravan Cabaret, encenação e dramaturgia de Marta Pazos, realçam o ar festivo e divertido do Festival de Teatro Cómico da Maia.



De destacar da programação do festival, que decorre no Forun Maia até domingo, dia 12 de Outubro, Gadgets, criação e interpretação de JOEL SALOM , quarta, dia 8, espectáculo em parceria de programação com o Festival “O Gesto Orelhudo”, Águeda.

Ponto alto do evento será a apresentação de NOLA RAE de Inglaterra, com Exit Napoleon - Pursued by Rabbits, espectáculo com direcção de JOHN MOWAT, na sexta, dia 10.


terça-feira, 7 de outubro de 2008

O Festival Y

O Festival Y#06 – festival de artes performativas, até 8 de Novembro nas cidades da Covilhã, Fundão, Guarda e Torres Novas, continua o projecto onde a dança, o teatro (nas suas formas mais contemporâneas), a música, a performance e as artes visuais conquistaram um espaço quase inexistente na Região.

Nesta sua sexta edição o Y apresenta Tiago Guedes e Maria Duarte; Joel Salom; Tânia Carvalho; Sérgio Pelágio, Maria João Matos e Nuno Correia; Vera Mantero, Carlos Zíngaro, Vítor Rua E Luís San Payo; Sergi Faustino; Cláudia Dias; Sílvia Real; Maria Belo Costa; e Quarta Parede, que organiza o evento.

O programa completo pode ser consultado em http://www.quartaparede.pt/

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Prémio Infante D. Henrique para o FITEI


O Prémio Infante D. Henrique, na Categoria Instituição, foi atribuído este ano ao Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica.

Este galardão é atribuído, no âmbito da sua intervenção, pela Confraria das Tripas à Moda do Porto, que tem por missão "preservar a alma tripeira e o seu valor, honrando a universalidade do Infante e os Valores da Liberdade, Justiça, Igualdade, Fraternidade e Coerência, que impregnam o incomensurável alcance da sua expansão".

O júri desta IV edição, composto por Hélder Pacheco, que presidiu, Arnaldo Araújo, Beatriz Pacheco Pereira, Hélio Loureiro e Raquel Coelho, atribuiu ainda prémios a Luís Sottomayor, na categoria Gastronomia, aos Albergues Nocturnos do Porto, na categoria Solidariedade, ao escritor Rebordão Navarro, na categoria Literatura e na categoria Arte ao escultor José Rodrigues e ao pintor Júlio Resende.

A cerimónia de entrega dos prémios será no dia 11 de Outubro, Sábado, pelas 20 horas, na sala Porto, do Hotel Porto Palácio.

Este prémio é mais um importante reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo FITEI e vem juntar-se ao Prémio Max, recebido em Espanha em Fevereiro último, ao prémio especial Ollontay e ao Prémio Internacional Federico García Lorca.

domingo, 5 de outubro de 2008

Sören Kierkegaard numa dramatização de Agustina Bessa Luis

Estados Eróticos Imediatos de Sören Kierkegaard, de Agustina Bessa Luis e com encenação de Roberto Merino, é a nova produção da Seiva Trupe, que teve estreia no passado dia 25, no Teatro do Campo Alegre e estará em cena até 31 de Outubro.

Este arranjo para teatro é resultado da leitura habilidosa e grave dos textos de Kierkegaard; o que dá o título à peça “ESTADOS ERÓTICOS IMEDIATOS”, e o “DIÁRIO DE UM SEDUTOR”, além de outras reflexões, pensamentos, memórias e entendimento da sua vida e drama. Por aqui se entende quanto Kierkegaard, foi homem extraordinário, sofrendo do mal de “ter sido um génio numa cidade de província”. As cóleras que ateou, sopradas pela inveja e pela ordem estabelecida, só foram comparáveis ao prazer de as desafiar.

Os amores com Regina Olsen, a admiração turbulenta pelo pai, patriarca terrível adaptado à imagem bíblica, funcionaram como febres em que se descobre a vitalidade e se enfrenta a morte com a vocação maior do homem que é a da mesma morte.Nobre alma, mau cidadão, eficaz no erro e na verdade, esta é uma homenagem a Sören Kierkegaard. O pano de cena lhe seja leve e as tábuas do palco não ranjam com as suas ossadas vestidas de D. João. Talvez não se represente nunca, talvez um dia. O nosso entendimento é perfeito; não vive de projectos de casamento. É, como a música de Mozart, algo de tão imediato que não chega a ser sentimento, mas arte pura.

Esta encenação conta com a participação dos actores: Anabela Nóbrega, Carolina Sousa, Clara Nogueira, Cláudia Abreu, Hugo Sousa, Isabel Nunes, Jorge Loureiro, Juliana Rodrigues, Lizete Pinto, Miguel Rosas, Paulo Calatré, Vânia Mendes e Vera Pitrez

sábado, 4 de outubro de 2008

Brecht na Culturgest

© Rúben Tiago

A Resistível Ascensãode Arturo Ui, de Bertolt Brecht, um espectáculo da Truta, está até Quarta 8 de Outubro, no Pequeno Auditório da Culturgest, em Lisboa.

A Resistível Ascensão de Arturo Ui foi escrita em 1941 por Bertolt Brecht durante o exílio na Finlândia. Tendo como pano de fundo a cidade de Chicago e as guerras entre gangsters, o autor pretendia demonstrar ao mundo como se deu a ascensão de Hitler e do Nazismo, afirmando: “É preciso esmagar os grandes criminosos políticos: e esmagá-los através do ridículo. Pois não são sobretudo grandes criminosos políticos, mas sim autores de grandes crimes políticos, o que é bem diferente.”Numa sociedade do espectáculo baseada mais em mecanismos de manipulação das imagens do que no crescimento pessoal e na construção participada de uma comunidade possível, a retórica substituiu a ética, transformando as práticas sociais em batalhas onde em vez do mérito há lobbies e favorecimentos. Brecht deixa-nos com este texto um valioso instrumento para pensar o mundo, através de uma paródia sobre vilões e homens bons, todos corruptíveis. É isto que nos motiva. É no tom caricatural, risível e por vezes ridículo com que o autor esboça estas personagens que encontramos uma forma de comunicar.

A Truta nasceu em 2003 por iniciativa de um grupo de jovens criadores que desejavam explorar vários discursos e linguagens nas artes do espectáculo, de acordo com os interesses das pessoas que formam cada projecto, e numa constante evolução e adaptação às questões dos dias de hoje. Esta criação teatral é mais uma ocasião para reunir os colaboradores habituais e convidar novos, depois de A Força do Hábito de Thomas Bernhard (2003), Da Mão para a Boca de Paul Auster (2005) e Da Felicidade (2006).


Título original Der aufhaltsame Aufstieg des Arturo Ui
Tradução José Maria Vieira Mendes
Direcção Joaquim Horta
Produção Henrique Figueiredo, Patrícia Costa
Cenografia e figurinos Marta Carreiras
Desenho de luz Daniel Worm D’Assunção
Interpretação Carlos Alves, Duarte Guimarães, Gonçalo Amorim, Joaquim Horta, Paula Diogo, Pedro Martinez, Raul Oliveira, Rúben Tiago, Sílvia Filipe, Tónan Quito
Co-produção Truta / Culturgest
Apoio Ministério da Cultura / Direcção Geral das Artes

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Marionetas na cidade

Entre 10 e 12 de Outubro, Alcobaça encontra-se com a 11ª edição do seu encontro internacional de marionetas.

Nos últimos 10 anos, o festival “Marionetas na Cidade”, tem tido como objectivo divulgar a arte da marioneta nas suas diversas vertentes, recorrendo em cada edição do festival à apresentação de vários espectáculos de teatro de marionetas, exposições, debates, acções de formação, actuações de rua, mas apostando sempre na produção nacional de teatro de marionetas.
A programação do festival contará com as companhias: Era uma Vez - Teatro de Marionetas, Marionetas da Feira, Alexandre Pring, Marimbondo, Fio d’Azeite, S.A.Marionetas, M.A.O. Marionetas Actores & Objectos.

Nesta edição do Festival, para além dos habituais espectáculos de marionetas, debates e animação de rua, realizar-se-ão três exposições, uma de Fotografia intitulada “Outros Bonecos” de João Costa no edifício Adães Bermudes; no Cine-Teatro de Alcobaça “Marionetas do Projecto Tempestade - Theatre of Glass”; e uma outra de marionetas, “Marionetas de Jorge Cerqueira” na Fundação Cultural “Armazém das Artes” em Alcobaça. Teremos também uma Conferência - “Vidas com Marionetas” - com José Carlos Alegria (Marionetista), José Gil (Marionetista), um elemento da companhia Marimbundo, Alexandre Pring, entre outros convidados.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

XVI Jornadas Mar por Medio

As Jornadas Mar por Medio – Galiza e Portugal pretendem contribuir para a construção de um espaço comum de comunicação e cultura entre Portugal e Espanha. Este ano realizam-se em Ribadeo, entre 17 e 19 de Outubro.

A data limite para a inscrição de profissionais é 3 de Outubro e do público em geral é dia 10 de Outubro.

Mar por Medio quer ser uma ferramenta útil de análise e estudo para saber em que medida a proximidade entre a Galiza e Portugal é realmente possível no campo das indústrias da cultura e da comunicação.

Estas jornadas contam com a participação institucional de Fernando Suárez, Alcaide de Ribadeo, Jorge Barreto Xavier, Director Geral das Artes (Ministério de Cultura de Portugal), Luís Bará, Director Xeral de Creación e Difusión Cultural (Consellaría de Cultura. Xunta de Galicia), Miguel Martín, Xerente da Axencia Galega das Industrias Culturais (AGADIC) e Helena Gil, Directora da Delegação Regional da Cultura do Norte (Portugal).

Nas diversas mesas de debate participam Xesús Iglesias, Director da TVG, Domingos de Andrade, jornalista do Jornal de Notícias, Inês Nadais, jornalista do Público, Carlos Martins, da Consultora Opium, Susana Marques, da Sete Pés, Francisco Macías, das Edicións Positivas, Pedro Cadima, da Audiência Zero, Vítor Belho, da Cantos na Maré, Luis Diamantino da Correntes d'Escrita, Daniel Pires, dos Maus Hábitos, José Bastos, do Teatro Vila-Flor de Guimarães, Vítor Belho, consultor cultural, Carlos Seixas, Director do Festival Músicas do Mundo de Sines, Xosé Grajal, da Axencia Cultural Muxicas e Mariluz Álvarez Lastra, Conselheira de Cultura do Concelho de Ribadeo.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia



A 14ª edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia realiza-se entre 3 e 12 de Outubro de 2008 no Fórum da Maia.

A organização do evento é da CÂMARA MUNICIPAL DA MAIA e a produção e direcção artística do TEATRO ART' IMAGEM.

Grupos portugueses, alemães, espanhois, italianos, belgas e chilenos fazem parte da programação.

Segundo o director do festival "Sinais do tempo e de uma outra forma de ver e fazer teatro são-nos também dados pela origem dos textos e enredos que são levados à cena, alguns deles ainda oriundos dos grandes autores ou novos escritores e dramaturgos (dois famosos textos do nosso Gil Vicente, outro do cineasta Lars Von Trier, do autor espanhol contemporâneo Juan José Milás, do clássico da literatura Bram Stocker, do autor e pintor cabo-verdiano Tchalé Figueira e da dupla de dois novos dramaturgos, o português Jorge Louraço Figueira e do brasileiro Reinaldo Maia), mas a maior parte escritos (mesmo quando não há texto) pelos próprios actores e intervenientes do espectáculo que querem dar testemunho do mundo em que vivem, aproximando-se artisticamente do real, para melhor o criticar e compreender."


O espectáculo de abertura, no dia 3 Outubro, sexta-feira, às 21.30h é o espectáculo "Que siga la Fiesta", uma paródia sobre duas personagens muito peculiares. Criação e interpretação de DULCINEA GUERRA e ANNA EGLE para o grupo "TARA ‘N’ TELA", produção ITÁLIA / CHILE.

Outro destaque do primeiro fim-de-semana do festival é "Zic Gag", criação e interpretação de JOSEPH COLLARD, da Bélgica, uma personagem saída dos desenhos animados, com mímicas desmesuradas e atitudes arlequinescas.

"Best Off", criação e interpretação de ELLIOT, também da Bélgica, no domingo, às 21h30, fecha o primeiro fim-de-semana do festival, uma mistura delirante, onde encontramos os melhores sketches de Elliot, não recomendável a “intelectuais” e “meninas” demasiado sensíveis.