segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
20 de Novembro, de Lars Norén, é levado à cena em Almada
A partir do seu diário íntimo publicado na Net, Lars Norén escreve um monólogo frio e clínico onde denuncia uma sociedade baseada no consumo e no sucesso que transforma certos indivíduos em "falhados". Sozinho no palco, olhos nos olhos com os espectadores, o actor expõe os mecanismos de humilhação que levaram o adolescente à vingança e ao suicídio e interroga a nossa responsabilidade colectiva. Um texto intenso, violento, incómodo, provocador e trágico.
Com tradução de Francis Seleck (a partir da tradução francesa de Katrin Ahlgren) e interpretação de João Pedro Mamede, 20 de Novembro estreia dias 4 e 5 de Março às 21h30, no Auditório Fernando Lopes Graça - Fórum Romeu Correia, em Almada.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Projecto Ruínas acolhe encenação de texto de Antonio Tarantino
As personagens são duas, mais uma terceira que não fala, que talvez se veja ou talvez não, que é, em todos os sentidos, uma projecção. Em redor, o quotidiano tragicamente cómico de dois miseráveis pícaros: a taberna e o estábulo, a mendicidade e o roubo, o ódio, o rancor entre pobres.
O "inexprimível" a que Tarantino quer dar presença e voz é tudo aquilo que, dentro de nós, se agita na sombra: o universo obscuro e miserável da marginalidade e da doença, que a sociedade oculta nos mais escuros recantos da cidade e da consciência.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Criação e encenação de RAFAEL SPREGELBURD no Teatro Lliure
Depois do êxito conseguido com Lúcid há duas temporadas atrás na Sala Beckett, Spregelburd e La Mentidera apresentam agora em catalão uma peça estreada na Schaubühne.
Este espectáculo recebeu o IV Prémio Quim Masó para Projectos de Produção Teatral em 2010.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Marta Carrasco na Semana Cultural de Coimbra
Depois do grande êxito obtido no FITEI 2010, Marta Carrasco volta a Portugal, desta vez a Coimbra, com o espectáculo 'Blanc D’Ombra. Recordant Camille Claudel'.
Criação de Marta Carrasco, que contou na direcção com a colaboração de Oscar Molina e Pedro Serka, “Blanc d’Ombra. Recordant Camille Claudel” tem interpretação de Noemí Padró. Com este trabalho, Marta Carrasco, que tem sido galardoada inúmeras vezes ao longo da sua carreira, ganhou o Prémio Butaca em 1999 e o Prémio da crítica de Los Angeles, em 2004.
Programação no âmbito da XIII Semana Cultural da Universidade de Coimbra.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Prossegue o ciclo de teatro do Porto em Lisboa
24 e 25 de Fevereiro NADA OU O SILÊNCIO DE BECKET
25 e 26 de Fevereiro OS 3 PORQUINHOS
26 e 27 Fevereiro CABARET MOLOTOV
No dia 26, pelas 17 horas, realiza-se a segunda sessão/debate OUTRAS LINGUAGENS OUTROS TEATROS, Evocação de João Paulo Seara Cardoso, com a participação de André Braga, Igor Gandra e Isabel Barros. Moderação de João Carneiro.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Ciudad Rodrigo abre candidaturas para a Feira de Teatro
O evento pretende ser uma montra do teatro ibérico, e não só, com vista à sua programação pelas diversas redes de teatros de Espanha, o que leva até Ciudad Rodrigo cerca de duas centenas de programadores de Espanha e Portugal.
"A Fondo" de Carmen Werner
"A Fondo" é o último trabalho de Provisional Danza estreado no Japão no mês passado. Para a sua criação, a coreógrafa e bailarina Carmen Werner contou com a colaboração da companhia japonesa Transparence Dance. Um trabalho que fala da solidão como "uma ferida aberta/uma pegada no barro/uma lágrima seca". (J.J. Morata)
Interpretação de AlejandroMorata, Carmen Werner, Shintaro Hirahara e Masumi Yanase.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Ciclo Manuel Poppe na Guarda com teatro, livro, tertúlia, oficina e recital
Fevereiro é o mês em que o Teatro Municipal da Guarda promove em colaboração com a Câmara Municipal da Guarda um ciclo dedicado ao escritor, cronista e dramaturgo Manuel Poppe. O Ciclo começa a 21 de Fevereiro com a oficina pedagógica do Serviço Educativo “A menina do Circo” e no dia seguinte com a apresentação do livro do autor, “A Acácia Vermelha”, uma edição do TMG à qual se segue a tertúlia literária Café Desconcerto. No dia 23 de Fevereiro, destaque para a estreia da peça “A Acácia Vermelha”, de Manuel Poppe, uma co-produção do Projéc~ e do Art’imagem que conta com a encenação de Valdemar Santos. A peça ficará em cena até ao dia 26. Segue-se, entre 25 de Fevereiro e 18 de Março, a exposição “Manuel Poppe: os trabalhos e os dias” na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (BMEL). E ainda a 25 de Fevereiro as conferências “Eros e Errâncias na ficção de Manuel Poppe” por Maria de Lurdes Sampaio e “Aproximação do teatro de Manuel Poppe” por Roberto Merino, na Sala Tempo e Poesia da BMEL.
O ciclo fecha no sábado, dia 26, com um recital intitulado “A Guarda na obra de Manuel Poppe” que contará com a participação de Albino Bárbara, Américo Rodrigues, Fátima Freitas, Filipa Teixeira, José Neves e Vasco Queiroz. A selecção de textos e concepção são de Élia Fernandes e a paisagem sonora original interpretada ao vivo é da autoria de Victor Afonso.
Manuel Poppe é escritor, dramaturgo e cronista do Jornal de Notícias. É autor dos livros “Temas de Literatura Viva” (1982); “Crónicas Italianas”, (1984); “Os Amantes Voluntários” (1999); “O Pássaro de Vidro” (1988); “Novas Crónicas Italianas” (1995); “José Régio e a Liberdade Poética” (1996) ; “A Mulher Nua” (1997); “José Régio e a Vocação da Sinceridade” (1999); “Sombras em Telavive” (2001); “Memórias, José Régio e Outros Escritores, Ensaio de Autobiografia” (2001); “José Régio, Felizmente Um Homem de Província” (2002); “A Tragédia de Manuel Laranjeira” (2002), “Um Inverno em Marraquexe” (2004), “A Aranha” (2005); “O Senhor Casimiro e a Santidade do Juramento” (2005), “A Garrafa” (2006), “Boca de Fogo” (2007) e “Os Sobreviventes” (2008).
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Debate sobre o teatro experimental
A 25ª Tertúlia terá como tema "O Teatro Experimental" e realiza-se no dia 24 de Fevereiro (quinta-feira), entre as 21h30 às 23h30, onde a organização conta com a participação de diversos actores, encenadores, directores de companhias e sociólogos.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
A Companhia de Música Teatral no FETEN
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Co-produção internacional do Teatro o bando
Texto de RUI PINA COELHO, JUKKA HEINÄNEN e ARJUNAN MANUELPILLAI. Dramaturgia e Encenação de ALEX EVANS
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
CICLO DE TEATRO DO PORTO? DE ANTÓNIO PEDRO À FÁBRICA DA RUA DA ALEGRIA
Capital Europeia da
Cultura, a multifacetada
realidade das
companhias e projectos
teatrais portuenses é
actualizada num inédito
e subjectivo ciclo.
Dezoito grupos, várias
tendências e linguagens,
um especulativo arco
histórico, algumas
polémicas ausências,
a crise? Seis fins-desemana
de espectáculos
e debates em vários
espaços. E alguns
momentos de luto para
evocar a memória de
figuras referenciais:
Isabel Alves Costa,
Paulo Eduardo
Carvalho e João
Paulo Seara Cardoso.
Com este texto, João Pedro Vaz apresenta o CICLO DE TEATRO DO PORTO? DE ANTÓNIO PEDRO À FÁBRICA DA RUA DA ALEGRIA, que se realiza em Lisboa entre 18 de Fevereiro e 27 de Março, no Teatro São Luís.
No que diz respeito a espectáculos, o ciclo abre nos dias 19 e 20 de Fevereiro, com A Morte De Um Caixeiro Viajante , de Arthur Miller, pelo Tep - Teatro Experimental do Porto. Mas no dia anterior será exibido o documentário Era Preciso Fazer As Coisas, de Margarida Cardoso, às 18h30, no Jardim de Inverno.
O ciclo inclui um conjunto de conversas que convida a um olhar atento sobre o teatro que se faz no norte do país, a realizar aos sábados, sendo a primeira o passado, agora: alguns contributos para história do teatro no Porto (Evocação de Paulo Eduardo Carvalho) com os participantes Constança Carvalho Homem, Mário Moutinho, Rui Pina Coelho. Moderação de Maria Helena Serôdio.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Ester Bellver volta a Madrid com ProtAgonizo
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
RUI CATALÃO | DENTRO DAS PALAVRAS | TEATRO MARIA MATOS
No seu primeiro solo, Rui Catalão é um corpo dentro das palavras, à procura de si próprio.
A palavra inglesa "character" significa personalidade e personagem. Se imaginarmos um solo intitulado My character, estão criadas as condições para uma peça que pode consistir num retrato psicológico na primeira pessoa (quem sou), mas também denunciar o dispositivo fictício (o que represento). Na língua portuguesa, "personalidade" e "personagem", tal como "ser" e "representar", são termos antitéticos. Em Dentro das Palavras, Rui Catalão constrói uma teia de narrativas, uma Casa dos Espelhos onde deixa de ser claro o que é personalidade e personagem, biografia e ficção, privado e público.
Rui Catalão divide o seu tempo entre a escrita e a dança. Foi jornalista e crítico do Público, escreve argumentos de cinema e textos sobre as artes do espectáculo. Colaborou com coreógrafos como João Fiadeiro, Miguel Pereira e Ana Borralho & João Galante e criou várias peças de dança durante a sua estadia na Roménia, onde esteve ligado ao CNDB (Centrul National al Dansului din Bucuresti). Dentro das Palavras representa um balanço de dez anos a trabalhar entre os mundos da escrita e da dança e reflecte sobre o seu progressivo afastamento da linguagem falada como principal meio de expressão a favor da linguagem corporal.
TEATRO MARIA MATOS
QUARTA 2 E QUINTA 3 MARÇO 21H30
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Helen Bertels prepara 'Wir Frauen'
Helen Bertels trabalhou na companhia galega Matarile Teatro nos últimos anos. Inicia agora um novo projecto.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Imagens de uma Ausência: modos de (re)conhecimento do teatro através da imagem
Para além de conferências a cargo de especialistas convidados - Sandra Pietrini (Universitá degli Studi di Trento, Itália) e John Kulvicki (Dartmouth College, Hanover, NH, USA) - o colóquio vai contar com uma sessão de apresentação do projecto OPSIS- Base Iconográfica de Teatro em Portugal. Paralelamente vai também decorrer uma Oficina de Fotografia de Cena dirigida pelo fotógrafo Pedro Soares. Os trabalhos produzidos no âmbito da oficina vão ser apresentados no último dia do colóquio.
O encontro vai decorrer na Sala 5.2. da Faculdade de Letras de Lisboa.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
A Illa das Mulleres Loucas no Auditorio Municipal de Vigo
Baseada na obra homónima de Alfonso Pexegueiro, a Illa das mulleres loucas é um recital dramático onde a linguagem do corpo (encarnada pelas actrizes María Caparrini e Vanesa Sotelo) e a palavra do próprio autor em cena se combinam com a música original que os integrantes de Berrogüetto, Anxo Pintos (sanfona) e Quico Comesaña (harpa) compuserem para a peça e interpretam ao vivo.
Isto, junto com o desenho de luz criado por Baltasar Patiño, resulta numa peça poética de grande plasticidade onde as fronteiras entre o passado, o presente e o futuro se esvaem para revelar um tempo suspenso onde uma mulher trava a sua própria batalha para definir os limites entre compostura e loucura.
Próximos espectáculos de A Illa das Mulleres Loucas:
(Rede Galega de Teatros e Auditórios)
3 de Março ás 20:30 h no Teatro Colón de A Coruña
24 de Março ás 20:30 h no Auditório Gustavo Freire de Lugo
27 de Maio ás 21:00 h no Teatro Principal de Santiago de Compostela
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Ser Tão Teatro navega pelo Velho Chico para contar a história da Flor de Macambira
A ESTREIA É NA PRAÇA DOZE DE ABRIL, NO CENTRO DE PENEDO, ALAGOAS, NO DIA 11 DE FEVEREIRO, ÀS 19H.
Dirigido por Christina Streva, o espetáculo é baseado na obra “O Coronel de Macambira”, de Joaquim Cardozo, publicada em 1963, mas pouco encenada até hoje. A pesquisadora Rosyane Trotta e o Ser Tão Teatro assinam a dramaturgia da montagem. O patrocínio é da Chesf, através do Programa Eletrobras de Cultura 2010.
“Flor de Macambira” é uma festa popular com música, comicidade, cor e teatralidade que conta a história da jovem Catirina, a mais bela flor da Fazenda Macambira, que sucumbe aos vícios e tentações mundanas e, para salvar-se a si e a seu amado, mergulha nas profundezas de sua alma. Tipos do quotidiano brasileiro como o coronel sanguinário, o padre mercantilista, o bicheiro corrupto, e o triunvirato do capitalismo: o economista ilusionista, o banqueiro especulador e o marqueteiro enganador vão sendo apresentados, quadro a quadro, no espetáculo. “Aparentemente simples, as historias populares ocultam poderosas pistas para o entendimento do ser humano”, diz a diretora, atualmente docente e coordenadora de Cultura da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). A montagem é uma leitura contemporânea da dramaturgia da década de 60 e, apesar de não ignorar a dimensão política original da época, actualiza a narrativa personificando o drama na protagonista, que não existia no texto de Cardozo. “O autor de O Coronel de Macambira não poupou liberdade poética para enlaçar literatura erudita, crítica social e festa popular. Nós buscamos entrelaçar sua poesia com o Brasil de nosso tempo e a linguagem cênica que emana do jogo vivo dos atores”, diz Rosyane Trotta.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Falar Verdade a Mentir
Duarte é um jovem peralvilho, mentiroso compulsivo, apaixonado de Amália e esta dele. Amália é filha do Sr. Brás Ferreira, um comerciante rico, do Porto que vem a Lisboa para casar a menina. Mas se Brás Ferreira apanhar o Duarte (mentiroso compulsivo) numa mentira, lá se vai o casamento de Amália com Duarte. Joaquina criada de Amália, esperta e ladina pretende casar com José Félix, ladino e imaginativo criado do General Lemos. Juntos tratarão de tornar verdade, perante Brás Ferreira, as mentiras que Duarte inventa. Nesta comédia em acto único de dezassete cenas, Almeida Garrett põe a ridículo a sociedade burguesa no Portugal do século XIX.
Encenação de Victor Zambujo e interpretação de Álvaro Corte Real, Ana Meira, Jorge Baião, José Russo, Maria Marrafa e Rui Nuno.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Prémios Max, 14ª edição, em Córdova
©Susana_Neves
O Comité Organizador dos Prémios Max, na sua 14ª edição, deu a conhecer a lista dos finalistas para as 23 categorias do prémio.
O Comité Organizador quis destacar "a elevada participação de espectáculos apresentados nesta edição (apesar da crise económica e financeira), a heterogeneidade das propostas e o elevado número de obras que obtiveram nomeações como finalistas".
A Fundación Autor de la SGAE é a entidade fundadora e organizadora dos Premios Max que, para esta edição conta com os patrocínios do Ayuntamiento de Córdoba e do INAEM. A cidade de Córdoba acolherá a cerimónia da XIV edição dos Prémios Max de las Artes Escénicas, no dial 9 de Maio de 2011, no Gran Teatro.
O Comité Organizador tornará público, proximamente, os Prémios Especiais desta edição 2011. Lembramos que o FITEI já ganhou, em 2008, um Prémio Max Especial.
A lista de nomeados inclui Marta Carrasco, pelo seu trabalho ‘Dies Irae - en el Requien de Mozart’, apresentado na edição do ano passado do FITEI.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
A Cacatua Verde
Sala Garrett Teatro Nacional D. Maria II
17 de Fev a 27 de Mar 2011
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Alexandria (fragmentos) de Joclécio Azevedo | Apresentação informal
Esta criação nasceu do convite do CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória e da Biblioteca Central da Faculdade de Letras da Universidade do Porto para a realização de uma intervenção / comunicação, no âmbito da Conferência “Alexandria ad Aegyptum”, realizado na Faculdade de Letras do Porto, em Outubro de 2010. O processo de trabalho continuará a ser desenvolvido durante o ano de 2011, contando com algumas apresentações informais de fragmentos do material produzido. As apresentações finais do trabalho deverão decorrer a partir de Outubro.
Produção: Contentor
Produção executiva: Núcleo de Experimentação Coreográfica
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Oficina de dança contemporânea e pesquisa coreográfica
AULA de dança contemporânea
A aula começa com uma dinâmica lenta e vai aumentando a sua intensidade com o vocabulário de movimento do coreógrafo.
Concentra-se na forma de usar os músculos utilizando menos força e trabalhando com um corpo vazio e leve. LESS is MORE, é o ponto de partida do aquecimento, trazendo ao corpo uma total relaxação dos músculos e da mente, através de uma intensa massagem a pares.
Nir foca o seu trabalho no movimento do corpo como se não tivesse estrutura óssea e na reconstrução do nosso centro a partir do pescoço.
Considero o pescoço como uma parte essencial no corpo, onde consigo detectar se alguém usa demasiada força através dos movimentos. Acho que todo o tipo de corpo tem habilidade para encontrar harmonia no sentido de fluidez, suavidade de movimento, fundindo-se facilmente com movimentos mais energéticos e directos. Nir de Volff
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Ibsen no CCB
Escrita em 1886 e considerada uma das obras-primas do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen, ROSMERSHOLM é apresentada num ambiente cénico contemporâneo, que faz uso das novas tecnologias.
A acção da peça decorre em Rosmersholm, uma velha casa senhorial onde vive Johannes Rosmer, antigo pároco que renunciou ao cargo após o suicídio da mulher. Os seus crescentes ideias liberais tornam-no objeto de suspeição entre a comunidade, que também reprova a sua aproximação a Rebekka, antiga companheira da sua falecida mulher. Enquanto a relação entre estas duas personagens se aprofunda, o seu isolamento face à comunidade aumenta – e pressões morais, políticas e sociais irão ditar o seu destino.
Interpretação de Gonçalo Waddigton, Carla Maciel, Pedro Lacerda, Peter Michael, Flávia Gusmão e João Lagarto.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Patrícia Portela em digressão pela Bélgica
10 e 11 de Fevereiro no Monty, em Antuérpia
16 de Fevereiro no festival ARTEFACT, no STUK em Leuven
26 de Fevereiro no festival PERFORMATIK, no Kaaitheater em Bruxelas.
Acácio Nobre foi um homem de referência do século XIX para quem foi um fardo viver no século XX.Uma máquina de escrever vintage, um teclado wireless e um filme mudo dão um concerto e desenvolvem um diálogo sobre o arquivo de Acácio Nobre, recriando o ambiente 2,5 D de um autor enquanto escreve.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Titzina em Madrid
A morte é o tema de partida para este espectáculo com autoria, direcção e interpretação de Diego Lorca e Pako Merino. Quatro personagens com histórias e desejos diferentes cruzam-se sem terem a consciência do destino comum que as une. São elas um agente funerário, um homem à procura de emprego, o director de um laboratório farmacêutico e um advogado. Nesta tragicomédia cheia de emoções, as personagens enfrentam a morte e encaram-na de diferentes pontos de vista; uma profissão, uma tragédia, um acto irreversível da vida…
“Exitus” é o terceiro trabalho produzido pela companhia Titzina Teatro, uma das peças mais aplaudidas na última edição do FITEI, onde já antes tinham obtido assinalável sucesso com as suas criações anteriores.
Durante a sua temporada em Madrid, será lançado o livro editado pela Artezblai com os textos das três obras criadas por Titzina: "Folie à deux. Sueños de psiquiátrico", "Entrañas" e "Exitus".
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Prémio para Paloma Pedrero
Paloma Pedrero consegue este novo reconhecimento internacional, ao obter o Prémio do Público do Teatro Checo 2010 pela montagem da sua Ana el once de marzo. A peça teve encenação de Jana Janeková e foi estreada no Teatro Nacional de Opava em Janeiro de 2010 na presença da autora.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
O Teatro Bisturi vai estrear Histórias de Família
Uma das estruturas emergentes da cidade do Porto, o Teatro Bisturi, vai estrear Histórias de Família de Biljana Srbljanovic, com direcção de actores de Daniel Pinto.
Com tradução de Maria do Céu Ribeiro e interpretação de Cátia Guedes, Cristovão Carvalheiro, Miguel Lemos e Rita Lagarto, Histórias de Família é uma visão mordaz e critica do nacionalismo sérvio e da sua pesada herança numa negra e irónica comédia trágica.
"Todas as personagens desta peça são crianças. Conforme as necessidades da história, elas envelhecem e rejuvenescem. Às vezes, mudam de sexo. Não há razão para espanto.
Os actores, em compensação, não são crianças. Nesta peça, são os adultos que fazem de crianças, que, por sua vez, fazem de adultos. Também não há razão para espanto. Haverá muitas outras razões para espanto. Os heróis desta peça não são os pobres, nem pelo seu carácter, nem pela sua vida quotidiana. São os cidadãos de um país em ruínas."
Histórias de Família, Estúdio Zero, Rua do Heroísmo, nº 86,Porto, Portugal, a partir de 9 de Fevereiro.