quinta-feira, 31 de março de 2011
"O Fidalgo Aprendiz" no Teatro Nacional
quarta-feira, 30 de março de 2011
Conferências de Cucha Carvalheiro e Eugénia Vasques
Integradas nas Comemorações dos 100 Anos da Universidade de Lisboa e no Primeiro ciclo de palestras "100 Lições", na Segunda-feira, 4 de Abril, entre as 18h00 e as 21h00, realizam-se as conferências de Cucha Carvalheiro 'O MELHOR DOS MUNDOS POSSÍVEIS: DA FILOSOFIA AO TEATRO' e de Eugénia Vasquez 'ENCONTRO MESTR@S NOTÁVEIS'.
Na sala de Conferências, Reitoria da Universidade de Lisboa.
terça-feira, 29 de março de 2011
Morreu Ângelo de Sousa
Em 2007 concebeu para o FITEI uma escultura, de que foram feitas 30 cópias numeradas e assinadas pelo autor. Foram oferecidas às companhias que participaram no XXX FITEI.
Nascido em Maputo (então Lourenço Marques), Moçambique, em 1938, Ângelo César Cardoso de Sousa radicou-se no Porto em 1955, para frequentar a Escola de Belas-Artes, onde se formou em Pintura.
Integrou, nos anos 60, nessa cidade, o grupo “Os Quatro Vintes” (com Armando Alves, Jorge Pinheiro e José Rodrigues). Criou depois uma obra pessoal e única, que viria a marcar a cena artística portuguesa.
segunda-feira, 28 de março de 2011
Azul Longe nas Colinas
domingo, 27 de março de 2011
Mensagem do Dia Mundial do Teatro, por Jessica Atwooki Kaahwa
Este é o momento exacto para uma reflexão sobre o imenso potencial que o Teatro tem para mobilizar as comunidades e criar pontes entre as suas diferenças.
Já, alguma vez, imaginaram que o Teatro pode ser uma ferramenta poderosa para a reconciliação e para a paz mundial?
Enquanto as nações consomem enormes quantidades de dinheiro em missões de paz nas mais diversas áreas de conflitos violentos no mundo, dá-se pouca atenção ao Teatro como alternativa para a mediação e transformação de conflitos. Como podem todos os cidadãos da Terra alcançar a paz universal quando os instrumentos que se deveriam usar para tal são, aparentemente, usados para adquirir poderes externos e repressores?
O Teatro, subtilmente, permeia a alma do Homem dominado pelo medo e desconfiança, alterando a imagem que tem de si mesmo e abrindo um mundo de alternativas para o indivíduo e, por consequência, para a comunidade. Ele pode dar um sentido à realidade de hoje, evitando um futuro incerto.
O Teatro pode intervir de forma simples e directa na política. Ao ser incluído, o Teatro pode conter experiências capazes de transcender conceitos falsos e pré-concebidos.
Além disso, o Teatro é um meio, comprovado, para defender e apresentar ideias que sustentamos colectivamente e que, por elas, teremos de lutar quando são violadas.
Na previsão de um futuro de paz, deveremos começar por usar meios pacíficos na procura de nos compreendermos melhor, de nos respeitarmos e de reconhecer as contribuições de cada ser humano no processo do caminho da paz. O Teatro é uma linguagem universal, através da qual podemos usar mensagens de paz e de reconciliação.
Com o envolvimento activo de todos os participantes, o Teatro pode fazer com que muitas consciências reconstruam os seus pré-conceitos e, desta forma, dê ao indivíduo a oportunidade de renascer para fazer escolhas baseadas no conhecimento e nas realidades redescobertas.
Para que o Teatro prospere entre as outras formas de arte, deveremos dar um passo firme no futuro, incorporando-o na vida quotidiana, através da abordagem de questões prementes de conflito e de paz.
Na procura da transformação social e na reforma das comunidades, o Teatro já se manifesta em zonas devastadas pela guerra, entre comunidades que sofrem com a pobreza ou com a doença crónica.
Existe um número crescente de casos de sucesso onde o Teatro conseguiu mobilizar públicos para promover a consciencialização no apoio às vítimas de traumas pós-guerra.
Faz sentido existirem plataformas culturais, como o Instituto Internacional de Teatro, que visam consolidar a paz e a amizade entre as nações.
Conhecendo o poder que o Teatro tem é, então, uma farsa manter o silêncio em tempos como este e deixar que sejam “guardiães” da paz no nosso mundo os que empunham armas e lançam bombas.
Como podem os instrumentos de alienação serem, ao mesmo tempo instrumentos de paz e reconciliação?
Exorto-vos, neste Dia Mundial do Teatro, a pensar nesta perspectiva e a divulgar o Teatro, como uma ferramenta universal de diálogo, para a transformação social e para a reforma das comunidades.
Enquanto as Nações Unidas gastam somas colossais em missões de paz com o uso de armas por todo o mundo, o Teatro é uma alternativa espontânea e humana, menos dispendiosa e muito mais potente.
Não será a única forma de conseguir a paz, mas o Teatro, certamente, deverá ser utilizado como uma ferramenta eficaz nas missões de paz.
Jessica Atwooki Kaahwa
sexta-feira, 25 de março de 2011
Atribuidos os Prémios de Teatro María Casares 2010
Os Prémios de Teatro María Casares, de periodicidade anual, foram criados pela Associação de Actores e Actrizes da Galiza como estímulo e reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pelos profissionais das artes cénicas galegas.
A obra 'Un cranio furado', de Producións Teatrais Excéntricas, foi um dos grandes vencedores dos XV Prémios María Casares, uma vez que conseguiu quatro galardões, sendo um deles o melhor espectáculo teatral do ano na Galiza.
A peça 'Trogloditas', de Taranxina Teatro, ganhou nas categorias Melhor Maquilhagem e Melhor Vestuário; 'Memorias das memorias dun neno labrego', de Abrapalabra, e 'Limpeza de Sangue', de Espello Cóncavo, venceram na Melhor Adaptação e Melhor Texto Original, respectivamente.
'Life is a paripé', de Obras Públicas, ganhou a Melhor Música Original e Melhor Actriz protagonista (Iolanda Muíños). 'Volpone', de Talía Teatro, ganhou o María Casares para a Melhor Actriz Secundária (Marta Ríos). 'O incerto señor don Hamlet, príncipe de Dinamarca', de Sarabela Teatro, recebeu o galardão correspondente ao Melhor desenho de Luz.
quinta-feira, 24 de março de 2011
TARDE MUNDIAL DO TEATRO | A FÁBRICA DA RUA DA ALEGRIA – OS EMERGENTES DO PORTO?
A 27 de Março, a partir das 15h00, na Tarde Mundial do Teatro, os públicos de Lisboa e do Porto juntam-se numa festa performativa e cheia de surpresas.
Uma antiga fábrica (sita na Rua da Alegria logo abaixo da Escola Superior de Musica e Artes do Espectáculo) tornou-se uma incubadora não oficial de novos projectos teatrais que agora vêm ocupar o Teatro São Luiz numa festa performativa cheia de surpresas – serão estes os emergentes do Porto?
O PÙBLICO VAI AO TEATRO
TEATRO MEIA VOLTA E DEPOIS À ESQUERDA QUANDO EU DISSER
DURAÇÃO APROXIMADA 60 MIN
Um ciclo dedicado à produção teatral do Porto em jeito de retrato de família no teatro da capital. Incontornável na definição dos limites da criação e na contextualização dos movimentos artísticos, o público merece a nossa atenção. E se os artistas do Porto vão à capital, porque não ir também o seu primeiro público – conterrâneo e contextual –, se é de traçar um perfil da criação teatral destas Terras de Aquém-Douro que estamos a falar? Dia 27 de Março de 2011, chega às portas do Teatro São Luiz um autocarro cheio de público do Porto para ver o que pelo Porto se faz e para que o público de Lisboa veja quem pelo Porto vê. Mas será que vê? Se não viu, vai ver. E quem quiser, pode levar farnel.
DEAMBULAÇÃO (de UTÓPOLIS)
DURAÇÃO 20 MIN
Eles chegam vindos de outras rotinas em busca de novas perspectivas para os enquadramentos de sempre.
Esta proposta artística vive da interacção com o público e com o espaço físico que acolhe a intervenção. Apostamos numa linguagem plástica forte e procuramos a nossa inspiração na sinalética e nas mensagens codificadas que revestem o nosso quotidiano. Introduzimos o cómico e o absurdo. Orientamos e Desorientamos as regras de organização que suportam as nossas deslocações de um lado para o outro.
Este acto performativo será o resultado de uma acção de formação sob a orientação da Radar 360, que irá decorrer ao longo do Ciclo de Teatro do Porto. O objectivo desta formação será experimentar as ferramentas essenciais que suportam o trabalho de um intérprete de teatro de rua.
DIMAS E GESTAS - Um espectáculo de café-teatro para crucificados
Dimas, o bom, e Gestas, o mau ladrão, aguardam a chegada de um terceiro elemento que se adivinha que virá pois há uma cruz livre entre as cruzes onde os dois estão crucificados. Enquanto aguardam as personagens vagueiam pelas memórias da sua vida, pelas opções que tomaram e pelas oportunidades que perderam. Quando as personagens se cansam desaparecem, até porque é quase imoral pedir a actores que aguentem 4 horas crucificados. Nesses momentos os dois actores descansam, aproveitando para vaguear pelas memorias da sua vida, pelas opções que tomaram e pelas oportunidades que perderam.
METO A COLHER?!
Esta instalação/performance contínua resulta da pesquisa e aprofundamento do tema da violência doméstica, ao longo dos últimos cinco anos, através de vários projectos com diferentes populações, nomeadamente vítimas e agressores. Numa estrutura em forma de cubo, vários intérpretes alternam entre si e recriam quadros domésticos, retratando as diferentes formas de violência no contexto da esfera privada. Como fundo, uma sonoridade constante e cíclica que sustenta a violência doméstica e a improvisação dos intérpretes. Diz o ditado popular que “Entre marido e mulher, ninguém mete a colher!”. Pegando nesta máxima tão profundamente enraizada no quotidiano dos portugueses, esta proposta transfere o espaço privado para o espaço público, desnudando-se aquilo que muitas vezes preferimos não ver, ouvir ou saber. O público opta se entra, ou não, neste espaço íntimo, para que simbolicamente possa, ou não, “meter a colher”.
SILÊNCIO (de DIZ QUE DIZ)
Em Diz que Diz tomámos um poema e cantámos uma cena. Agora transbordamos essa cena numa atmosfera polifónica a algumas vozes e muitos lençóis.
CEM LAMENTOS
Regra número 1: se aceitar este encontro, terá de estar seguro de que ele o irá mudar para sempre. Regra número 2: quanto mais expuser de si mesmo, mais probabilidades tem de vir a ganhar o prémio final. Regra número 3: a decisão da Mestre de Cerimónias é soberana. Regra número 4: as apostas apenas podem ser realizadas no momento reservado para tal. Regra número 5: este encontro nunca existiu. Regra número 6: o importante é acreditar. Regra número 7: não há regras. Marta Freitas
FIO DE PRUMO
DURAÇÃO 15 MIN
Encontramo-nos num ambiente industrial assombrado pelos fortes ruídos das máquinas, pelo ar opaco envolto de uma névoa de pó. Perdidos neste amontoado de calor, tijolos e cansaço três malabaristas deixam-se levar pela poesia da construção. Da rigidez de um trabalho árduo nasce a maleabilidade da expressão máxima do corpo com o espaço e com os objectos que o rodeiam.
Neste excerto podemos visualizar uma composição de diferentes momentos deste espectáculo de Circo Contemporâneo. O seu carácter experimental surge do cruzamento entre o malabarismo, a manipulação de tijolos e outras expressões das artes performativas. O trabalho busca um olhar contemporâneo do individuo/artista e do seu lugar na sociedade e na criação.
PERSONAGENS FRAGMENTADAS
DURAÇÃO 30 MIN
Do repErtório de espectáculos criados pela Radar 360º, extraímos algumas personagens e decidimos habitar zonas específicas do Teatro São Luiz. O público é convidado a fazer uma visita panorâmica a estes fragmentos, que transportam universos multidisciplinares e marcam a identidade da companhia.
Decidimos fragmentar os seguintes projectos:
O Baile dos Candeeiros (Projecto Concluído em fase de digressão e internacionalização)
Inspirados em rituais e tradições que remontam ao final dos anos 60, fomos buscar as bases para esta criação ao famoso Baile dos Cinco Candeeiros da Foz do Douro.
Histórias Suspensas (Projecto Concluído em fase de digressão)
Todos nós já ouvimos histórias… Todos nos já a contamos… E quem conta um conto…é um contador de histórias! O Tempo nas histórias ou pára ou passa muito rápido… Aqui suspende-se no olhar de quem assiste e partilha esta aventura!
Off Balance (Work in progress)
Procuramos o equilíbrio no desequilíbrio! Encontramos no absurdo e no burlesco a metáfora perfeita para existir. Reinventamos um mundo ao contrário…Rompemos regras, conceitos e preconceitos, com a vontade clara de comunicar… eu existo, estou aqui, olha para mim.
Zumanos (Projecto em fase de criação)
Uma metamorfose, algures entre Zoo e Humanidade, o indígena civilizado… Uma fronteira ténue, provocativa e simultaneamente poética… O Zoológico: espaço de ficção que pretende recriar a realidade através dos habitats naturais das diferentes espécies que nele habitam.
CENA 10 (de S.Ó.S.)
DURAÇÃO 10 MIN
Da fragmentação de S.Ó.S. tomámos três cenas em linha de montagem. Ascenção e queda. Abel e Caim. Raquel e Rodolfo. À velocidade da luz.
ÓPERA DOS CINCO EUROS
M/12
DURAÇÃO 60 MIN
“(...) porém foi-nos parecendo que, da mesma maneira que o diplomado sub-empregado a recibo verde deveria sentir-se socialmente solidário do trabalhador sem contrato nem salvaguarda contra a adversidade, o actor sem tecto deveria sentir-se politicamente próximo do migrante sem eira nem beira. É pois de muitos infixáveis que o sonho deste espectáculo se fez e faz. Não imaginávamos que a realidade da actual perseguição movida contra as comunidades ciganas viesse trazer tanta e tão dura água ao nosso moinho. Para combater a tentação modelo único e a formatação made in Europe, os filhos de Caim, grudados aos valores da propriedade e da raiz, terão de reconhecer em si mesmos tudo quanto foram recalcando dos seus desejos inconfessados de nomadismo. Possa a Ópera de 5 Euros ser parte, ínfima mas parte, desse feliz reconhecimento.” Regina Guimarães, Setembro 2010
LIE ACT – THEATRE FOR THE E ARNOISE ’R’ US
Um espectáculo que pretende levar-nos a uma viagem, provocar uma espécie de hipnose. Um concerto-performance de música electrónica, experimental, pop e electroacústica. O meio para fixar a performance de instrumentos musicais passará a ser agora a performance em si.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Dois Festivais de Teatro e as Relações Culturais Norte de Portugal/Galiza
Organização: Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Maia
Coordenação: José Leitão (director artístico do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia)Colaboração do Teatro Art´ImagemApoio:Asociación Xíria (organizadora da Mostra Internacional de Teatro Cómico e Festivo de Cangas do Morrazo)RGT – Revista Galega de Teatro
Temas em debate:
RELAÇÃO E HISTORIAL DOS DOIS FESTIVAIS
a) Suas estruturas de criação e produção
b) A presença de companhias dos dois lados do Minho
c) Aprofundamento dos conceitos “cómico” e “festivo”.
2. RELAÇÕES TEATRAIS NORTE DE PORTUGAL/GALIZA
a) O historial e a situação actual
b) Relação e informação sobre entidades públicas e privadas existentes e estratégias para melhorar o trabalho de cooperação
c) Festivais, companhias e estruturas teatrais destas regiões e seu relacionamento
d) O português e o galego ou o português “galego” e o galego “português” e /ou a proximidade geográfico –cultural como plataformas imediatas de aproximação teatral.
3. AS AUTARQUIAS E O ESTADO NO DESENVOLVIMENTO DAS RELAÇÕES CULTURAIS DAS DUAS REGIÕES
terça-feira, 22 de março de 2011
"Missa do Galo", uma "cantata pop"
"Missa do Galo" é uma metáfora musical da autoria do letrista Carlos Tê e do ex-trovante Manuel Paulo, com encenação da directora artística do teatro, Luísa Pinto.
segunda-feira, 21 de março de 2011
Um espectáculo de Mónica Calle na Casa Conveniente
"A fórmula do teatro é apenas nascimento e morte. O efeito do teatro, o seu impacto, é o medo da transformação porque a última transformação é a morte. Existem apenas duas formas de lidar com esse medo: como comédia, deflagrando o medo da morte; e como tragédia, elevando-o".
Com o tríptico ANÚNCIO DE MORTE, inicia-se na Casa Conveniente uma programação inteiramente dedicada a Heiner Müller até ao final do ano. "Álbum de Família", "Sete Espelhos no Quarto de Dormir" e "O Passeio das Raparigas Mortas", três monólogos a estrear em Março, Abril e Maio de 2011, marcam a abertura deste ciclo.
domingo, 20 de março de 2011
No dia Mundial do Teatro a Casa da Música apresenta A Fevre de Wallace Shawn
A Febre é um texto político, com certeza, mas não como esses outros, aqueles outros, esses tais que sabiam a verdade toda, e a verdade logo com V grande, ó caneco, e não admitiam qualquer "senão", nenhum "porém", nem sequer um tremelicante "quê?". Não, este A Febre não é nenhuma cassete desbobinada a partir do púlpito ou do palanque, aqui não há nada dessa pose de "dono da verdade" de tanto texto dito "político". Aqui "político" não precisa de aspas, aqui "político" não é a tradução nacional-porreirista de "fraquito", ou "ali entre o medíocre e o mediano", ou chato-como-a-potassa-mas-aguentem-lá-em-nome-da-crença-ideológica-ou-clubística-cá-da-malta. Nesta magnífica peça - monólogo? conto? ensaio? discurso? - de Wallace Shawn, o político vem do próprio texto, não aparece imposto de fora, caído de pára-quedas, descido dos céus para nos vender uma qualquer metáfora-lição em palavras de pedra. Aqui o político surge das entrelinhas da vida; de uma vida na primeira pessoa que nos é mostrada mais do que explicada. Aqui o político implica-nos de imediato porque parte de um viver concreto, de uma história bem-feita, isto é, feita verdade.- Jacinto Lucas Pires - Excerto de "Punho fechado". In Solos: [Programa]. Porto: Teatro Nacional São João, 2010.
sábado, 19 de março de 2011
Continua em Lisboa o "CICLO DE TEATRO DO PORTO? DE ANTÓNIO PEDRO à FÁBRICA DA RUA DA ALEGRIA"
"CICLO DE TEATRO DO PORTO? DE ANTÓNIO PEDRO à FÁBRICA DA RUA DA ALEGRIA" continua no Teatro São Luiz, em Lisboa. Destaques deste fim-de-semana:
18 e 19 Mar
18 e 19 Mar
O tempo: meia-noite em ponto. O espaço: um parque onde tudo é de ferro. No parque, mobiliário urbano onde se encontram imagens de infância: cavalos que chiam, placas que proíbem deixar os cães à solta, a ronda da polícia vigiando ciclicamente todas as presenças reais... As palavras, as estratégias, os reconhecimentos, as memórias, as necessidades, o filho de uma e os cães da outra...
Mão na Boca nasce do desafio lançado pelo Museu de Serralves à coreógrafa e membro da direcção artística da companhia, Joana Providência, no âmbito da Exposição Retrospectiva de Paula Rego, em 2004. Para Joana Providência a criação de Mão na Boca "desenvolveu-se num duplo sentido: por um lado, constituíram-se como impulsos geradores do processo as gravuras, os desenhos e as pinturas de Paula Rego e os universos de conto/fábula/romance que são a sua moldura, por outro lado, configuraram-se como motes do trabalho as marcas escondidas, ou menos legíveis, de uma memória: os seus medos, os seus sons, o seu imaginário".
sexta-feira, 18 de março de 2011
José Monleón receberá no dia 9 de Maio em Córdoba o Prémio Max de Honra.
O dramaturgo, crítico teatral e encenador José Monleón foi galardoado com o Prémio Max de Honra 2011. Prémio Nacional de Teatro (2004), o crítico teatral vê premiada assim uma vida inteira dedicada ao Teatro. Fundador e director do Instituto Internacional de Teatro do Mediterrâneo, a sua trajectória profissional esteve sempre vinculada à promoção e defesa das Artes Cénicas.
O Prémio Max de Honra é uma das quatro estatuetas entregues por designação directa, tal como o PrémioNovas Tendências, o Prémio da Crítica e o Prémio Iberoamericano. José Monleón receberá o galardão na cerimónia de entrega da XIV Edição dos Prémios Max, em Córdova.
Nota de imprensa dos Prémios Max AQUI
quinta-feira, 17 de março de 2011
Jacinto Lucas Pires de novo no TNSJ
“Nós não somos do século de inventar as palavras. As palavras já foram inventadas. Nós somos do século de inventar outra vez as palavras que já foram inventadas.” Com Exactamente Antunes, é como se Jacinto Lucas Pires – concitado por Nuno Carinhas – respondesse ao apelo de Almada Negreiros, desencaminhando-lhe Nome de Guerra para a cena. Obra de uma prodigiosa frescura e ingenuidade, o romance instala-nos no percurso (ou carrossel) iniciático de Antunes, provinciano sacudido pelos acasos da sorte na grande cidade, que, entre o clube nocturno e o quarto de hotel, acumula a experiência bastante para concluir que… nenhum saber resulta da acumulação de experiência. Partilhando com Almada o prazer dos paradoxos e a lúdica reinvenção da linguagem, Jacinto Lucas Pires explora a teatralidade que informa este “espectáculo de um homem em luta livre consigo mesmo”, ora pirandellizando-o – por lá irrompe, em futurista fato-macaco, o Autor em busca da sua personagem –, ora brechtianizando-o, ao projectar em cena títulos de capítulos e outras sentenças, irónicas e desconcertantes. Nuno Carinhas assume, enquanto cenógrafo e figurinista, o papel de tridimensionar esta “obra-prima de desenho”, como lhe chamou David Mourão-Ferreira. A encenação, partilha-a com Cristina Carvalhal, num gesto de celebração do génio de Almada, para quem o teatro é “o escaparate de todas as artes”. - in Web site TNSJ
quarta-feira, 16 de março de 2011
O Pyrgo de Chaves no Teatro Maria Matos
Entre Janeiro e Março de 2010, os Osso Exótico apresentaram na Fundação Serralves (Porto), na Appleton Square (Lisboa) e no Beursschouwburg (Bruxelas) O Vapor Que Se Eleva Do Arroz Enquanto Coze, uma das peças que define melhor o actual estado de alma deste projecto: David Maranha, Patrícia Machás e Manuel Mota dedicaram-se aos instrumentos convencionais, André Maranha e Francisco Tropa a outras fontes sonoras e a projecções de imagens arquitectando um som que orbitou entre o rigor tenso dos instrumentos de teclas e a guitarra sinuosa de Manuel Mota, aliado a um contraponto visual, também minimal, de projecções de figuras fora de escala, equilibrando na perfeição o que o grupo lisboeta quer fazer dentro de um campo artístico muito alargado. Sons e imagens tornam-se formas plásticas, moldáveis ao longo do tempo, jogando habilmente com a nossa percepção. Levando ao limite a nossa aproximação ao seu universo, os Osso Exótico propõem uma nova peça,convidando o público para se sentar em seu redor, no palco, atraindo diferentes perspectivas das suas novas composições.
Osso Exótico - David Maranha, Patrícia Machás, Manuel Mota, André Maranha, Francisco Tropa
terça-feira, 15 de março de 2011
"Holiday" no Porto, no dia mundial de teatro e integrado no programa Odisseia.
Chamam-lhe musical barroco contemporâneo e dizem que é de um realismo minimal. Depois de se ter apresentado em Lisboa, é a vez da galardoada peça da companhia australiana Ranters Theatre se mostrar ao Porto. De 24 a 27 de Março, no Estúdio Zero, a convite do Teatro Nacional de São João.A língua é a inglesa (com legendas), a banda sonora barroco-contemporânea (com Vivaldi, Corelli e Albinoni) e o cenário principal, uma piscina insuflável. É em torno dela que dois homens (Paul Lum e Patrick Moffatt), supostamente de férias, falam das ansiedades escondidas, das fantasias privadas, do tédio, das mitologias pessoais e de comportamentos inexplicáveis do homem.
"Holiday" foi bem recebido pela crítica e pelo público. Os dois actores foram distinguidos com o prémio de melhor intérprete masculino do Dublin Fringe Festival 2009 e a peça recebeu cinco Green Room Awards em 2007.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Encenação de Chung-euy Park na abertura da dFeria de Donostia
Na edição de 2011 da dFeria, Portugal está representado pelo Teatro de Marionetas do Porto, que apresentará "Wonderland", no dia 16.
domingo, 13 de março de 2011
Xan Cejudo galardoado na Galiza
A Associação de Actores e Actrizes da Galiza (AAAG) entregará o prémio de Honra Marisa Soto de 2011 ao actor da Corunha, Xan Cejudo, pela “longa trajectória e singular contribuição à profissionalização do teatro na Galiza”.
O presidente da Associação, Antonio Durán Morris, afirmou que Cejudo “deixou um legado técnico e intelectual no teatro”, e salientou que o mundo da cena lhe deve muito”. Também a vogal de AAAG, Casilda Alfaro elogiou o premiado, a que chamou “mestre dos mestres, de grande capacidade criativa e generosidade artística”.
O galardão será entregue no próximo dia 23 de Março, no Teatro Rosalía de Castro, da Corunha.
sábado, 12 de março de 2011
Ciclo de Teatro do Porto? | 4ª semana
O Ciclo de Teatro do Porto? prossegue no Teatro São Luiz, em Lisboa.
12 e 13 Mar
MANSARDA, pela Companhia CIRCOLANDO
Sábado às 21h00; Domingo às 17h30
Sala Principal
M/6
Duração 80 min
Espectáculo final do ciclo Poética da Casa, Mansarda instala-nos nesse lugar entre céu e terra – o sótão, as águas-furtadas –, propondo-nos uma súmula de várias ideias de casa. Uma súmula de memórias vivas, feitas de terra, ar e água, com a forma redonda do tempo solar: dia, noite, Inverno, Verão. Na base das nossas pesquisas, as casas onde guardamos o coração. As casas com raízes e sabor a terra, com a lembrança dos campos e dos animais, com o frio, a neve e os serões em comunidade. As casas com vento, barcos-baloiços, amores e desamores. As casas da terra sedenta, as casas com sonhos de mar. Sucessão de quadros que podem ter diversas leituras, a obra abre-se às histórias singulares de cada espectador.
Debate 12 MAR
DRAMATURGIA A NORTE
Participantes Daniel Jonas, Jorge Louraço Figueira, Luís Mestre, Regina Guimarães e Saguenail
Moderação Alexandra Moreira da Silva
sexta-feira, 11 de março de 2011
PEDRO E INÊS - ESTREIA NACIONAL, pelo Teatro O Bando, dia 11 Março no Grande Auditório das Caldas da Raínha
A partir do texto inédito "Inês Morre" de Miguel Jesus
quinta-feira, 10 de março de 2011
A Philosophia do Gabiru, de Quinta, 10 a Segunda 14 de Março, no Teatro Maria Matos em Lisboa
direcção artística e encenação Martim Pedroso texto Raul Brandão & Nelson Guerreiro dramaturgia Martim Pedroso & Nelson Guerreiro consultoria literária Maria Antónia Oliveira assistência de encenação Ana Ribeiro interpretação Carlos Alves, Flávia Gusmão, Martim Pedroso, Nelson Guerreiro, Paula Só, Tânia Leonardo e Tiago Barbosa colaboração no espaço cénico Sttiga colaboração nos figurinos Carla Freire sonoplastia António Duarte desenho de luz Mafalda Oliveira produção executiva Filipa Achega produção Materiais Diversos co-produção Teatro Maria Matos / Centro Cultural Vila-Flôr residência artística Negócio – ZDB apoios CCB – Centro Cultural de Belém / São Luiz – Teatro Municipal / Atelier RE.AL / Flora Garden
quarta-feira, 9 de março de 2011
Programação do ALT VIGO 11
Na sua 10ª edição o ALT VIGO apresenta o seguinte programa:
Dia 10 Dia especial da Mulher
"Novas creadoras galegas" (programa em colaboração com a unidade de igualdade da Universidade de Vigo)
Local: MARCO ( 20h)
Compahia: Nut Teatro (Galiza) - "My Own Life" (teatro/performance)
Local: Auditório do Concelho de Vigo (21h30)
Compahia: Nuria Sotelo (Galiza) - "Métanse nos seus asuntos" (dança)
Dia 11
Local: MARCO (20h.)
Companhia: Neil Harbison e Mon Ribas - "SONOCROMATISMO"
(Debate sobre o trabalho do dia 11: Neil Harbisson é o primeiro homem reconhecido oficialmente como cyborg)
Local: Auditório do Concelho de Vigo (21h30)
Compahia: Francisco Camacho (Portugal)
"RIP" (dança)
Sábado 12
Local: MARCO (20 h.)
Companhia: Neil Harbison e Mon Ribas (Cataluña)
"El sonido del naranjo" (Dança- teatro experimental)
Local: Auditório do Concelho de Vigo (21.30h.)
Companhia: Flakos Danza (Euskadi)
"Out" (Dança Contemporânea)
Domingo 13
Local: Auditório do Concelho de Vigo (18h.)
Compahia: Ambra Senatore (Itália)
"Passo-duo, EDA-solo" (dança contemporânea, dança-teatro)
Dia 17
Local: MARCO
Companhia: José Antonio Portillo (Valencia)
"Biblioteca de cuerdas y nudos" (Instalação – Espaço - narração)
Local: Auditório do Concelho de Vigo
Companhia: Mimán Teatro (Madrid)
"Y así pasan los días"
Dia 18
Local: Praza da Constitución (19h.)
Companhia: Los Torreznos (Madrid)
"El cielo" (Performance)
Local: MARCO (19h00)
Companhia: José Antonio Portillo
"Biblioteca de cuerdas y nudos" (Instalação – Espaço - narração)
Local: Auditório do Concelho de Vigo (21.30h.)
Companhia: Javier Martín (Galiza)
"El estado crudo" (artes do movimento)
Sábado 19
Local: MARCO (20h.)
Companhia: Los Torreznos
"El desierto" (Performance)
Local: Auditório do Concelho de Vigo (21.30h.)
Compahia: Macarena Recuerda (Catalunha)
"That’s the story of my life" (Performance stop motion)
Domingo 20
Lugar: Auditório do Concelho de Vigo (19h.)
Compahia: Kaputt (Madrid)
"Hamlet"
DURANTE TODO O ALT PERMANECERÁ NO HALL DO AUDITÓRIO A INSTALAÇÃO "La medusa parlante" de Marco Canevacci.
terça-feira, 8 de março de 2011
El Trueque repõe a sua adaptação de Lolita
segunda-feira, 7 de março de 2011
A companhia de dança La Intrusa apresentou a sua nova criação
ATARAXIA, a nova criação da companhia La Intrusa Danza, estreou no País Basco, no dia 4 de Março de 2011 no Auditorium Kultur de Leioa.
Segundo Ana Lopez Asencio, “Virginia atraviesa delirios, deseos de hacer, de obtener, de parecer alrededor de un ser ausente. Luego resiste a los encantos de su propia alma y perfora el corazón del éxtasis para caer en las tinieblas donde por fin puede sonreír, sobre un rojo reposado. Con Damián bien cerca. Precioso trabajo recién estrenado el de La Intrusa Danza..."
domingo, 6 de março de 2011
Prémio APCA para As Folhas do Cedro
©f e r n a n d o s t a n k u n s
A peça, que iniciou carreira no SESC Vila Mariana, em São Paulo, é inspirada na imigração libanesa no Brasil, durante a construção da estrada trans-amazónica, no período da ditadura militar.
"As Folhas do Cedro" é o quinto trabalho da Companhia Teatral Arnesto nos Convidou, com Helio Cicero, a mesma de "O Fingidor" (Prémio Shell/99 de melhor autor).
Este prémio foi o coroamento de uma temporada de sucesso de crítica e público em São Paulo, além de outras cidades, durante o segundo semestre de 2010.
sábado, 5 de março de 2011
Estreia absoluta de O Senhor do Seu Nariz
Segundo João Luiz, director da companhia Pé de Vento e encenador do espectáculo, a transposição deste conto para o palco «aposta de novo na personagem do contador/narrador e na ambiguidade que a leitura dramatúrgica permitiu aprofundar. A nossa proposta é fazer uma transposição da situação narrada para um plano onde é possível reencontrar a dimensão mágica da escrita de Álvaro Magalhães».
Custou-me muito a nascer. Estava tão bem desnascido, aconchegado, sem ter nada que fazer. Mas tinha que ser e lá acabei por nascer. Foi então que apareceu a fada… Pousou a mão na minha testa e disse:- A vida deste rapaz vai dar para o torto. E foi isso que aconteceu. Era desagradável ser tão diferente do resto da gente, mas que havia de fazer se era esse o meu destino?
Assim começa a história de um rapaz condenado a carregar desde a nascença um nariz do tamanho de um chouriço e que transforma a sua graça em desgraça.
sexta-feira, 4 de março de 2011
"DO OUTRO LADO" DE JOÃO BRITES NA 12ª QUADRIENAL DE PRAGA
quinta-feira, 3 de março de 2011
Ciclo de Teatro do Porto | 3ª semana
4 e 5 Mar
5 e 6 Mar
No Sábado, dia 5, pelas 17 horas, mais um debate, desta feita subordinado ao tema CONJUNTURAS, POTENCIALIDADES E CONSTRANGIMENTOS que contará com a presença de Ada Pereira da Silva, Daniel Pires, João Alpoim Botelho, José Luís Ferreira e moderação de Rui Pina Coelho.