A companhia Kabia, do País Basco apresentou dois espectáculos, incluindo o premiado DIZER CHUVA E QUE CHOVA (Decir lluvia y que llueva). SOLITÁRIO COWBOY (Lonesome Cowboy), pela Companhia Philippe Saire (Suíça), será o espectáculo de encerramento.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
A decorrer o Cena Contemporânea de Brasília
A companhia Kabia, do País Basco apresentou dois espectáculos, incluindo o premiado DIZER CHUVA E QUE CHOVA (Decir lluvia y que llueva). SOLITÁRIO COWBOY (Lonesome Cowboy), pela Companhia Philippe Saire (Suíça), será o espectáculo de encerramento.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
'Rebeldías posibles' voltam à Cuarta Pared
A Sala Cuarta Pared, de Madrid, inicia as comemorações do seu 25º aniversário com a reposição de Rebeldías posibles . Segundo informa a comunicação da sala, os motivos desta nova apresentação da peça são: primeiro, Rebeldías posibles ter estreado em Fevereiro de 2007 integrado na programação do Escena Contemporánea; segundo, o seu êxito ter obrigado a que se mantivesse em cartaz até ao final da temporada; terceiro, porque recebeu as mais elogiosas críticas; quarto porque foi Prémio para a Melhor Proposta de Teatro na 21ª Feria Internacional de Teatro y Danza de Huesca; quinto, porque muitos espectadores e programadores solicitaram a sua reposição.
A partir de 2 de Setembro, Rebeldías posibles, de Luis García-Araus e Javier G. Yagüe, na Cuarta Pared, com interpretação de María Antón, Frantxa Arraiza, José Melchor, Javier Pérez-Acebrón, Asu Rivero e José Sánchez.
domingo, 29 de agosto de 2010
TRAMA - FESTIVAL DE ARTES PERFORMATIVAS | 5ª EDIÇÃO | 14 - 17 OUT 2010
ARTISTAS E PROJECTOS JÁ CONFIRMADOS
PAULO CASTRO“Regina vs. Contemporary Art”
CHRISTINA KUBISCH“Electric Walks”
THOMAS KÖNER“The Futurist Manifesto” e “La Barca”
BEATRIZ ALBUQUERQUE & ALBUQUERQUE MENDES “Love Me Tender”
DIRTY HONKERS
sábado, 28 de agosto de 2010
Prémios de teatro em Valladolid
A Associação"Amigos del Teatro" de Valladolid premiou a actriz Terele Pávez e o actor José María Pou, com os prémios anuais de reconhecimento das melhores actuações em Valladolid durante a temporada teatral.
O prémio para a melhor actuação feminina foi para Terele Pávez, pelo seu desempenho na obra "¡¡¡Mamááá!!!", estreada no pasado dia 19 de Março no Teatro Zorrilla, de Valladolid.
O prémio para a melhor actuação masculina foi atribuido a José María Pou, pelo trabalho em "Los chicos de historia", que no Teatro Calderón "assumiu as funções de traductor, encenador e intérprete".
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Festival in Transitions | Abertura de candidaturas
Requisitos para participar:
- Idade superior a 22 anos e ser residente Europeu;
- Ter profissional e independentemente realizado um ou mais projectos dentro da área das artes do Espectáculo;
- Ser fluente em inglês - escrito e falado;
- Estar preparado e disponível para participar em todos os elementos do FESTIVAL LAB.
30 de Setembro de 2010, data limite de candidatura.
Mais informações em www.theatre-fit.org
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Maria Dulce: a pequena Maria de Noronha foi actriz até ao fim | Artigo no Público de 26.08.2010
Notícia na íntegra em www.publico.pt
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Morreu Maria Dulce
Morreu a actriz Maria Dulce, aos 73 anos. Na televisão integrou o elenco de várias telenovelas e séries televisivas, nomeadamente "Os Andrades". A actriz estava ensaiar a peça “Sabina Freire”, de Manuel Teixeira Gomes, encenada por Celso Cleto, com estreia prevista para 5 de Outubro no auditório Eunice Muñoz, em Oeiras.
Maria Dulce tinha uma carreira de 60 anos, tendo participado em vários filmes, tanto em Portugal como em Espanha, onde obteve grande sucesso.
Com a série televisiva “Os Andrades” obteve também um assinalável êxito e, no ano passado, integrou o elenco da peça "Hedda Gabler", de Henrik Ibsen, com encenação de Celso Cleto, produzida pelo Dramax, com a qual se apresentou em vários palcos nacionais e no Círculo de Bellas Artes, em Madrid.
Maria Dulce estreou-se aos 13 anos, no papel de Maria, no filme "Frei Luís de Sousa", de António Lopes Ribeiro.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Conferência Internacional sobre Artes do Espectáculo e Formação
O evento está aberto a todos os géneros, técnicas e formas: teatro, dança, circo, bem como as novas formas de expressão com recurso ao multimédia.
As inscrições estão abertas até 28 de Agosto de 2010 em http://www.iugte.com/projects/Conference.php
domingo, 22 de agosto de 2010
Silvana Abreu leva 'Sintoma' para S. Paulo
Foi anunciada a estreia em São Paulo do espectáculo “SINTOMA”, com Angela Sassine e encenação de Silvana Abreu.
Será no dia 20 de Agosto, Sexta-feira, às 21h, no Teatro Sérgio Cardoso, Sala Paschoal Carlos Magno, em São Paulo. A temporada vai até 10 de Outubro.
A sonoplastia da peça conta com tangos de Astor Piazzolla e Carlos Gardel. O guarda-roupa é do estilista Fause Haten.
"Uma dama distinta e respeitável aguarda a consulta na sala de espera do analista. Ela está abalada por um desconhecido sintoma e não consegue controlar as mãos. Na tentativa de manter a ordem, fala sobre comportamento e dá uma aula muito divertida sobre etiqueta e boas maneiras, levando a situações inusitadas e trágico-cómicas."
sábado, 21 de agosto de 2010
1ª edição do MIRADA
'O festival lança um olhar para a produção cultural destes países, a fim de reduzir fronteiras, ampliar horizontes e facilitar a comunicação dos mensageiros artísticos onde seja possível compartir a ética da reciprocidade, a força das ideias e fortalecer o diálogo por meio da cultura. Prioriza a troca entre criadores e público no âmbito da diversidade cultural e social dentro e fora do Brasil'.
Entre os dias 04 e 08, acontecerão as apresentações dos espectáculos brasileiros e os encontros com os seus realizadores, além de mesas de debates, cujos temas abordarão questões relevantes acerca da produção ibero-americana.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
'A Gaivota' estreia dia 15 de Setembro
"A Gaivota", de A. Tchekov, uma criação Ao Cabo Teatro, estreia a 15 de Setembro.
Com encenação de Nuno Cardoso, cenografia de Fernando Ribeiro e desenho de luz de José Álvaro Correia, conta com interpretação de Cristina Carvalhal, João Castro, João Pedro Vaz, Jorge Mota, José Eduardo Silva, Lígia Roque, Luís Araújo, Maria do Céu Ribeiro, Micaela Cardoso e Paulo Freixinho.
A estreia foi um fiasco, em São Petersburgo, corria o ano de 1896. Reza a história que Anton Tchékhov abandonou o teatro jurando a si mesmo não voltar a escrever para o palco. No final da temporada, a peça era já um êxito e acabaria por se tornar o emblema do Teatro de Arte de Moscovo de Stanislavski e companhia. Que assim tenha acontecido não deverá surpreender, pois que é a contradição – entre sucesso e fracasso, como entre sonho e realidade ou entre as convenções e as “novas formas” – que atravessa A Gaivota, peça com que o TNSJ abre a temporada 2010/2011. Rodeado pelos seus mais regulares colaboradores, Nuno Cardoso acerca-se deste teatro que fala de si próprio e ama a vida toda, acrescentando à sua galeria de belos vencidos as personagens de Tréplev, Arkádina, Nina e Trigórin – criaturas que persistem em colocar a fasquia da existência muito acima da sua capacidade de impulsão, gente irresistivelmente votada ao fracasso, ou a descobrir a insuficiência de todo o êxito. É o regresso de Nuno Cardoso ao universo do dramaturgo russo, depois de nos ter surpreendido com Platónov, produção do TNSJ considerada pelo jornal Público como o melhor espectáculo teatral de 2008, também merecedora de uma Menção Especial da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro. “Subimos o pano às nove e meia em ponto, quando nasce a lua.”
Uma criação Ao Cabo Teatro, em co-produção com CCVF, Teatro Maria Matos, Teatro Aveirense e TNSJ.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Cursos 2010/2011 no Fórum Dança - Lisboa
De 25 de Outubro de 2010 a 12 de Outubro de 2011
Candidaturas até 10 de Outubro 2010
Entrevistas: 14 e 15 de Outubro de 2010
Este programa aponta para a formação aprofundada no sector das artes do espectáculo, visando o conhecimento das diferentes formas de elaborar projectos e acompanhar as suas fases de concretização. É dirigido aos interessados em desenvolver trabalho como produtores, gestores culturais, programadores.
Mais informações em http://www.forumdanca.pt/producao/curso_gpae_17.htm
Curso de Dança na Comunidade
de 29 de Outubro 2010 a 4 Junho de 2011
Candidaturas até 4 de Outubro 2010
Provas de acesso: 15 ou 16 de Outubro de 2010
Este programa de formação pretende contribuir para que as práticas artísticas estejam presentes na vida de um número cada vez mais alargado de pessoas.
Baseia-se na acessibilidade da experiência artística enquanto um direito e um valor.
Mais informações em http://www.forumdanca.pt/danca/cdc2010.html
Programa de Estudos Avançados em Arte e Cultura Contemporâneas
Primeira edição: abertas as candidaturas
De 25 de Novembro de 2010 a 5 de Agosto de 2011
O PEAACC é uma formação intensiva, de cariz teórico-prático, dirigida a profissionais das diferentes áreas artísticas e culturais. Pretende promover a reflexão sobre as artes e cultura contemporâneas, na sua transversalidade e nos seus modus operandi e vivendi complexos, estabelecendo ligações entre estas e o pensamento contemporâneo, a comunicação, a política, a sociedade, a economia e os financiamentos.
Mais informações em http://www.forumdanca.pt/producao/peaacc2010.html
Workshop de Teatro Interactivo, Teatro- Imagem e Dança por Dora da Cruz no Espaço Reflexo - Sintra
Para mais Info: espacoreflexo@gmail.com
Procuram-se FIGURANTES para Civilization de André Guedes
PROCURAM-SE FIGURANTES
para Civilization, uma acção registada em fotografia
mulheres e homens, idades entre 20-40 anos
2 sessões : 19 e 22 de Agosto, das 13h as 18h
local : Rua da Junqueira, Lisboa
dia 19 (ensaio) o projecto será introduzido aos presentes
a participação não é remunerada
pf contactar previamente :
André Guedes, aguedes@gmail.com
Margarida Mendes, auroreboreal@gmail.com
Pecha Kucha Night Lisbon #9 | candidaturas
Entretanto estamos a receber auto-propostas para a próxima edição da PKN Lisbon até ao dia 10 de Setembro. Quem estiver interessado é favor colocar mãos à obra e enviar-nos para o email pechakucha.lisbon@gmail.com a seguinte informação:
* Nome
* Idade
* Telemovel
* Profissão
* Empresa
* Sinopse da apresentação
* 2 jpgs ilustrativos da apresentação
Mais informações em www.pechakuchalisbon.blogspot.com
Michael Kaiser | Seminário de Gestão Cultural no CCB
Este seminário é leccionado em inglês, de entrada livre e destina-se a todos os profissionais das Artes e da Cultura que exerçam funções de Gestão Cultural, quer integrados em organizações culturais, quer como freelancers.
O seminário abordará importantes temas da gestão cultural e discutirá práticas correntes nos EUA e a forma como as mesmas poderão ser relevantes para as organizações culturais portuguesas.
Da agenda do seminário, que decorrerá entre as 9h00 e as 13h30, constarão os seguintes temas:
- Planeamento Estratégico
- Marketing Programático e Institucional
- Fundraising
- Planeamento Artístico
Inscrição gratuita, até 7 de Setembro, sujeita à lotação da sala.
Mais informações sobre o Seminário e inscrição podem ser obtidas em www.portaldacultura.gov.pt ou através de Allegra Markson, contactável pelo e-mail acmarkson@kennedy-center.org
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Artigo de Opinião de António Pinto Ribeiro | Jornal Público
In Público de 13/08/2010
"O dr. Pacheco Pereira decidiu fazer na revista Sábado um conjunto de comentários sobre a criação artística contemporânea em Portugal. O teor dos comentários indicava essa obsessão que o político tem por controlar tudo o que aparece no espaço público e revelava nos mesmos comentários que o seu mundo de referências culturais para a arte é um mundo decadente.
O dr. Pacheco Pereira, que é o político que mais espaço ocupa na comunicação social, tem um desejo incontido de querer arregimentar o país. O dr. Pacheco Pereira quer arregimentar a relação dos jornalistas com os políticos (lembramo-nos todos do triste episódio quando, enquanto líder da bancada do PSD, quis impor normas de acesso dos jornalistas aos deputados da AR), quer impor quais são os bons e os maus jornais, quer decidir quais as boas e as más notícias. No programa que tem na SIC, supostamente sobre comunicação social, é constrangedor ouvir o elevado número de lugarescomuns que profere sobre jornalismo, sem apresentar qualquer fundamentação teórica, quer dos cânones das ciências da comunicação, quer das teorias mais recentes sobre comunicação em espaço público.
Muito recentemente, o dr. Pacheco Pereira achou que também tinha algo a dizer sobre como arregimentar as artes em Portugal, em particular sobre todas as actividades artísticas que não conhece. E porquê? Porque se considera a si próprio um legislador de poéticas possíveis e autor de expressões que acha que são de um enorme contributo para a vida intelectual portuguesa, como esse exemplo de uma finura invulgar que é a palavra "culturalês", que ele criou para aplicar à linguagem utilizada por artistas. E vai daí, e do lugar da sua decadência cultural, tratar de opinar sobre o discurso das artes performativas em Portugal. Ao comentar como comentou um conjunto de grupos e de espectáculos o dr. Pacheco Pereira demonstrou o desconhecimento que manifesta em tudo o que diz respeito à cultura e à arte contemporâneas.
Pese embora não ver os espectáculos sobre cujos anúncios e o conteúdo se pronuncia, e pese embora, como o afirmou, ver filmes em casa, em DVD, do mesmo modo que alguém pode dizer que viu a Gioconda num calendário, o dr. Pacheco desta vez decidiu investir contra os artistas portugueses, porque não entende como estes possam ser subsidiados pelo Estado e pelos contribuintes, quando ele acha ridícula a linguagem por estes utilizada. O dr. Pacheco Pereira, que parece desconhecer que nos países da União Europeia, no Canadá e nos EUA a maioria das actividades produtivas são subsidiadas das mais diversas formas: da agricultura à investigação científica.
É um defensor dos mercados, desde que estes se comportem conforme ao seu mundo próprio, mas de facto nada sabe do mercado das artes, nem de subsídios como estratégias possíveis de criação na formação, nem de outras formas de investimento na criação de massa crítica. No seu mundo decadente os artistas e as personagens históricas nascem já como génios ou como personagens históricas, não experimentam, não falham, não erram, não persistem. A ignorância do dr. Pacheco Pereira é grande no que diz respeito às artes contemporâneas e à evolução que as suas múltiplas formas têm tomado desde as vanguardas da década de 1970. E por isso estranha que se conceba e realize um espectáculo para cinco pessoas. Há espectáculos para cinco, para um, para dez ou para centenas de espectadores e não é pela quantidade de público que se determina a sua qualidade, nem tão-pouco há uma relação directa entre custo e qualidade.
O dr. Pacheco Pereira deveria saber que a arte exige um pensamento sofisticado e que, a pronunciar-se sobre ela, deveria ter estudado, visto, investigado. Talvez, se tivesse lido alguns textos de Hal Foster, Didier-Huberman, Jacques Rancière, Giorgio Agamben, Penny Phelan, Susan Foster, Homi K. Bhabha, André Lepecki, ou mesmo alguns de autores mais antigos, como algumas páginas de Crítica da Faculdade de Julgar, de Kant, no que diz respeito à autonomia da arte ou Organon de Brecht no que diz respeito aos heróis demasiado humanos, não tivesse proferido tão soberbas opiniões. Afinal, toda avaliação do dr. Pacheco Pereira sobre os artistas que fazem arte contemporânea baseia-se em provas, em argumentação? Não, é apenas a sua opinião. Quero com isto dizer que todos os artistas portugueses são bons e o que fazem é excelente? Não. Há alguns muito pouco interessantes e há obras que muitas vezes nos levam a lamentar o tempo passado a contemplá-las.
Mas o contrário também é verdadeiro e bastante mais frequente: há artistas contemporâneos em Portugal a criar obras fantásticas, que alargam o mundo, que alargam a nossa percepção do mundo e nos transformam. E tal como na investigação em todos os ramos das ciências, na criação artística existem falhas, cometem-se erros e há tempo perdido, mas isso faz parte da natureza da produção contemporânea. Este tipo de artigos, como o do dr. Pacheco Pereira, não é inocente. Antes prepara e condiciona a opinião pública, que já muito facilmente considera como desperdício os subsídios concedidos aos artistas, apresentando-os como portadores de uma linguagem cifrada, inspirando-se e criando sobre coisas materiais do quotidiano e não bélicas, que é o que entusiasma o dr. Pacheco Pereira.
Mais uma vez, um pouco de estudo sobre a história da arte e ele perceberia que os quartos do hotel e o quotidiano de que falava o performer são matéria de trabalho artístico numa história que pode ser encontrada tanto em Bizâncio como nos infortúnios no cinema de Apiachtpong. Este tipo de artigos feitos a partir, de facto, de um lugar decadente, de um lugar sem esperança, são na sua falsa cautela com o erário público de uma enorme perversidade, pois servem de pretexto para retirar os subsídios aos artistas, porque supostamente o que estes produzem fica aquém dos mínimos.
Será que o dr. Pacheco Pereira já se questionou se o que ganha, tal como os seus colegas deputados, e que representa duas vezes e meia mais do salário de um artista português das artes performativas a recibos verdes, pode parecernos excessivo, dado que aquilo que vemos produzir por si e pela grande maioria dos seus colegas nos parece ser absolutamente irrisório? Ao que nos é dado ver de fora da AR através dos jornais e da TV, porque havemos de continuar a subsidiar os senhores deputados que produzem pouco, que têm uma linguagem pobre, maioritariamente desprovidos de qualquer criatividade política? Não, não estamos já a diabolizar os políticosdeputados. Seria de uma leviandade, pese embora que nos daria algum prazer imaginar legislatura, apenas como experiência, o orçamento da da República fosse trocado pelo do Teatro S. Carlos e vice-versa. Um dos problemas dos portugueses é o de muitas vezes não saberem comunicar.
Sim, os artistas portugueses deveriam saber escrever bom português como todos os cidadãos, mas não é isso que se espera deles: espera-se mais, espera-se que sejam capazes de transmitir a singularidade da sua obra, e para isso há especialistas que o fazem e bem mas... custa dinheiro. E portanto são eles que o fazem; mal sim, e às vezes com uma dose de ligeireza que não é correcta, mas que deriva da enorme instabilidade financeira em que vivem na maioria dos casos.
Mas imaginemos que o dr. Pacheco Pereira, nas suas aulas de história política, queria explicar o Lago dos Cisnes aos seus estudantes. Se tem recursos financeiros para isso contrata uma companhia de ballet para que os estudantes possam ver a obra a que se refere. Se não tem tais recursos, será ele próprio a interpretar o papel do Príncipe Sigfried e a ter de executar os vários entrechats, pirouettes, grands jetés à frente dos seus estudantes. Não me parece que a solução fosse mais feliz e mais convincente que a prosa do Miguel Bonneville sobre a sua performance [na foto] e que foi o alvo da grande crítica e indignação do historiador.
Não vivera o dr. Pacheco Pereira no seu mundo decadente e politicamente autocentrado e deveria admitir a sua enorme ignorância em muitas matérias, e em arte em especial, e então talvez começar por estudar, ler e voltar a estudar e depois ver espectáculos, e cinema, e ouvir música numa sala de concertos, e gostar ou desgostar, entusiasmar-se ou angustiar-se, emocionar-se, se ainda for capaz, e admitir a estranheza ou exaltar-se com a beleza que pode emergir no mundo de hoje, e então pronunciar-se. De outro modo tudo não passará de uma visão decadente sobre o mundo, revelando uma obscenidade preconceituosa contra a produção artística contemporânea."
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
O actor face ao objecto
A Tarumba organiza uma formação na área do Teatro de Marionetas: O ACTOR FACE AO OBJECTO, coordenada por Agnès Limbos, da Companhia Gare Centrale (BE), de 20 a 24 de Setembro de 2010. O Projecto Funicular é constiruído porworkshops intensivos dirigidos a profissionais seleccionados em função do seu currículo e experiência. A inscrição é internacional e, devido à selecção, quer dos formadores, quer dos participantes, reúne diversas disciplinas artísticas, permitindo o encontro da marioneta com as outras artes. No final da formação serão organizadas apresentações dos trabalhos realizados.
O teatro de marionetas contemporâneo cruza diversas técnicas de manipulação ou campos artísticos. As técnicas tradicionais de manipulação são reinventadas. O actor-manipulador tem de saber controlar e manipular o seu corpo, a sua voz e, simultaneamente, apropriar-se da diversidade e liberdades estéticas que o teatro de marionetas e formas animadas permite.
O primeiro conjunto de workshops proposto, com dois criadores muito importantes no teatro de marionetas e de objectos contemporâneo, Stephen Mottram e Agnès Limbos, abarca alguns destes aspectos, nomeadamente, a importância do estudo e apreensão do movimento da marioneta e, no campo do teatro de objectos, a relação do actor face aos objectos, um teatro com uma liberdade criativa infinita.
DATA LIMITE DE INSCRIÇÃO: 10 de Setembro de 2010
domingo, 15 de agosto de 2010
Uma comédia na programação teatral de verão em Madrid
RIBALTA PRODUCCIONES tem em cartaz '¡CON LA MUERTE EN LOS TACONES!!' na SALA II do NUEVO TEATRO ALCALÁ, em Madrid. A peça estará em cena até 29 de Agosto.
Assumida como um 'road movie' teatral, esta comédia parte da história de três irmãs que, após receberem a notícia da morte da mãe, empreendem uma viagem cumprindo o seu último desejo.
sábado, 14 de agosto de 2010
Divorciadas, evangélicas e vegetarianas
A comédia desenvolve-se com grande ritmo em três actos e três espaços (estação de metro, cinema e num campo), estando estes três espaços relacionados com a acção dramática que se desenvolve. Gloria, Beatriz e Meche são três mulheres em crise consigo mesmas e com o mundo que as rodeia.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Solos com convicção
As coreógrafas/performers Filipa Francisco, Cláudia Dias, Joana Von Mayer Trindade, Sofia Fitas e Susana Gaspar a convite de Madalena Vitorino vão homenagear cinco pioneiras do movimento feminista português, no âmbito das comemorações da República Portuguesa. “Solos com convicção” serão cinco performances que terão lugar no Jardim da Estrela, em Lisboa.
A primeira será Filipa Francisco que se inspirou na vida de Maria Veleda, no dia 14de Agosto, pelas 19h00. Um solo de palavras e discursos reivindicativos. Frases de Maria Veleda são lançadas através de uma musicalidade da voz, num tom de convicção e luta. Música ao vivo persegue estes discursos de conteúdo político e social. Reivindicações muito actuais afinal conquistadas há muito pouco tempo por mulheres como esta.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Ciudad Rodrigo prepara-se para mais uma festa teatral
Começa no próximo dia 24 de Agosto uma nova edição da Feria de Teatro de Castilla y León, que se realiza anualmente em Ciudad Rodrigo, este ano com maior participação de companhias portuguesas: Teatro de Marionetas do Porto, Teatro do Mar e Companhia de Música Teatral.
A Feria de Ciudad Rodrigo dá, como habituamente, uma particular atenção à infância e juventude, que ocupa quase toda a programação paralela.
Algumas companhias bem conhecidas do público do FITEI estarão nesta mostra apresentando novos trabalhos.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Duas criações de Elena Córdoba no CITEMOR
“Todo lo que se mueve está vivo” é um estudo sobre o aparelho locomotor, centrado nos ombros, braços e mãos.
A anatomia disseca partes do corpo em estruturas de menor dimensão para atingir o conhecimento da natureza do corpo. Assim, esta peça foi construída a partir de um estudo minucioso dos músculos, ossos, e articulações dos braços e dos seus movimentos.
Subdividimos o conhecimento e a sensibilidade dos braços, para chegar assim a um reconhecimento poético das suas acções. Cada uma destas acções está inscrita na sua estrutura.
Se efectivamente existe o que chamamos primeiro movimento, este seria a prova da geração e da corrupção, igualmente, de todos os movimentos. (Aristóteles, “El movimiento de los animales”)
Penso, como Aristóteles, que o movimento supõe uma transformação. Que tudo o que se move está vivo e move-se e desgasta-se para se manter com vida.
Elena Córdoba
Direcção: Elena Córdoba Bailarinas: Camille Hanson, Carme Torrent e Getsemaní de San Marcos
«Expulsadas del paraíso» é uma fábula sobre a aceitação da passagem do tempo contada através do ventre, o primeiro lugar do corpo a corromper-se, o mais fértil e o mais fétido. O nosso corpo, tal como o de Eva expulsa do Paraíso, caiu na consciência do tempo onde não há dois movimentos iguais, onde o ritmo não é eterno e não ordena o pulso da vida, onde cada prazer tem a gravidade do que não se repete, onde devemos usar os orifícios que abrem o nosso corpo ao mundo para continuar a viver, continuar a pulsar e continuar a ter alento.
E agora que as nossas tripas nos pesam como as de Eva quando cruzou as portas do Éden, sentimos que esta queda no tempo não é um mau castigo, ainda que pressuponha que o tempo em que nos movemos e respiramos tenha algum dia que acabar.
Elena Córdoba
Bailarinas: Montse Penela, Camille Hanson e Elena Córdoba Iluminação: Carlos Marquerie Direcção: Elena Córdoba
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Programa alargado de dança em Barcelona
Cesc Gelabert, María Pagés e a companhia de Pina Bausch são alguns dos artistas e companhias que participarão no Dansalona. Trata-se de um amplo programa a que se ligaram treze teatros de Barcelona – Almeria Teatre, Antic Teatre, Gran Teatre del Liceu, Villarroel, Mercat de les Flors, Poble Espanyol, Sala Beckett, SAT, Tantarantana Teatre, Teatre Goya, Teatre Lliure, Teatre Goya, Teatre Romea e Cloenda Dansalona – com a intenção de impulsionar este género durante os meses de Agosto e Setembro na capital da Catalunha. Para além das companhias estrangeiras, participarão também catalãs e espanholas. O evento inicia-se em 21 de Agosto e prolonga-se até 26 de Setembro.
Pode ser AQUI consultado o programa em PDF.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Gabriel Villela encena texto de Alber Camus
O espectáculo conta com Thiago Lacerda no papel do imperador romano Gaius César Germanicus, o Calígula, que reinou entre os anos 37 e 41, ficando conhecido pela sua natureza extravagante e, por vezes, cruel. O imperador apaixona-se por sua irmã, Drusilla, e acaba perdendo a cabeça quando ela morre. A intenção de Albert Camus ao retratar um imperador louco era fazer uma alegoria do líder nazista Adolf Hitler.
Neste sentido, a peça aborda questões da felicidade, da liberdade e do poder. Trata-se de uma reflexão sobre o homem e aqueles que podem ser seus extremos, como a loucura, o absurdo, a tristeza, o desencanto e a ferocidade.
Texto de Albert Camus, com tradução de Dib Carneiro Neto e interpretação de Thiago Lacerda, Magali Biff, Cláudio Fontana, César Augusto, Rodrigo Fregnan, Pedro Henrique Moutinho e Ando Camargo. A encenação é de Gabriel Villela.
domingo, 8 de agosto de 2010
Nova Criação 2010 de Francisco Camacho estreia no CITEMOR
Através da articulação entre os figurinos e a iluminação, criam-se certas lógicas cromáticas que levam o espectador a questionar-se "e se...?!". A resposta implica decisão e opção, a partir das quais se colocam as questões éticas.
Direcção artística de Francisco Camacho, filme de Bruno de Almeida Criação e interpretação de Mariana Tengner Barros, Rafael Alvarez, Tiago Cadete e Francisco Camacho
sábado, 7 de agosto de 2010
Resposta da Plataforma das Artes a José Pacheco Pereira
Se não, vejamos. Com menos trabalho e utilizando a mesma tecnologia, poderia (deveria) JPP ter visitado os sites da Direcção-Geral das Artes (DGA) e do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA). Lá encontraria toda a legislação e regulamentação dos concursos públicos para atribuição de apoios financeiros à criação/produção artística contemporânea de iniciativa não governamental. Aí verificaria como estão definidos os objectivos, os critérios de avaliação dos projectos e programas e respectiva ponderação, a composição das Comissões de Avaliação/Júris especializados. Encontraria ainda, para cada acto concursal, a avaliação quantitativa e qualitativa dos projectos, a decisão final com lista ordenada de todos os projectos seleccionados para apoio e respectivos montantes. No caso concreto da DGA, ficaria a saber que os apoios financeiros (que cobrem apenas, em média, 50% do orçamento total de cada projecto ou programa) se destinam à produção e programação nas áreas de teatro, dança, música, artes plásticas, fotografia, design, arquitectura, artes digitais e cruzamentos disciplinares em todo o território nacional, bem como da existência e funcionamento das Comissões de Acompanhamento regionais da execução dos projectos, a obrigatoriedade de apresentação de relatórios de actividades e contas intermédios no caso dos apoios plurianuais. Poucos sectores do investimento público serão tão transparentes, publicitados, avaliados à partida e durante a sua execução.
Não é por acaso que na nossa Constituição, no capítulo dedicado aos Direitos e Deveres Culturais, surgem a par Educação, Cultura e Ciência; a função do Estado nestas áreas é equivalente; todas são áreas do conhecimento, motor do desenvolvimento socioeconómico. E na Constituição o foco dos direitos dos cidadãos está tanto na fruição como na criação/promoção.
No site da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), a congénere da DGA e do ICA no Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, encontraria JPP informações equivalentes, o mesmo espírito de concurso público, transparência e publicitação, avaliação e acompanhamento especializados.
Há no entanto uma gritante diferença na evolução do investimento público nestas duas áreas. Se em 2004 o orçamento da FCT era cerca do quádruplo do orçamento conjunto de DGA e ICA actualmente o investimento na criação artística mantém-se e essa relação é de onze para um. Evolução correcta do orçamento para a ciência e tecnologia; errada para a criação artística.
Menciona JPP um critério de avaliação que será, supostamente, “abominado” pelos profissionais das artes: o número de espectadores da arte. Ora sabe JPP que esse é um critério do mercado que é precisamente aquele a que assumidamente não pode sujeitar-se o desenvolvimento das tais áreas – educação, cultura e ciência – sob pena de estagnação, risco de extinção.
Pegando novamente na Ciência e Tecnologia, com um sistema de desenvolvimento mais paralelo à Arte. Grosso modo podemos classificar a investigação científica e tecnológica em essencial e aplicada. Enquanto a primeira, sem interesse comercial directo, pouco apreciada pela população que não conhece os seus códigos de leitura, só sobrevive com financiamento público, já a segunda, com aplicação prática na sociedade, tem potencial atracção de investimento privado. No entanto, a investigação aplicada tem de ser permanentemente alimentada pelas novas descobertas da investigação essencial; sem ela pára, deixa de evoluir.
Que seria da investigação essencial sem apoio público? E, em consequência, o que seria da investigação aplicada?
Em paralelo: Que seria da criação artística sem apoio público? E, em consequência, que seria das indústrias criativas, do empreendedorismo, da indústria têxtil – mero exemplo - e tantos outros domínios da economia?
Os artistas e demais profissionais das artes são altamente especializados, formados em instituições superiores públicas e privadas, tal como o são os médicos, os historiadores, os engenheiros… Mas antes de tudo, e tal como todos os outros, são cidadãos. Têm ascendentes e descendentes, têm de cumprir as mesmas leis, comem, bebem, pagam renda, pagam impostos. Não são gente “vulgar” – a utilização deste termo foi por certo um lapsus linguae de JPP -, mas também não são gente comum como gostariam. Apenas gente tendencialmente comum, milhares de cidadãos portugueses que pagam uma segurança social desajustada à cobertura que lhes é assegurada porque não têm quadro contributivo adequado (como JPP terá de saber já que o partido a que pertence, na Assembleia da República a que pertence, viabilizou a passagem para discussão em comissão parlamentar de propostas legislativas para criação deste quadro). Gente tendencialmente comum que todos os dias multiplica o parco investimento público que lhes é entregue contribuindo para que a criação artística contemporânea portuguesa não se extinga.
Não é de (ir)responsáveis “políticos” assim que o nosso país precisa. O que o nosso país precisa é de um sério escrutínio aos “políticos” que tem.
Portugal precisa de políticos que desenhem uma estratégia para o país. Para quando aplicar-se cá o que em todos os países ditos desenvolvidos se aplica há mais de uma dezena de anos? Para quando Portugal perceber que só pode crescer estruturadamente, que só se pode implantar nas plataformas supra-nacionais – UE, CPLP…. – através do investimento na arte e na cultura? Para quando o 1% do O.E. para a Cultura?
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
I Congresso Ibero-americano de Pedagogia Teatral
O I Congresso Ibero-americano de Pedagogia Teatral vai realizar-se na Galiza, nos dias 15 e 16 de Setembro, com a participação do ESTC de Lisboa, ESMAE do Porto, RESAD de Madrid, Instituto do Teatro de Barcelona, ESAD de Múrcia, ESAD da Galiza. Do outro lado do Atlântico participarão a Universidade de São Paulo, o Instituto Superior de Arte de La Habana, o IUNA de Buenos Aires, a Universidade do Chile e ENAT do México. O congresso terá como tema central "Modelos e processos da educação teatral"
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Feira do Livro Teatral em Buenos Aires
Este evento, precursor na América Latina na sua especialidade, é realizado através do sector de Extensão Cultural do Teatro Nacional, e é organizada desde o ano de 2003.
É considerado um acontecimento maior da Cultura Argentina, tem crescido anualmente – esta é a VII edição - e é muito visitada por profissionais das artes cénicas, estudantes, investigadores, entidades públicas e privadas, e público em geral.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Novo curso de Sivana Abreu
O curso "O Actor-Performer - Dramaturgia do Desejo" realiza-se na Carla Lazazzera Academia de Dança – São Paulo / SP.
Silvana Abreu trabalha o processo criativo do actor a partir de uma abordagem corporal e autoral, para identificar e potencializar o que cada actor tem de mais expressivo e único. O objetivo é que o performer esteja tão comprometido com a criação (com corpo-voz-pensamento-emoção-intuição) que a cena seja necessariamente intensa, autêntica, prazerosa, alegre e vibrante.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Suite em Madrid
Segundo as Produções Off, esta peça é agora montada dada "a experiência, o amor ao teatro, o desejo de compartilhar com o público este texto onde se propõe uma reflexão sobre nós mesmos. Um olhar poético, uma crítica sobre os espaços que nos constroem e nos confinam; a família, as nossas relações, mas também as carências que geram, as nossas ânsias, sonhos, amores perdidos, frustrações. Todos estes elementos valorizam esta nova produção que nos entusiasma num novo empenho teatral de grande valor literário, estético, crítico, mas também ético e social."
A encenação de "Suite" é de Luis Maluenda, que contará com as interpretações de Pepa Sarsa, Abel Vitón, Jorge del Río e Clara Macías
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Duplo prémio para Su-seso Taladro
O espectáculo Su-seso Taladro, do Teatro Gestual do Chile, que obteve assinalável êxito no FITEI 2010 nas suas intervenções nas ruas do Porto, acaba de obter o prémio do juri e o prémio do Público na edição deste ano do Festival Mira Miro de Gent.
A companhia chilena intervém no espaço público de uma forma muito pouco convencional, que vai do bizarro ao absolutamente provocador. Através de uma representação marcada pela caricatura, aborda os infortúnios e os obstáculos presentes na vida labiríntica das cidades. Teatro satírico, por vezes até cruel, mas sempre com muito humor.
domingo, 1 de agosto de 2010
Voalà na FiraTàrrega
A companhia VOALA PROJECT, que encerrou o FITEI 2009 com o espectáculo de dança aérea ‘Voalà’, é a companhia convidada para o espectáculo de abertura da FiraTàrrega 2010. Será apresentado o espectáculo ‘Muaré’ em estreia absoluta. Roberto Strada e Gastón Iungman dirigem esta nova produção da companhia, que aborda os ambientes dos concertos ao vivo e os acontecimentos estéticos em espaço aberto.