segunda-feira, 30 de abril de 2012

Mopa estreia 'Sad Dance Therapy' no Teatro Central, em Sevilha

Em Sevilha, nos dias 19 e 20 de Maio de 2012, Mopa Producciones estreia na Sala B do Teatro Central o seu novo espectáculo "Sad Dance Therapy" um solo de Juan Luis Matilla. A peça é um novo passo no desenvolvimento de Mopa, continuando com o propósito de ultrapassar os limites da dança, integrando música popular interpretada ao vivo, eletrónica e humor.

Uma versão work in progress foi apresentada no Festival Internacional de Dança de Itálica.

domingo, 29 de abril de 2012

HAMLET 2012 - Peça Integrante do 10º Festival de Teatro Cidade do Rio de Janeiro

No dia 1 de Junho de 2012, no Teatro Princesa Isabel (Copacabana), será novamente apresentada a peça HAMLET 2012, agora integrada no 10º Festival de Teatro Cidade do Rio de Janeiro.

Hamlet 2012, de William Shakespeare, com tradução e adaptação de Carolina Floare, tem direcção de Sílvia Carvalho. É uma produção da jovem companhia Trupe Intacta Retina.

sábado, 28 de abril de 2012

Ciclo Enda Walsh no TeCA

O TeCA, no Porto, apresenta o Ciclo Enda Walsh, pelos Artistas Unidos, entre os dias 27 de Abril e 13 de Maio.

Três espetáculos (A Farsa da Rua W; Acamarrados; Penélope), duas leituras encenadas (O Chat; O Novo Dancing Elétrico) e um filme (Fome), outras tantas possibilidades de acesso ao universo grotesco, claustrofóbico, divertido e amargo de Enda Walsh (n. 1967), que Jorge Silva Melo não hesita em considerar “um dos autores maiores deste século”. “Eu sou esta história, mais esta, mais esta”, assim se definiu o dramaturgo irlandês. Os Artistas Unidos, que em boa hora o nacionalizaram em 2005, escolherem seis para contar neste ciclo. Vamos ao teatro ver e ouvir as histórias de Dinny, Blake, Sean, Hayley, Pai, Filha, Burns, Quinn, Dunne, Fitz, Penélope, William, Jack, Eva, Emily, Jim, Laura, Breda, Clara, Ada e Patsy? Amados monstros, tagarelas compulsivos que sobrevivem pelo exercício do verbo e da memória. Um deles dirá, no início de Acamarrados: “E rendo-me às palavras. Deixo-me ir. Vou”. Vamos lá. - in website TNSJ.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Workshop de movimento

A propósito da apresentação do espectáculo “Sunset on Mars” no Teatro da Cerca de SãoBernardo, em Coimbra, a Escola da Noite organiza no dia 28 de Abril de 2012 um workshop de movimento dirigido pelo coreógrafo e bailarino espanhol Germán Jauregui: O workshop irá focar-se no aspecto físico do movimento, na estimulação do centro do corpo, onde encontramos as fontes de energia, e no estudo de diferentes ferramentas e conceitos que nos irão auxiliar a encontrar a precisão e a correcta intenção nos nossos movimentos. O workshop abrangerá também o trabalho em pares - ao trabalharmos com outro corpo, descobrimos o nosso.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

SUB-REPTÍCIO (corpo clandestino)

De 26 a 29 de Abril o projecto SUB-REPTÍCIO (corpo clandestino) instala-se no sub-palco do São Luiz Teatro Municipal, em Lisboa. Um projecto pensado por Ana Borralho & João Galante, Vera Mantero, Rita Natálio e Joclécio Azevedo. Serão realizadas diversas sessões e no dia 28, às 23h30, haverá também uma apresentação do DEMONSHAKER - Improvisação para 6 baterias, dirigida por Nathan Fuhr.


QUINTA A DOMINGO

DIAS 26 E 27: ÀS 23H30 E ÀS 00H30

DIA 28: ÀS 15h30, 16H30, 17H30, 18H30,

DIA 29: ÀS 21h00, 22H00, 23H00

O Artaud disse: “É preciso dar ao ser humano um corpo sem órgãos, só assim o libertaremos de todos os seus automatismos e o restituiremos à sua verdadeira liberdade. Voltaremos então a ensiná-lo a dançar do avesso e esse avesso será o seu verdadeiro direito”.

A Emma Goldman parece que disse: “Se eu não puder dançar na vossa revolução, então não vou”.

O Espinoza perguntou: “O que pode um corpo?”.

Estas são as palavras de ordem do trabalho colectivo SUB-REPTÍCIO (corpo clandestino), que no São Luiz assinala conjuntamente o Dia da Liberdade e o Dia Mundial da Dança, e que leva os seus criadores-intérpretes a transitar para uma sub-região (o sub-palco) e a expor uma ideia de dança: uma dança do corpo todo e de tudo o que o rodeia, que tudo absorve para existir, que tudo cruza e entrecruza, que não separa o corpo do espírito. Que nos diz respeito a todos e que é tu cá tu lá para todos porque todos temos corpo. E experiências com esse corpo: de espaço, de tempo, de liberdade.

Estas premissas levam à conclusão de que este deve ser um trabalho onde todos possam viver de igual forma a liberdade do seu próprio corpo. Assim, SUB-REPTÍCIO (corpo clandestino) é um convite ao corpo nu, onde usar roupa é opcional para o espectador. Os artistas propõem-se a, e propõem aos espectadores, praticar a nudez e experimentar algo que raramente temos oportunidade de experimentar na nossa sociedade: a nudez sem corar, a nudez sem vergonha, a nudez sem constrangimento. Lançam-nos um desafio: sentirmo-nos literalmente bem na nossa pele, na nossa pele toda, na pele que temos. Querem despir (nem que seja por uma hora) uma sociedade que tudo cobre e tudo cobra. "'Vergonhas'", afirmam, "não são o nosso sexo ou qualquer outra parte do nosso corpo. As verdadeiras vergonhas são: a especulação financeira; a destruição do planeta e das diversas economias nacionais pela ganância global desenfreada; as corporações e as finanças globalizadas governando o mundo, não sujeitas a sufrágio e substituindo-se aos governos democraticamente eleitos; as filosofias de grupos de pensamento económico tipo Bilderberg ou Sociedade Mont Pelerin, verdadeiros predadores mundiais; o pensamento e práticas de Milton Friedman, expoente destes grupos e ídolo do nosso Ministro das Finanças Vítor Gaspar; etc...".

Esta será assim uma dança despida, desformatada, desautorizada, desautorizante, clandestina, estridente e talvez, por isso, possível.

Concepção, Co-criação e Interpretação Ana Borralho & João Galante, Joclécio Azevedo, Rita Natálio, Vera Mantero

Co-criação e Interpretação António Júlio, António Pedro Lopes, Catarina Gonçalves, Cátia Leitão, Elizabete Francisca, Francisco Camacho, Gustavo Ciríaco, Tiago Gandra

Desenho de luz Nuno Meira

Sonoplastia Rui Dâmaso

Assistência a produção Mónica Samões e Isabel Pinto Coelho

Co-produção O Rumo do Fumo / SLTM

O Rumo do Fumo é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal/Secretário de Estado da Cultura/Direcção-Geral das Artes.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Co-produção Centro Dramático de Évora (Cendrev) e A Escola da Noite

A Escola da Noite e o Centro Dramático de Évora (Cendrev) estrearam no Teatro Garcia de Resende, “O Abajur Lilás”, de Plínio Marcos. Escrito num português amplo, o texto é uma poderosa metáfora das diferentes formas de reagir em contextos de opressão.

Dirigido por António Augusto Barros, o espectáculo é a primeira co-produção entre o Centro Dramático de Évora (Cendrev) e A Escola da Noite – Grupo de Teatro de Coimbra, duas companhias com idades e percursos diferenciados, mas que há muito colaboram e mantêm relações de intercâmbio.

Interpretação de Ana Meira, José Russo e Rosário Gonzaga (Cendrev) e Maria João Robalo e Miguel Lança (A Escola da Noite), com cenografia de João Mendes Ribeiro e Luísa Bebiano Correia, figurinos de Ana Rosa Assunção e desenho de luz de António Rebocho.

Évora, Teatro Garcia de Resende
19 a 28 de Abril
quarta a sábado, 21h30; domingo, 16h00

Coimbra, Teatro da Cerca de São Bernardo
16 a 27 de Maio
terça a sábado, 21h30; domingos, 16h00
21 de Junho a 1 de Julho

terça-feira, 24 de abril de 2012

Pelo Prazer de a Voltar a Ver

O palco é um lugar mágico que permite todos os sonhos. Desta vez, não há duelos, nem príncipes, nem oráculos mas sim o teatro das pessoas, das pequenas coisas que temos em comum… e nos tornam únicos.
Um dramaturgo sobe ao palco para nos falar da mulher que desinquietou o seu espírito de jovem sonhador, para nos contar como se tornou quem é. A história que conta não é muito diferente das nossas histórias mas nós queremos ouví-la outra vez – tal como ele deseja voltar a ver essa mulher, mais uma vez.

Marta Dias, que colabora com o Novo Grupo - Teatro Aberto desde 2007, estreia-se na encenação com Pelo Prazer de a Voltar a Ver, de Michel Tremblay.

Esta montagem da peça Pelo Prazer de a Voltar a Ver, tem interpretação dos actores Silvia Filipe e Luís Barros, com estreia marcada para o dia 25 de Abril.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Ruptura – Um Processo Revolucionário

No dia 24 de Abril, pelas 21h30, o Cine-Teatro Constantino Nery acolherá o espectáculo “Ruptura – Um Processo Revolucionário” pela companhia Brasileira Ocamorana, com texto e direção de Márcio Boaro.

Ruptura – Um Processo Revolucionário” é uma peça brasileira sobre o 25 de Abril em Portugal.

O espectáculo constitui a abertura do 'Fazer a festa', festival organizado pelo Teatro Art'Imagem, que este ano será apenas uma invocação.

domingo, 22 de abril de 2012

Morreu Lopes dos Santos

Morreu António Fernando Lopes dos Santos, fundador do FITEI Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica, de que foi durante muitos anos director administrativo e financeiro.

Pertenceu a todos os elencos directivos do festival, desde 1987.

sábado, 21 de abril de 2012

Fechada a programação do Umore Azoka


A XIII UMORE AZOKA - Feria de Artistas Callejeros de Leioa tem a sua programação oficial definida para a edição 2012, que contará com a participação de 45 companhias, das quais 14 são do País Basco, 18 do resto de Espanha e 13 internacionais. No total, serão 47 espetáculos, 20 estreias absolutas, 2 estreias na rua e 6 primeiras apresentações em Eukadi.

A feira de teatro recebeu uma grande quantidade de propostas, o que originou um demorado processo de selecção. Umore Azoka é um dos certames que aposta nas companhias de artes cénicas que experimentam e desenvolvem o seu trabalho criativo no espaço urbano. Decorrerá nos dias 17, 18, 19 e 20 de Maio.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Carlos Ianni, director do CELCIT de Argentina, premiado com o Kusillo de La Paz


Carlos Ianni, director do CELCIT de Argentina foi galardoado com o prémio Kusillo de La Paz ao culminar a oitava edição do Festival Internacional de Teatro de La Paz, Fitaz 2012, na Bolívia. Marcos Malavia, criador e director da Escola Nacional de Teatro de Santa Cruz foi galardoado na categoria Nacional.

Maritza Wilde, directora geral do Fitaz, afirmou que Kusillo de La Paz, na categoria Nacional, foi outorgado a Marcos Malavia pelo seu grande trabalho no desenvolvimento do teatro na Bolívia com a creação da Escola Nacional de Teatro de Santa Cruz, de que é, actualmente, titular. Por outro lado, afirmou que Carlos Ianni, director do CELCIT de Argentina desde 1987, é merecedor da estatueta na categoria Internacional pelo intenso trabalho realizado por esta instituição na difusão do teatro argentino e latino-americano através de distintos meios de comunicação, incluído Internet. El Kusillo de La Paz é um prémio instituído por Fitaz com o objetivo de reconhecer as pessoas ou instituições pela sua destacada trajectória na actividade teatral.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

'O Rapaz da Última Fila' de Juan Mayorga na cena madrilena

Segundo Marcos Ordóñez, de El País ‘El Chico de la Última Fila’ de Juan Mayorga, Prémio Nacional de Teatro em Espanha, agora montado pela companhia madrilena ‘La Fila de al Lado’, é “uma das melhores comédias de Mayorga, muito próxima de Stoppard e John Guare. Uma montagem muito entusiasta […] onde importa destacar e aplaudir a revelação de Samuel Viyuela, um jovem actor com verdade, frescura e grande força expressiva”.

O espectáculo, que esteve recentemente em Vigo, no ALT’VIGO, com assinalável sucesso, é agora apresentado da Sala Cuarta Pared, em Madrid, entre 18 de Abri e 12 de Maio.

Direcção de Víctor Velasco e interpretação de Samuel Viyuela, Miguel Lago Casal, Olaia Pazos, Sergi Marzá, Rodrigo Sáenz de Heredia e Natalia Braceli.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

ARENA | Co-produção Teatro a Quatro e Teatro Bandido

Com encenação e interpretação de Catarina Santos, Cecília Ferreira, Joana Magalhães, Joana Vale e a voz-off de Isabel Carvalho, o Teatro a Quatro, jovem companhia do Porto estreia, em co-produção com o Teatro do Bandido 'Arena' um trabalho colectivo que apresentarão no dinâmico espaço da Fábrica da Rua da Alegria.

18, 19, 20 e 21 de abril às 21:30h
22 de abril às 17:30h e às 21:30h
Fábrica da Rua da Alegria

terça-feira, 17 de abril de 2012

Teatro de rua é destaque em Porto Alegre

O dia 14 amanheceu molhado no 4º Festival de Teatro de Rua de Porto Alegre. Cancelaram todos os espetáculos do dia. Rua é assim. Resta prosear!- Diz Marcelo Bones no seu Twitter.

Mas o festival prossegue. A programação de festival de artes cénicas inclui 56 espetáculos com entrada franca.

A arte tem tomado conta das ruas de Porto Alegre. Os rumos do teatro de rua diante das exigências da dramaturgia, técnicas de interpretação e o atual significado do espaço público serão abordados no 4º Festival de Teatro de Rua da Capital, que começa neste domingo. Até o dia 17 de Abril o público poderá conferir seminários, oficinas, espetáculos, lançamento de livros e outras actividades, sempre com entrada franca.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Texto de Eugene O'Neill no cartaz de Madrid

No ano de 2007 o encenador novaiorquino John Strasberg e o actor José Pedro Carrión montaram com grande êxito 'Cyrano de Bergerac'. Voltam agora a encontrar-se na nova produção do Teatro Español, em Madrid, com 'Una luna para los desdichados', a última obra do dramaturgo Eugene O'Neill (1888-1953).

Esta peça tem também a participação dos intérpretes Mercè Pons, Gorka Lasaosa, Eusebio Poncela e Ricardo Moya. Está em cena no teatro Naves del Español - Matadero até 27 de Maio.

domingo, 15 de abril de 2012

[SEM TÍTULO] CARVÃO SOBRE TELA

[SEM TÍTULO] CARVÃO SOBRE TELA
um espectáculo de Mónica Garnel
um texto de Miguel Castro Caldas
16 a 22 de Abril de 2012
2a-feira a domingo, todos os dias
sessões duplas
1a sessão: 20h 2a sessão: 22h
Casa Conveniente, Cais do Sodré

Mónica aparece e diz que quer casar, para não dizer accionar a casa, para não dizer dar azo à caixa de onde saiu, mas as casas estão agarradas aos bancos, a multidão ocupou as ruas, e à Mónica só resta entrar na floresta, para o que der e vier.

Autoria Miguel Castro Caldas
Encenação, interpretação, espaço cénico Mónica Garnel
Actores convidados (7 noivos para 7 dias) Ricardo Neves-Neves (2a-feira 16), Pedro Gil (3a-feira 17), Tiago Barbosa (4a-feira 18),
Mário Fernandes (5a-feira 19), Bernardo Almeida (6a-feira 20), José Miguel Vitorino (sábado 21), Diogo Bento (domingo 22)
Participação especial Rute Cardoso

sábado, 14 de abril de 2012

Diz-lhes que não falarei nem que me matem

Com texto original e encenação de Marta Freitas, está em cena no TeCA, até ao dia 22 de Abril, 'Diz-lhes que não falarei nem que me matem'.

Na véspera de mais um aniversário da Revolução dos Cravos, o Teatro relembra e repensa a História. Escrito e encenado por Marta Freitas – jovem dramaturga nascida no pós-1974 de quem o TNSJ publicou recentemente uma peça breve no volume Oficina de Escrita Odisseia: Textos Escolhidos –, Diz-lhes que não falarei nem que me matem mergulha de cabeça na dura experiência de encarceramento político de Carlos Costa (n. 1928), resistente antifascista que esteve 15 anos preso e participou, com Álvaro Cunhal, na célebre fuga da fortaleza-prisão de Peniche. Resultado do testemunho pessoal e transmissível de Carlos Costa, bem como da extensa pesquisa realizada por uma autora que cresceu num contexto familiar fortemente marcado pelas experiências de repressão do Estado Novo, Diz-lhes que não falarei nem que me matem não pretende arvorar-se em manifesto político nem em documentário histórico. É apenas – trata-se de um imenso apenas – um espetáculo teatral que visa inquirir o combate por um ideal travado por aquele que está longamente confinado a quatro paredes, bem como sondar a necessidade de novos e prementes combates.

- in website TNSJ

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Texto de de Florencio Sánchez em cena na Argentina

'Los derechos de la salud', de Florencio Sánchez, adaptação de Mariana Díaz e interpretação de Silvina Katz, Eduardo Pavelic, Julieta Bottino, Celeste Monteavaro, Julia Augé e Tian Brass, estreia dia 13 de Abril, no Celcit, em Buenos Aires.
Onde se fala de silencio, de ocultação, da mentira, da saúde e da doença. Da vida e da morte.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Criação de Calixto Bieito no festival de Bogotá

Desaparecer’, o espetáculo criado e dirigido por Calixto Bieito a partir de relatos e poemas de Edgar Allan Poe participou no XIII Festival Iberoamericano de Teatro de Bogotá. ‘Desaparecer’ já tinha sido apresentado na Bienal de Veneza em 2011 e no teatro MC93 Bobigny, em Paris, para além de uma larga digressão por toda a Espanha. É interpretado por Juan Echanove e pela cantora e compositora Maika Makovsky.

O Festival Iberoamericano de Teatro de Bogotá é um dos maiores acontecimentos teatrais do mundo e decorreu naquela cidade colombiana entre 25 de Março e 8 de Abril.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Gráfico dos países representados pelos alunos que participam no projecto 'Sinfonia Erasmus'

ERASMUS SYPHONY - Integrada na programação do FITEI 2012, é uma performance multidisciplinar em 5 andamentos que se realiza no dia 29 de Maio, durante a tarde, com a colaboração da comunidade de estudantes estrangeiros da cidade do Porto.

Através do desenvolvimento de competências nas áreas da performance, do movimento, da manipulação de objectos, da multimédia, da música, do design e da produção, os participantes terão a oportunidade de criar e participar numa sinfonia fisíca e musical prevista para ser apresentada no átrio principal da Estação de S. Bento no Porto, no dia 29 de Maio de 2012.
A escolha da estação de S. Bento prende-se com o facto de ser um local de viagens, de partidas e chegadas e também como bastião da beleza e da grandeza histórica da cidade europeia Porto. A performance estará centrada nesta estação. Ao longo da tarde o público seguirá as idas e vindas de um curioso grupo de visitantes da cidade enquanto chegam, enquanto se encontram, enquanto interagem e partem da estação um pouco mais integrados de quando chegaram.

Ficha Técnica e Artística
Concepção | FITEI
Direcção Artística | Claire Bynion
Assistência à Direcção Artística | Rodrigo Malvar
Manipulação de Objectos | Vasco Gomes
Direcção e Composição Musical | Henrique Fernandes
Músicos | Ana Luísa Veloso
Paulo Maria Rodrigues
Multimédia | António Pires
Figurinos e Adereços | Inês Mariana Moitas
Direcção Técnica | Sérgio Julião
Direcção de Produção | Margarida Serrão
Produção Executiva | Vanessa Freitas
Elenco [30 estudantes Erasmus]

Algumas fotos dos ensaios podem ser vistas em
Facebook Sinfonia Erasmus

terça-feira, 10 de abril de 2012

Encontro com Cláudia Dias | Criações e questões: uma visita, seguida de conversa

Encontro com Cláudia Dias - Criações e questões: uma visita, seguida de conversa, na Sala 6x6 do NEC, no Porto, no próximo dia 14, pelas 18 horas.


Cláudia Dias, nasceu em Lisboa, em 1972. Iniciou a sua formação em dança na Academia Almadense. Continuou os seus estudos como bolseira na Companhia de Dança de Lisboa. Frequentou o Curso de Formação de Intérpretes de Dança Contemporânea, promovido pelo Fórum Dança e o Curso de Formação Profissional em Gestão de Organizações e Projetos Culturais, promovido pela Cultideias. Atualmente, frequenta o Mestrado em Artes Cénicas, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa.
Iniciou o seu trabalho como intérprete no Grupo de Dança de Almada. Integrou o coletivo Ninho de Víboras. Colaborou com a Re.Al tendo sido uma intérprete central na estratégia de criação de João Fiadeiro e no desenvolvimento, sistematização e transmissão da Técnica de Composição em Tempo Real.
Desenvolveu um projeto pedagógico na área da composição coreográfica, em parceria com Márcia Lança, que deu origem à peça Vende-se país solarengo com vista parao mar. Foi intérprete na peça Morro como País, encenada por John Romão.
Criou as peças One Woman Show, Visita Guiada, Das coisas nascem coisas, Vontade de ter vontade ea performance/instalação 23+1.
O seu trabalho como coreógrafa, performer e professora tem sido acolhido por várias estruturas, teatros e festivais nacionais e internacionais.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

"Édipo", pelo Teatro do Bolhão


O ACE Teatro do Bolhão estreia a 12 de Abril Édipo, com encenação de Kuniaki Ida e interpretações de António Capelo, João Paulo Costa, João Cardoso, Pedro Lamares, André Loubet, Beatriz Frutuoso, Catarina Ribeiro Santos, Ismael Calliano, Ivo Luz, Joana Melo, Miguel Lemos, Pedro Roquette, Rita Lagarto e Rita Gigante. A peça vai estar em cena até 6 de Maio.

O japonês Kuniaki Ida regressa ao Teatro do Bolhão para encenar um dos textos fundadores da cultura Ocidental - Édipo, de Sófocles, que Aristóteles considerou "a tragédia perfeita". Para além da extraordinária amplitude de leituras que propõe Sófocles - literária, religiosa, sociológica, antropológica, jurídica e policial (até psicanalítica para alguns), Édipo mostra-nos hoje, nesta época em que se buscam paradigmas ou se aguardam destinos, a importância exemplar dos arquétipos enraizados na nossa memória cultural.

domingo, 8 de abril de 2012

Revista Drama n.º 4 | Dramaturgia Contemporânea


O n.º 4 da Revista DRAMA encontra-se já online em http://drama.argumentistas.org

O Tema deste número é a Dramaturgia Contemporânea, cujo editor convidado foi Jorge Palinhos. Este extenso dossier conta com entrevistas a vários autores importantes dos últimos anos, como Jean-Pierre Sarrazac, Jorge Silva Melo, Juan Mayorga, Tim Crouch e José Maria Vieira Mendes.
Na secção temática conta ainda com textos-panorama de Joaquim Paulo Nogueira (Portugal) e Jorge Louraço Figueira (Brasil) e contributos - testemunhos, análises e perfis - de diferentes autores: Armando Nascimento Rosa, Carlos Costa, Jorge Feliciano, Sandra Pinheiro, Renata Portas, Cláudia Lucas Chéu, Rui Pina Coelho, Cláudia Marisa Oliveira, Ana Mendes e Luís Miguel Gonçalves.

Neste número (Para Além do Tema) é dado particular destaque a dois argumentistas: um elogio a Suso Cecchi D’Amico (argumentista italiana que colaborou com De Sica, Visconti ou Antonioni e que morreu em 2010) e uma entrevista a John Logan (autor de vários guiões e atualmente com dois filmes em cartaz: "Hugo" e "Coriolano"). Termina com as habituais rubricas de Crítica e Livros.

A DRAMA 4 vai ser lançada no próximo dia 14 de Abril, pelas 18h, no Teatro da Politécnica, em Lisboa, em associação com os Artistas Unidos.

sábado, 7 de abril de 2012

Divas da rádio homenageadas em espectáculo teatral no Brasil

Com passagem recente pelo Theatro São Pedro, em Porto Alegre, o espectáculo "Emilinha e Marlene - As Rainhas do Rádio" mantem-se em digressão. A vida das divas, interpretadas por Solange Badin e Vanessa Gerbelli, tem como pano de fundo seis décadas da história do Brasil e a ascensão de um importante e pioneiro veículo de comunicação de massas do século XX - a rádio - e seu maior expoente no Brasil, a lendária Rádio Nacional. O espetáculo conta com uma orquestra composta por seis músicos e nove actores no elenco.

A trajetória de duas divas é remontada através da história de duas irmãs que são rivais e, por ocasião da morte de sua mãe, devem entrar na sua antiga casa e remexer nos objetos do passado, rememorando assim as suas histórias de vida. Uma é fã ardorosa de Emilinha e a outra de Marlene. O texto é de Thereza Falcão e Julio Fischer.

O espectáculo conta com mais de 50 canções interpretadas ao vivo. Interpretação de Solange Badin, Vanessa Gerbelli, Stella Maria Rodrigues, Angela Rebello, Andrea Dantas, Cristiano Gualda, Luiz Nicolau, Ettore Zuim, Mona Vilardo, Lenita Lopez e Cilene Guedes.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

“SOLIDÃO A DOIS – FRAGMENTOS” - Estreia dia 14 de Abril no Viga Espaço Cênico, em São Paulo

Livremente inspirado nas obras de Edward Hopper, Fiódor Dostoievski e Christian Boltanski,
"Solidão a Dois - Fragmentos" é a segunda montagem de uma trilogia iniciada em 2010 com o espectáculo 'Fragmentos Tchekhov'. Reúne varias linguagens, como as artes plásticas, o audiovisual, a dança e a literatura e contempla, como resultado do trabalho de pesquisa, as sugestões e reacções de destacados nomes das artes brasileiras ao trabalho desenvolvido.

Tendo o homem solitário como ponto de partida, a companhia utilizou a obra do artista plástico norte-americano Edward Hopper, retratista da angústia e do vazio humano; as instalações do artista franco-judeu Christian Boltanski, que em sua obra procura enfatizar o anónimo, a memória, a identidade e a perda; e a utilização de trechos da obra do romancista russo Fiódor Dostoievski, que coloca em evidência conflitos existencialistas e interpessoais em obras caracterizadas por cenas febris e dramáticas.

A aproximação com as obras destes artistas e das diferentes linguagens de artes em cena possibilitou ao espectáculo evidenciar o homem contemporâneo, que, apesar da globalização e das inúmeras ferramentas de comunicação, ainda se sente perdido na multidão.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Chévere e a Nasa ganham o Prémio María Casares

Citizen ganhou o Prémio para o melhor espectáculo, melhor encenador (Xesún Ron), melhor actriz (Patricia de Lorenzo), melhor música original (Xacobe Martínez) e melhor actriz secundaria (Mónica García). E a trajetória da própria Sala Nasa (que recentemente encerrou por falta de apoios) foi homenageada com Marisa Soto, numa gala que também galardoou Avelino González com os prémios para o melhor texto (juntamente com Artur Trillo, María Ordoñez e Sechu Sende) e para a melhor adaptação.

Evaristo Calvo, ganhou o prémio para melhor actor pelo segundo ano consecutivo, desta feita por Oeste Solitario, que obteve três prémios. O Teatro Rosalía de Castro, da Corunha, acolheu a cerimónia de atribuição dos Prémios Maria Casares, onde as referências à crise e à gestão do governo galego se sucederam nas declarações de quase todos os premiados, com críticas ao desprezo pelo património, pela cultura e pela língua galega.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Mariana Chaud estreou EN LA HUERTA


O Espacio Callejón, em Buenos Aires, tem em cena EN LA HUERTA, um espectáculo de Mariana CHAUD, nova versão de ‘El horticultor autosuficiente’, baseado no Guia Prático Ilustrado para o Horticultor Autossuficiente, de John Seymour, com interpretação de Moro Anghileri e William Prociuk.
Uma mulher fica só numa casa no meio do campo e decide fazer uma horta biológica. Um jardineiro ajuda-a e acompanha-a; e ao mesmo tempo que a horta, irão cultivando entre eles uma relação muito especial.
A dramaturga e encenadora Mariana Chaud, que é conhecida por apresentar histórias extravagantes, ao abordar esta relação entre um jardineiro e uma socióloga, acaba por, segundo as suas próprias palavras, ser a primeira vez que conta uma história de amor.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Purga, a versão espanhola do texto de Sofi Oksanen, estreará em Maio em Donostia

Está prevista para os dias 19 e 20 de Maio no Teatro Principal de San Sebastian / Donostia a estreia PURGA, a aclamada obra de Sofi Oksanen.

PURGA estreou no Teatro Nacional de Helsínquia em 2007 com extraordinário êxito, o que veio a repetir-se nas representações seguintes. Posteriormente Sofi Oksanen escreve, a partir da obra de teatro original, a novela que se converte num autêntico best seller a nível mundial e recebe numerosos prémios, entre eles o Prémio Europa para a melhor obra de 2010.

Um trabalho de colaboração entre Vaivén e Ilmatar Teatro, com encenação é de José Herrero.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

SCENALISBOA 2012: CENOGRAFIA NO CRUZAMENTO DE CULTURAS

De 9 de Abril a 6 de Maio, o Espaço Chiado acolhe a segunda edição do SCENALISBOA. Depois do sucesso da iniciativa em 2011, o SCENALISBOA 2012 apresenta este ano um cartaz com conferências, workshops, exposições e concertos.

Tendo como eixo o CAFÉ SCENA@CHIADO, espaço aberto e de convívio informal, o público é convidado para um diálogo aberto com personalidades de renome nacional e internacional no universo da criação cenográfica, da arquitectura teatral, iluminação, artes performativas e gestão cultural.

domingo, 1 de abril de 2012

De 3 a 7 de Abril no Teatro Helena Sá e Costa | 100ª criação do Art'Imagem

Madrugada” é uma peça baseada e ficcionada a partir de um dos interrogatórios da PIDE exercido sobre uma das muitas mulheres que nas suas instalações sofreram uma das maiores opressões que existem e continuam a persistir neste suposto mundo moderno: a castração do seu Direito ao “Livre Pensamento”, ou seja, a castração à “Liberdade do Indivíduo”.

Muitas foram as mulheres que por lá passaram e urge ter uma perspectiva do seu sofrimento.

Este espectáculo coloca em cena um interrogatório nas vésperas do 25 de Abril. No entanto a situação é apresentada de forma intemporal, num "Aqui" e "Agora" que continuam a marcar os nossos tempos de forma universal.

As duas personagens digladiam-se, cada um no seu território, num palco despojado de adereços e futilidades, deixando espaço ao interior de cada um e ao ferimento da luz que é corrente vital para ambos, que a qualquer instante determina o rumo e a vida de alguém.

O jogo de presa/predador é constante durante esta hora de espectáculo:

“Interrogador – Este é o meu trabalho, não estou de nenhum lado, livre de grelhas e chavões. Ninguém me espera mas todos me aguardam.
Interrogada – O que faz de predador presa ou presa livre? Eu neste momento sou maior que tu, eu sou a raiz!”

Este espectáculo, uma co-produção do TEatroensaio com a companhia Teatro Art´Imagem, que contabiliza o seu 100º espectáculo, e que com ele comemora o seu 30º aniversário de actividade. Enquadra-se, ainda, no tema anual de trabalho da companhia TEatroensaio em 2012: “Migração, Espaços Físicos e Psicológicos”, contribuindo para a discussão da nossa história recente e memória colectivas.