quinta-feira, 31 de maio de 2012

Morreu Rosa Maria Cano

Rosa María García Cano, fundadora e directora da Feria de Teatro de Castilla y León que se realiza todos os anos no final de Agosto em Ciudad Rodrigo, faleceu em Salamanca. Era também presidente da Cívitas Animación Teatral, associação promotora de inúmeras actividades culturais em toda a região de Ciudad Rodrigo e Salamanca. A consternação é enorme em toda a região e no mundo do teatro ibérico.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Inversa Teatro prepara viagem à Colômbia

Inversa Teatro, companhia galega, foi seleccionada para participar no Festival Santander a Escena de Bucaramanga, na Colômbia, com a peça Kamouraska. Trata-se do segundo convite à companhia; no ano passado não poderam aceitar por falta de financiamento.

Para realizar a verba necessária à deslocação, Inversa Teatro realiza nos dias 31 de Maio e 3 de Junho, no SalaSon, de Cangas, dois espectáculos onde colocarão à venda artigos de merchandising da companhia.

Na Colômbia, aproveitando a deslocação ao festival, apresentarão a peça Kamouraska em Bucaramanga e ainda no Centro de Cooperación e Desarrollo do Goberno Español em Cartagena de Indias.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Sinfonia Erasmus e Soy La Otra

Em destaque na programação para os primeiros dias do Festival está a produção própria do FITEI para esta edição – “Sinfonia Erasmus” (29 de Maio, Terça, 17h00, Estação de São Bento), realizada com a comunidade de estudantes de Erasmus da cidade e dirigida por Claire Binyon, em estreia absoluta.
O segundo dia do Festival traz-nos ainda a peça “Soy la Outra (La Diva)” (29 de Maio, Terça, 22h00, Teatro Helena Sá e Costa) na qual num só acto, a actriz Alba Sarraute, que é também palhaça, música e acrobata, narra os impulsos que levaram a sua personagem a aspirar uma vida de excentricidade.

Antes do fim-de-semana, duas estreias absolutas: "As Intermitências da Morte", de Itaca Teatro e Quinta Parede, com encenação de José Caldas e "O Doente Imaginário" pela companhia portuense Ensemble, numa encenação de Rogério de Carvalho"

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Labaret 3 - A Morte

O Clown Laboratori Porto está a apresentar o seu novo espectáculo "Labaret 3 - A Morte" no foyer da Fábrica da Rua da Alegria, nº 341.

Esta nova aventura estará em cena todo o mês de Maio até Junho, todas as Quintas, Sextas e Sábados.

domingo, 27 de maio de 2012

S.A.Marionetas – digressão internacional 2012

A companhia S.A.Marionetas – Teatro & Bonecos durante o ano de 2012 celebra o 15º aniversário como estrutura profissional de teatro de marionetas e irá realizar uma digressão internacional com as várias produções que tem em cena passando por 3 continentes e 6 países.

A recente abertura da sede nacional da UNIMA Portugal na cidade de Alcobaça é mais um sinal do apoio dado ao teatro de marionetas pelo Município de Alcobaça, que também apoia esta digressão, colocando o nome de Alcobaça mais uma vez no centro do movimento artístico e cultural deste país.

A digressão começa na China, mais concretamente na cidade de Chengdu com a apresentação do espetáculo “TUBIC”, que desta vez terá a participação do tubista Gil Gonçalves. A companhia estará no Festival Internacional de Marionetas de Chengdu que se realiza integrado no 21º Congresso Mundial da UNIMA -União Internacional da Marioneta, dia 30 de Maio no International Intangible Cultural Heritage Park. Estarão presentes 60 companhias que realizarão 180 espetáculos.

Macau. Inglaterra, Cazaquistão e Eslováquia estão também no roteiro desta digressão.

sábado, 26 de maio de 2012

Indian Tempest (Tempestade Indiana) na abertura do FITEI 2012

Inspirado na “Tempestade”, de William Shakespeare, este espectáculo foi criado em três meses de residência artística em Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura. A companhia itinerante saiu da sua sede em França e montou a tenda no Parque Desportivo de Creixomil, onde desenvolveu um trabalho de interacção com a comunidade.

O grupo, que se recusa a ter “estrelas”, aposta na improvisação dos actores sobre o texto como principal método de trabalho. Os próprios explicam: “Quem dirige a peça é a própria peça. O trabalho do actor é dar vida à história e oferece-la ao público”.

A história é contada em inglês, francês, sânscrito e malavalam (língua oficial do Kerala, estado indiano). Dias 28 de Maio (21h30) e 29 de Maio (19h00), no Mosteiro S. Bento da Victória.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

ANATOL - Nova produção TRUTA

O ciclo Anatol (1893), é uma peça composta por sete peças de um acto (episódios), faz uma crítica social, tomando por referência as relações íntimas do homem e da mulher. Anatol é um solteirão solitário, sem família, sem profissão, sem idade, sem ocupação, desiludido e decadente que busca a sua afirmação pessoal no amor e que sacrifica a dignidade da mulher ao procurar impôr as suas leis - mas sai vencido e humilhado. E não podia ser de outro modo. A mulher não é o elemento passivo, um simples objecto de prazer, vítima dos caprichos e da obsessão doentia de Anatol, marcado pelo ciúme; ele próprio acaba por ser a única vítima das suas obsessões - de facto ele foi o usado, sempre que recusou o amor da mulher emancipada. A sexualidade conhece uma nova moral, expressa na igualdade de direitos do homem e da mulher. Anatol é a primeira criação consequente duma nova forma de aprender a realidade, sempre mutável, inconstante, tal como são inconstantes os estímulos que vêm do mundo exterior. “As suas relações para com o mundo não resultam propriamente da reflexão, elas são exclusivamente transmitidas pelos sentidos. Há em Anatol uma capacidade de sentir e experimentar pelos sentidos. A realidade é em primeiro lugar compreendida como uma sequência de estímulos sensoriais e não como o lugar de decisões e de actuações próprias”.

Autor Arthur Schnitzler | Direcção artística de Tónan Quito

Interpretação Joana Bárcia, Miguel Borges, Mónica Garnel, Sérgio Praia e Sofia Marques

PEQUENO AUDITÓRIO DO CENTRO CULTURAL DE BELÉM | de 24 a 27 de Maio


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Extensões e paralelas

Esta edição do FITEI conta com várias extensões de norte a sul do País. Felgueiras, Faro, Viseu e Guarda acolhem a peça “Farfalle”. Em parceria com o Festival Imaginarius, no dia 27 de Maio a peça “Girafes” dos espanhóies Xirriquiteula Teatre será apresentada em Santa Maria da Feira. Integrado no Ciclo São Palco, projecto que conta com a parceria do FITEI, os brasileiros da Companhia São Jorge de Variedades apresentam “Quem não sabe mais quem é, o que é e onde está, precisa se mexer”, a 29 de Maio no Teatrão - Oficina Municipal do Teatro, em Coimbra.

Como tem sido habitual, o FITEI apresenta um conjunto de actividades paralelas em complemento à programação de espectáculos. A 27 de Maio (Domingo), inauguram as exposições “Processo Criativo – Pacífica” (11h00, Fnac Santa Catarina) e “Atrás da Farsa”, de Susana Neves (16h00, Centro Português de Fotografia) [Foto]. Ainda no dia 27 (18h30, Auditório de Miragaia), é apresentado o filme “E não se Pode Exterminá-lo?”, de Solveig Nordlund e Jorge Silva Melo, integrado no ciclo de cinema “O Caso Solveig Nordlund na Cornucópia” que se prolonga para além do Festival. A 31 de Maio (19h30, Teatro Helena Sá e Costa), o autor Lautaro Vilo vai estar presente no FITEI para uma conversa sobre a peça “Um Acto de Comunhão”. As Instalações da UNICEPE acolhem a 31 de Maio (22h00), a palestra “El arte de esquivar la censura y la represión: Teatro y dictaduras del Cono de América del Sur”, orientada pelo chileno Mario Rojas, sobre o impacto da censura e da repressão nas artes cénicas na Argentina, Chile e Uruguai durante as ditaduras militares da segunda metade do século XX. Por último, a 1 de Junho (18h30, Fnac de Santa Catarina) é apresentado o livro “José Caldas – 40 anos de Teatro: Por um Teatro Popular a Partir da Infância”. O livro, apresentado por Alberto Serra, percorre as quatro décadas de carreira de José Caldas.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Prólogo | Dia FITEI em Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura

A 26 de Maio, o FITEI passa um dia na Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura com a apresentação de três espectáculos, duas animações de rua vindas de Espanha e um espectáculo de espírito rebelde e comprometido proposto pela companhia paulista São Jorge de Variedades. O dia começa com os espanhóis Kinoa que vão transformar a rua numa “box” de Fórmula 1 de um qualquer autódromo imaginado. Os Xirriquiteula Teatre, de Espanha, apresentam uma ocupação de rua com “Girafes”. A terminar este Prólogo do FITEI em Guimarães 2012, a companhia São Jorge de Variedades, Brasil, leva ao palco do Espaço Oficina “Quem não sabe mais quem é, o que é e onde está, precisa se mexer”. Nesta proposta, três actores, que agem como cómicos e lúcidos revolucionários, ocupam, primeiro, a rua, chamando os espectadores para o espaço íntimo da apresentação.

Mais informações em

e
http://www.guimaraes2012.pt/index.php?cat=191&item=39832

terça-feira, 22 de maio de 2012

Teatro Corsário volta a Calderón de la Barca



A companhia Teatro Corsario completa em 2012 trinta anos de actividade teatral e comemora o facto levando à cena um texto que consideram essencial. Ao longo da sua trajectória, montaram, com direcção de Fernando Urdiales, uma vintena de obras de autores como Lope de Vega, Tirso de Molina, Shakespeare, Sófocles, entre outros, e um autor especialmente querido: Calderón de la Barca.

Teatro Corsario volta a Calderón com a encenação de EL MÉDICO DE SU HONRA, numa versão de Jesús Peña, que também assina a encenação.

Em 12 de Maio estreou EL MÉDICO DE SU HONRA com grande êxito. Proximamente a companhia apresentará a peça nos festivais de Alcalá de Henares, Olmedo, Almagro, Niebla e Guayaquil (Equador).

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Abriu a Loja FITEI 2012

©Susana_Neves

Em 2012, o FITEI ocupa temporariamente o nº 64 da Rua Cândido dos Reis para instalar a loja do Festival. O espaço, que está aberto de 21 de Maio a 3 de Junho (Domingo a Quarta – das 12h30 às 20h00 e Quinta, Sexta e Sábado – das 12h30 às 24h00), possibilita a compra de bilhetes e a aquisição em exclusivo da assinatura FITEI que por 30 € permite o acesso a 6 espectáculos à escolha.


domingo, 20 de maio de 2012

27 Ossos estreia em Paris

A coreógrafa Tânia Carvalho apresenta-se este domingo em Paris com 27 Ossos, uma estreia mundial nos Rencontres Chóregraphiques Internationales Seine Saint-Denis, a mais importante plataforma de dança francesa. Em Portugal só em Novembro. O futuro da coreógrafa decide-se, cada vez mais, lá fora.

27 Ossos tem estreia mundial em Paris e, depois, apresentar-se-á em Berlim, no Verão. A Portugal só chega em Novembro, ao Teatro Viriato, que é co-produtor e onde a peça esteve em residência nos meses de Abril e Maio (também em Montemor-o-Novo e em Alcanena). Não teria sido possível de outra forma. A estrutura de produção Bomba Suicida, dirigida por Tânia Carvalho, é uma das mais afectadas pelos cortes de 38% nos apoios da direcção-geral das artes. Os artistas deixaram o estúdio que tinham no Bairro Alto, dispensaram elementos da equipa, e, apesar de venderem alguns espectáculos, a balança orçamental não permite acompanhar o salto que representou, em termos de visibilidade, a presença nos festivais internacionais do ano passado.

- a partir de Tiago Bartolomeu Costa, no Público.

sábado, 19 de maio de 2012

São Palco em Coimbra

Coimbra vai receber diversos espectáculos brasileiros na Mostra São Palco, que conta com a parceria do FITEI. Organizada pelo Teatrão, a mostra irá apresentar cinco espectáculos, num programa dedicado em exclusivo ao teatro produzido em São Paulo.

É uma das capitais teatrais de língua portuguesa. São Paulo tem actualmente mais de oitocentas estreias teatrais por ano, entre musicais, comédias, teatro de rua, teatro comunitário e teatro de grupo. Os artistas de teatro criam espectáculos que bebem influências na história e cultura locais, na tradição teatral do país e na produção internacional. Desde o final dos anos noventa que o teatro de grupo, em especial, se afirma diariamente como um dos movimentos mais ricos e multifacetados da criação artística contemporânea de São Paulo, cruzando o que se faz nas outras artes com as mais diversas escolas teatrais e juntando a isto um empenho singular no debate público sobre os destinos do Brasil. Estes grupos têm maneiras muito diferentes de relacionar o teatro com a política, por um lado, e com a vida, por outro, mas é na tentativa de perceber essa relação que as suas obras artísticas se originam. Talvez por virem da América, onde o passado não devastou tudo e o futuro ainda não chegou, tenham a esperança suficiente para se atreverem a relacionar a arte com o dia a dia criando espetáculos realmente novos.

Estes espectáculos têm origem em métodos muito diversos, que vão da improvisação coletiva à adaptação de textos narrativos, da montagem de textos dramáticos à escrita que privilegia a fragmentação e a coralidade. Nestas duas décadas uma mão cheia de autores e encenadores de São Paulo tentou documentar e retratar a cidade, repensar os modos de produção no contexto urbano, actuar no espaço público e em espaços não-convencionais. Estes artistas criaram espetáculos não apenas sobre a cidade mas também para intervir na cidade, tentando impor a arte teatral como experiência do real num mundo em que predominam as narrativas reais e fictícias dos media industriais.

QUEM NÃO SABE MAIS QUEM É, O QUE É E ONDE ESTÁ PRECISA SE MEXER
Prémio Shell 2009
a partir da obra de Heiner Müller
Direcção de Georgette Fadel
Companhia São Jorge de Variedades
OMT
Sala Grande
29 de maio
terça
21h30
M16
Duração: 90min.

MIRE VEJA
Prémio Shell 2003
Prémio APCA 2003
Direcção e dramaturgia de Pedro Pires e Zernesto Pessoa
Companhia do Feijão
OMT
Sala Grande
31 de maio
quinta
21h30
M16
Duração: 65min.

LUIS ANTONIO-GABRIELA
Prémio Shell 2011
Prémio APCA 2011
Prémio CPT 2011
Direcção de Nelson Baskerville
Companhia Mungunzá de Teatro
OMT
Sala Grande
3 de junho
domingo
21h30
M16
Duração: 90min.

HYGIENE
Prémio Qualidade Brasil 2005
Direção de Luiz Fernando Marques
Grupo XIX de Teatro
Largo da Sé Velha
7 de junho
quinta
20h
M14
Duração: 80min.

ÓPERA DOS VIVOS
Direção e Dramaturgia de Sérgio Carvalho
Companhia do Latão
TAGV
8 de junho
sexta
21h30
M16
Duração: 4 horas

sexta-feira, 18 de maio de 2012

15 e 16 de Junho | Ponte de Sor | Nova produção do Teatro da Terra

O Teatro da Terra propõe para o verão de 2012 a sua maior produção da temporada com a peça CHÃO DE ÁGUA de João Monge.

O desafio lançado ao escritor e letrista entrelaça as vivências do povo alentejano no afogamento de territórios ancestrais, com a tragédia de um outro povo: o de Troia e de AS TROIANAS de Eurípides. Este clássico da tragédia grega serve de matriz ao paralelismo entre o desenraizamento provocado pela deslocalização compulsiva das populações dos seus territórios - a pretexto da construção de barragens e de um questionável desenvolvimento económico, o nosso cavalo de Tróia, esquecido do impacto social de tais empreendimentos – e a solidão revoltada das mulheres troianas quando a guerra lhes rouba os seus homens. A abordagem que propomos centra-se no teatro épico, onde as intervenções do coro - em Cante Alentejano com letras originais e interpretado por mulheres - pontuam a narrativa como um transmissor referencial e metafórico, exultando o espectador a desenvolver uma consciência social interventiva, na medida em que os valores que regem o mundo podem e devem ser modificados. O enredo desenvolve-se sem obedecer a um encadeamento linear cronológico das cenas, misturando presente e passado, deixando claro que aquilo é teatro e não a realidade propiciando ao espectador o conforto do distanciamento analítico. Um dos grandes textos da literatura da Antiguidade Clássica, AS TROIANAS, fala-nos da impotência humana, tendo por fundo a incendiada cidade de Tróia. O enredo começa com as mulheres escravizadas esperando para embarcar nos navios que levam os guerreiros gregos de volta para suas casas, depois do massacre generalizado dos troianos. João Monge pega neste dilacerante drama grego e transporta-o para os nossos dias criando uma analogia revitalizante de exaltação da saudade pela voz das alentejanas no seu êxodo forçado.

“ … Eu que fui arrancada à casa como um animal que sorte será a minha?... … As casas ainda respiram, que eu bem vejo As ruas ainda respiram que eu bem vejo O templo ainda respira, que eu bem vejo Os nossos antepassados ainda respiram que eu bem vejo, que eu bem vejo Ou finjo que vejo…ou finjo que vejo Não há luto que cubra tanta dor…” Chão de Água, João Monge

CHÃO DE ÁGUA é uma grande parábola sobre a vida e a morte, uma epopeia dedicada ao povo alentejano, mesclada com referências da vida contemporânea de fácil reconhecimento, numa composição teatral dramaturgicamente expressiva, com o intuito de potenciar uma visão critica abrangente.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Peça teatral conta a história de ADONIRAN BARBOSA

Espetáculo musical, teatral e performático, baseado na vida e obra do grande poeta, músico, compositor e actor ADONIRAN BARBOSA,'Aguenta a mão, João!' está em cartaz até ao dia 01 de Julho de 2012 no Teatro STUDIO 184, de São Paulo.

A história de ADONIRAN BARBOSA, que desde a adolescência conviveu com os acontecimentos, evolução transformação da cidade de São Paulo. E do homem que criou o mito Adoniran Barbosa, João Rubinato. Um artista que sempre lutou para adquirir um lugar ao sol e ser compreendido pelo seu tempo. São casos, anedotas que o Personagem conta sobre sua vida, sua relação com os seus companheiros de “maloca”, a vida passada, presente, futura. O início da carreira como calouro de rádio. As histórias da boemia e das canções - como compôs, quem gravou, o que se sucedeu - numa linguagem simples, directa, humorada, como ele mesmo, numa estética e linguagem que fala directo ao espectador interagindo com ele, tornando-o activo e participativo.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Texto de Alejandro Ricaño na cena de Buenos Aires

RIÑON DE CERDO PARA EL DESCONSUELO, de Alejandro Ricaño, com interpretação de Claudio Martínez Bel e Teresita Galimany, cenário de Fernando Díaz e música de Osvaldo Aguilar, estreia no próximo dia 2 de Junho de 2012, no CELCIT de Buenos Aires.

A encenação é de Carlos Ianni.

'Samuel Beckett se mudó a París en 1929. Cuenta James Knowlson, autor de su biografía más completa ("Condenado a la fama"), que allí se reunió con otro irlandés, protagonista fundamental también de la literatura del siglo XX: James Joyce. El encuentro suscitó una anécdota un tanto curiosa y ridícula: Lucía, la hija de Joyce, se enamoró del discípulo de su padre, Beckett, pero éste la rechazó por ser bizca. Esta anécdota tal vez banal pero que sin duda humaniza a estos dos grandes hombres, es el punto de partida para contar la historia de Gustave y Marie, dos personajes que no logramos saber con claridad si son reales o ficticios, si formaron parte de la Historia o son sólo parte de una ficción y que, según alega su relato, ayudaron a Beckett a escribir una de sus obras más conocidas. El espectáculo rinde varios homenajes: a Beckett, recorriendo fielmente hechos relevantes de su trabajo y de su vida; a su mentor y amigo Joyce, a través de sucesos de su monumental "Ulises"; al amor incondicional, en la figura de Marie y al artista malogrado, al artista anónimo, que da todo de sí por un bien mayor, en la de Gustave. Y sobre todo, es un tributo al amor que, trascendiendo lo personal, se convierte en grande. Un amor que se entrega a la esperanza, ofrendándose al incierto futuro'.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Joclécio Azevedo - artista residente da Circular

O projecto Artista Residente criado pela Circular Festival de Artes Performativas, de Vila do Conde, consiste em explorar uma relação de proximidade e colaboração com um criador. Durante 2012/13 Joclécio Azevedo é o artista convidado.

Este projecto da Circular representa uma oportunidade de repensar possibilidades de parceria entre artistas e estruturas numa perspectiva de maior estabilidade, criando processos de diálogo que possam enriquecer mutuamente práticas de trabalho e criar novos horizontes de colaboração.

Este período de residência, assumido como um trabalho em progresso e sem objectivos demasiado fixos, permite o desenvolvimento de uma relação de cumplicidade que deverá vir a reflectir-se em algumas das interacções práticas e cruzamento de percursos, permitindo também o intercâmbio de olhares sobre o contexto local.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Sinfonia Erasmus

Espaço icónico da cidade, a Estação de Comboios de S. Bento é o cenário ideal para se orquestrar esta “Sinfonia Erasmus”, que aborda o tema da viagem, do confronto com o desconhecido. Os estudantes estrangeiros que escolheram o Porto como cidade de permanência temporária dão corpo a esta proposta que cruza diversas linguagens performativas.

Dividida em cinco andamentos, a peça explora o universo da mobilidade nos dias de hoje, numa Europa sem fronteiras mas heterogénea. Explora a questão: “porque é que saímos de uma zona de conforto para viajar, viver e estudar num país diferente?”; irá perguntar: “o que trazes contigo?”, “do que é que tens saudades?”, “o que é que partilhas?”, usando uma performance física que incorpora técnicas de teatro, coreografia/movimento e manipulação de objectos.

A performance é, então, uma sinfonia de corpos colaborando com a música e com os elementos multimédia que serão desenhados com o material desenvolvido pelo grupo ao longo do processo de trabalho, celebrando a pesquisa e a descoberta.

Concepção de Mário Moutinho / Produção FITEI
Direcção artística: Claire Binyon

Criação colectiva coordenada por: Rodrigo Malvar, Vasco Gomes, Henrique Fernandes, António Pires e Inês Mariana Moitas.

Data e Local de Estreia: 29 de Maio de 2012 / 17h00 / Estação de São Bento / FITEI 2012


domingo, 13 de maio de 2012

O cerco de Leninegrado

“O CERCO DE LENINEGRADO” está em cena de 17 a 27 de Maio no Espaço Fontenova, Setúbal. Criação baseada no olhar, na acção e nas memórias de duas mulheres que vivem encerradas num velho teatro, lutando e nunca se rendendo, contra a sua demolição anunciada. “Teatro” como metáfora para tudo o que se desmorona e que tem o fim anunciado por imposições tecnocratas e economicistas.

Texto: José Sanchis Sinisterra
Encenação, Dramaturgia e Desenho de Luz: José Maria Dias
Interpretação: Graziela Dias e Sara Costa

sábado, 12 de maio de 2012

Pilar Villanueva em Madrid

A SALA TRÍAGULO (Madrid) apresenta o último trabalho da coreógrafa Pilar Villanueva.

El arte es experiencia o no es. Es algo interior (algo que sucede interiormente pero que con-mueve) a alguien que entonces y por eso mismo,
ya no puede ser llamado espectador/espectadora

A coreógrafa Pilar Villanueva estará no palco da sala madrilena com a sua criação Contrastes com a sua companhia LAN1 nos dias 24 e 31 de Maio, um espectáculo de dança, teatro… onde o espectador passa a ser o protagonista.

Contrastes é primeira produção de formato médio da companhia, um espectáculo que através de três peças independentes, mostra la flexibilidade criativa e artística da dança contemporânea para contar historias e transmitir sentimentos.

http://www.teatrotriangulo.com/


sexta-feira, 11 de maio de 2012

FITEI 2012 apresentado em conferência de imprensa

A 35ª edição do FITEI foi apresentada a 10 de Maio de 2012 em conferência de imprensa, numa sessão que contou com a participação de Mário Moutinho, director artístico do Festival, Manuel Laurestim e Teófilo Folhadela, da direcção do FITEI, e de Nuno Carinhas, director artístico do Teatro Nacional São João.

O programa completo está disponível para consulta no SITE do FITEI.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

A Chave Invisível

O Teatro a Quatro está de novo em cena, desta vez com a reposição de A Chave Invisível, do encenador Lee Beagley, em parceria com P.S. Produções Suplementares, Teatro Bandido e ESMAE.

O espetáculo decorre num espaço não convencional e o público circulará entre os actores, pelo que haverá um número reduzido de pessoas no público.

A Chave Invisível, de Lee Beagley estará em cena de 03 a 13 de Maio, às 21:30h, na Casa Mãe da Academia de Música de Vilar do Paraíso, em Vila Nova de Gaia.

Uma viagem através de uma casa assombrada, por muitas personalidades e por inúmeros momentos musicais. A casa tem sido um lar para aqueles que regressam com o ritmo de outros lugares e para aqueles que partiram na procura de uma nova vida. Aqueles que querem cantar uma nova canção. Um homem regressa do Brasil, uma rapariga de mercado torna-se condessa, um padre ama demasiado a música, a sua irmã torna-se exilada e uma Portuguesa volta dos seus estudos musicais em Paris para se tornar Professora na Academia: há muitos segredos trancados na casa… Uma noite alguém força a entrada… os que estão dentro querem sair, os que estão fora não conseguem encontrar a chave certa. O encenador Lee Beagley conduz talentos teatrais emergentes do Porto através de uma viagem incomum, cómica e misteriosa. Uma jornada musical através de memórias, esperanças, lágrimas e sorrisos.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

TRÊS MULHERES, de Sylvia Plath

O Centro Cultural da Malaposta estreou TRÊS MULHERES, de Sylvia Plath, encenação e concepção visual de Raquel Dias.

“I would live a life of conflict, of balancing children, sonnets, love and dirty dishes” Sylvia Plath

Poema dramático sobre a maternidade e a criação artística. A  voz da poetisa é dividida em três para dar vida a três mulheres que a representam em diferentes situações e momentos da sua própria vida. Cada uma das três conta histórias sobre ficar grávida, dar á luz, abortar e voltar á rotina do dia-a-dia. Fala-se de fertilidade mas também de fertilidade estética. No fundo trata-se do parto de si própria e de nós próprias enquanto projecto artístico, com todas as dores, alegrias e contradições inerentes.

Actrizes - Ana Moreira, Margarida Cardeal e Raquel Dias
Tradução - Ana Gabriela Macedo
Exposição Fotográfica - Karina Jeppesen
Luz - Carlos Ramos
Música - José Salgueiro
Figurinos - Manuel Moreira
Co-Produção Malaposta e Voz Humana.  

Em cena até 20 de Maio de 2012.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Conferência de Imprensa

Apresentação da programação

35º FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica

10 de Maio, Quinta-feira, meio-dia

Salão Nobre
Teatro Nacional São João - Porto

Com um cariz multicultural, interventivo e cosmopolita, a 35ª edição do FITEI traz ao Porto de 28 de Maio a 3 de Junho, com um Prólogo em Guimarães no dia 26, algumas das melhores propostas do teatro nacional e internacional.

Arrojado e atento às problemáticas sociais e políticas da actualidade, bem como às intemporais formas de pensar o ser humano, o FITEI sublinha, em 2012, a sua contemporaneidade. As peças chegam de vários sítios do mundo: Espanha, Brasil, França e Itália. O teatro português tem como sempre lugar marcado com várias estreias absolutas.

Numa parceria com Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura, o Festival vai passar um dia fora de portas, a 26 de Maio, Sábado, apresentando três espectáculos na cidade berço.

A abertura deste ano acontece a 28 de Maio, Terça-feira, no Mosteiro de São Bento da Vitória com um espectáculo inspirado na “Tempestade”, de William Shakespeare, que nasceu em três meses de residência artística em Guimarães, Capital Europeia da Cultura. Companhia itinerante, a Footsbarn junta artistas de várias nacionalidades que desejam partilhar as diferentes facetas do que nos faz humanos, como a ambição pelo poder, o arrependimento, a busca do perdão ou o espírito de rebeldia.

O TNSJ, dando continuidade à parceria de vários anos com o Festival, acolhe as peças “As Intermitências da Morte (TeCA, 30 e 31 de Maio), que resulta do encontro entre o encenador e dramaturgo brasileiro José Caldas e o encenador, autor e actor italiano Gianni Bissaca, a partir do livro de José Saramago, “O Doente Imaginário” (TNSJ, 31 de Maio e 1 de Junho), num regresso do Ensemble a Molière, e “Petra, La Mujer Araña y el Puton de la Abeja Maya” (TeCA, 3 de Junho), espectáculo da coreógrafa espanhola Sol Picó.

Em 2012, o FITEI conta com extensões a Felgueiras, Faro, Viseu e Guarda e ainda dois espectáculos fora de portas em Coimbra e Santa Maria da Feira, em parceria com o Teatrão e o Imaginarius. Na programação paralela, o público do FITEI poderá ver cinema, exposições e assistir a lançamentos de livros e debates.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

A 17ª edição do Sementes inicia-se em 18 de Maio

"(...) mais uma vez aqui queremos agradecer a todos aqueles que contra a corrente, acreditam e querem juntar-se a nós e fazer deste projecto que é o “Sementes”, a Arte e as nossas Crianças e Jovens, um projecto que seja uma incubadora do sonho, da imaginação, da criatividade e da inovação", diz Rui Cerveira no programa da 17ª edição do Sementes - Mostra de Artes para Pequeno Público, que se inicia em 18 de Maio e se prolonga até 3 de Junho, espalhado por Almada, Alcochete, Barreiro, Cascais, Crato, Moita, Montemor-o-Novo, Seixal e Sesimbra.

domingo, 6 de maio de 2012

Três obras chilenas em Paris

A fundação chilena Teatro a Mil estabeleceu um acordo com o Théâtre de la Ville, de Paris, para realizar intercâmbios e coproduções. A peça "Villa+Discurso", de Guillermo Calderón, iniciará esta ligação no próximo mês de Outubro.

Não é comum que três obras chilenas integrem a programação de um dos teatros de maior prestígio da cena parisiense, como reconhece a directora da fundação.

O Théâtre de la Ville irá acolher "Villa + Discurso", de Guillermo Calderón; "Sobre la cuerda floja", da companhia Teatro Milagros, e "Tratando de hacer una obra que cambie al mundo", do grupo La Re-Sentida.

Um acordo assinado entre o director da sala parisiense, Emmanuel Demarcy-Mota, e a directora da Fundación Fitam, Carmen Romero, permitiu esta apresentação em França das companhias chilenas.

sábado, 5 de maio de 2012

A Feira de Teatro de Rua de Leioa apoia novas criações

A UMORE AZOKA - Feria de Artistas Callejeros de Leioa, na sua 13ª edição apoia e estimula a criação de novos espectáculos. Assim, neste ano, três companhias tiveram projectos seleccionadas para contar com a co-produção da Feria de Leioa: ATX Teatroa, Malas Compañías Zirko Taldea e Matrioska.

Com o objectivo de estimular a criação artística de diferentes manifestações que utilizem a rua como espaço de apresentação, que sejam inovadores e que utilizem novas formas e novos processos artísticos nas artes cénicas, UMORE AZOKA estabelece esta colaboração com diferentes companhias com quem celebra acordos de colaboração na produção.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Depois de Guimarães, a nova abordagem de Nuno Cardoso à obra de Shakespeare será apresentada no Porto

A Ao Cabo Teatro apresentou Medida por Medida, de William Shakespeare, uma encenação de Nuno Cardoso, no Centro Cultural Vila Flor, no âmbito de Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura, nos dias 28 e 29 de Abril.

A companhia segue agora para o Porto onde apresentará a peça no Teatro Nacional S. João, entre 5 e 13 de Maio.

Escrita em 1604, Medida por Medida marca, segundo Harold Bloom, o adeus à comédia de William Shakespeare, anunciando a escuridão que haveria de se abater sobre as suas tragédias finais. Abismados por uma obra tão obcecada pelo sexo e pela morte, alguns comentadores chamaram-lhe “comédia sombria” e “peça-problema”, tentando assim dar conta da ambiguidade que a rodeia e das coisas escondidas que nos lega. Há algo de simultaneamente podre e jubiloso no reino desta Viena, repleta de personagens transbordantes de desejo, indecisas entre o ser e o parecer, a virtude e o vício, a intriga palaciana e o sentido de Estado. Seria abusivo ver na figura de um Duque que abdica temporariamente do poder, colocando-o nas mãos de um Ângelo exterminador, um sintoma do cansaço das nossas democracias, onde a tentação da pureza e o império da lei cedem o lugar a um verdadeiro programa político? “Estas novas são velhas, e são novas todos os dias”, diz-se a páginas tantas deste clássico que ainda não terminou de dizer tudo aquilo que tem para nos dizer. Mas Medida por Medida é acima de tudo o lugar que nos permite continuar a acompanhar de perto o trabalho do encenador Nuno Cardoso e do tradutor Fernando Villas-Boas, artesãos que atacam o texto e a cena com uma tremenda ambição: tornar clara a sua complexidade. - in web site TNSJ

quinta-feira, 3 de maio de 2012

La Teatral vai deixar de ser publicada

A revista de teatro La Teatral, editada em Sevilha, anuncia para Julho a sua última edição impressa, mantendo no entanto o seu portal informativo.

LaTeatral é, desde Dezembro de 2003, a única revista de teatro editada na Andaluzía, constituindo uma referência da comunicação teatral em toda a Espanha.

Dedicada a todas as actividades culturais, cinema, fotografia, música, artes plásticas, para além das artes cénicas, a revista era publicada mensalmente.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Foram atribuídos os Max 2012

Veraneantes, do Teatro de La Abadía e Kamikaze Producciones S.L., venceram o Prémio Max para o Melhor Espectáculo na XV edição dos prémios, cuja gala se realizou no dia 30 de Abril no Teatro Circo Price de Madrid, com transmissão pela TVE.

Bárbara Lennie, actriz da mesma peça, ganhou o prémio para a melhor actriz principal, enquanto Asier Etxeandia venceu o Max para o melhor actor com a sua interpretação em La avería.

La Machina Teatro, companhia que já esteve no FITEI em 2006, ganhou o prémio para o espectáculo revelação com En alta mar.

Cuando yo era..., de Eva Yerbabuena Ballet Flamenco, venceu o Max para o Melhor espectáculo de dança.

Os Prémios especiais foram: Prémio Max Iberoamericano 2012 para Festival de Teatro Las Translatinas (em 2008 ganhou o FITEI); Prémio Max de Honra para Jualia Gutiérrez Caba, o Premio Max Novas Tendências para o Festival Temporada Alta - Festival de Otoño de Catalunya Girona/Salt; e ainda o Prémio Max da Crítica para o Nuevo Teatro Fronterizo.

A lista completa dos vencedores de 2012 pode ser consultada AQUI

A transmissão da gala pela TVE foi alvo de muitas críticas já que foram censurados os discursos relativos à situação actual das artes e da cultura em Espanha, particularmente de Alfredo Sanzol, Salvador Sunyer e Sanchis Sinisterra, sendo o corte da palavra de Salvador Sunyer classificado como escandaloso, brutal e mal educado.

terça-feira, 1 de maio de 2012

HAMLET de W. Shakespeare - 66ª criação do Teatro da Garagem

Hamlet, tragédia amplificada em registo irónico-sério, representa um Mundo dual: desordem que reivindica ordem, e vice versa, cultura popular (o Carnaval, no jogo verbal, que inverte a ordem do Mundo) e cultura erudita (a palavra jurídica que institucionaliza o Mundo), em reverberações múltiplas, curto-circuitos, descontinuidades.


Há classes sociais, que mutuamente se desafiam, ricos e pobres (e afinal quem são os “ricos” e quem são os “pobres”? É mais sábio o coveiro ou o erudito?), que se seduzem, que se digladiam, que se ofendem, que se amam.


Há acção e pensamento. Vingar, ou não vingar, acreditar, ou não acreditar, ficar mergulhado nessa permanência de si em conflito, porque, no fundo é possível provar uma coisa e o seu contrário (tal é a falácia do pensamento...) ou agir, caindo, num abysmo (porque é o “Y que mantém a boca aberta do abysmo” como disse Pascoais) que levará onde? Céu, Inferno, Nada?


Ei, tu! Aqui e Agora! Quando nos reencontramos? Queres vir ao Teatro? Ver actores e público, face-a-face, em duelo, em trânsito, pelo tempo, pelo espaço, pelo Mundo? Queres vir jogar, como Shakespeare nos ensinou? Queres, mesmo, vir ao Teatro? Queres jogar, seguindo, como não pode deixar de ser (!), os preceitos da “higiene e segurança no trabalho”, um jogo de tudo ou nada? Vê se apareces! Faz por te mereceres. Só se vive uma vez.

Carlos J. Pessoa

ESTREIA - 10 DE MAIO - TEATRO TABORDA