As Espingardas da Senhora Carrar no Teatro Helena Sá e Costa

O TEatroensaio apresenta "As Espingardas da Senhora Carrar" de Bertolt Brecht, com encenação de António Durães, de 20 a 24 de Outubro de 2010 no Teatro Helena Sá e Costa, Porto.

O texto de Bertolt Brecht, com tradução de João Lourenço e Vera San Payo de Lemos, conta com interpretação de André Figueira, António Parra, Clara Nogueira, Inês Leite, José Topa, Julieta Guimarães, Luís Silva e Pedro Estorninho.

Fernando Arrabal, O Paradoxo da Teatralidade

É lançado no próximo dia 27 de Outubro o livro de Bruno Schiappa "Fernando Arrabal, O Paradoxo da Teatralidade", editado pela Editora Coisas de Ler.

Bruno Schiappa nasceu em Angola/Novo Redondo, a 8/10/1965. Encontra-se a preparar a tese de Doutoramento em Estudos Artísticos/Estudos de Teatro na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, como bolseiro da FCT; é Mestre em Estudos de Teatro pela mesma Faculdade; é Licenciado em Actor/Encenador pela Escola Superior de Teatro e Cinema. É actor, encenador, dramaturgo e professor de Expressão Dramática. Fez especialização em Dança/Sapateado em NY e Paris. Foi membro da Companhia Canadiana Pigeons International de 2000 a 2008 (A companhia esteve no FITEI em 2010). Foi galardoado com os prémios do Guia dos Teatros 2007 nas categorias de Melhor Espectáculo a Solo – (I) MORTAL e Melhor Actor num Papel Secundário – FROZEN.

(...) A partir da segunda metade do séc. XX, os vários teatros parecem revisitar a frase emblemática de Hamlet “algo está podre no reino da Dinamarca” ao confrontarem o Homem com o abismo que o mesmo está a construir para si próprio no seu impulso desenfreado de transformação e manipulação do que o rodeia.(...) No início do século já alguns autores se debruçavam sobre o grande poço de diferenças que caracteriza a totalidade. Tristan Tzara, Artaud, Breton, entre outros, debruçavam-se sobre a inutilidade da busca da perfeição e da eleição de um único modelo. Genet, com a sua atracção pelo Mal, cujos princípios já eram conhecidos de quem estava familiarizado com a obra de Sade, William Blake ou, até mesmo, de Jean Paul-Sartre, desperta a curiosidade nos leitores e espectadores pelo fenómeno da transgressão, pela ideia de que Bem e Mal coexistem e são parte do mesmo. A constatação da natureza híbrida do Homem, que é resultado da coexistência da dimensão racional e da dimensão pulsional, “abrem as portas” às considerações sobre o que é ser livre, sobre o que é a essência do humano. Estes autores, no entanto, usaram sempre a experiência pessoal, i.e., agiram sempre nos limites do proibido. O modelo de vida que praticavam rompia com as normas sociais e fornecia-lhes matéria para os seus argumentos. As práticas libertinas imprimiam consistência aos raciocínios que iam formulando e às conclusões ou descobertas a que iam chegando, ou, pelo menos, às considerações que iam tecendo sobre a vida, o bem, o mal e a liberdade. Não é o caso de Fernando Arrabal. Este autor tem um crescimento errante até ao início da juventude mas, a sua vida acidentada, não lhe permite a libertinagem. Promove, antes, uma noção, uma necessidade de sobreviver, uma necessidade de ser independente. A prática da escrita transforma-se no seu meio de sobrevivência. A estabilidade que conquista permite-lhe participar do sistema, para poder estar contra ele. A informação, a experiência por procuração – o relato dos outros, as tertúlias, as revoluções sexuais - , as viagens pelo ocidente e pelo oriente, as privações de que foi vítima, são matéria do pensamento que vai estruturando. A vida, de acordo com as normas que este autor abraçou, permite-lhe ter a estabilidade necessária para, não só conhecer o Homem como também encontrar uma solução ideal para a vida em sociedade. Este percurso vai levá-lo à descoberta de que o seu ideal só é realizável através daquilo que Arrabal combate: A teatralidade.

Santiago de Compostela e a Feira Galega de Teatro

Começa hoje a Feira Galega das Artes Escénicas que regressa fiel ao seu encontro anual com o teatro e a dança feitos na Galiza. Esta décima oitava edição do evento desenvolve-se em seis espaços de Santiago de Compostela, concentrando a sua actividade em quatro intensas jornadas com um total de 21 companhias, 18 delas galegas. Estarão presentes mais de 150 programadores e agentes culturais de toda a Galiza, assim como do resto de Espanha e de Portugal.

Retórica e Teatro - A Palavra em acção

O livro “Retórica e Teatro - A Palavra em acção”, editado pela U.Porto editorial, vai ser lançado no próximo dia 19 de Outubro, pelas 18h00, na Fnac de Santa Catarina. A apresentação da obra será feita por Maria de Lurdes Correia Fernandes, Professora Catedrática do Departamento de Estudos Portugueses e Estudos Românicos da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

A obra foi organizada por Belmiro Fernandes Pereira e Marta Várzeas, professores da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, que reuniram neste volume um conjunto de colaborações de especialistas nacionais e estrangeiros que relacionam retórica e teatro, procurando evidenciar as afinidades que fizeram destas artes um poderoso instrumento de reflexão sobre a comunicação humana e a criação literária.

DA MÁSCARA NEUTRA À MÁSCARA EXPRESSIVA

Entre 25 e 29 Outubro, DA MÁSCARA NEUTRA À MÁSCARA EXPRESSIVA: A COMÉDIA HUMANA, formação com Sofia Cabrita

Motivando o jogo com a técnica, é objectivo geral desta formação a aprendizagem das regras relacionadas com o uso de uma máscara em cena, o reconhecimento do potencial dramático de cada tipo de máscara e a sua experimentação através da improvisação, da análise de movimento e do treino técnico do corpo e voz.

No Centro de Formação Cultural/Contagiarte, Porto

DANÇA DA MORTE dirigido por Ana Zamora

DANÇA DA MORTE / DANÇA DE LA MUERTE , co-produção da Cornucópia e da Companhia espanhola Nao d’amores, espectáculo bilingue, dirigido por Ana Zamora, com participação de elementos de ambas as companhias, está em últimas representações no Teatro do Bairro Alto, em Lisboa.

“Dança da Morte / Dança de la Muerte” é uma fantasia da imaginação popular, uma viagem no tempo para reviver os mitos que ajudaram a mitigar o absurdo da morte, nascida no actual contexto cultural, em que se tende a negá-la e a afastar a sua lembrança, substituindo o ancestral anseio de imortalidade por uma imatura ficção de “a-mortalidade”.

Ana Zamora

Teatro Meridional distinguido com o Prémio Europa Novas Realidades Teatrais

Em São Petersburgo, Rússia, realizou-se a conferência de imprensa de proclamação dos laureados e de apresentação do programa preliminar da XIV edição do Prémio Europa de Teatro, que atribuiu, entre outros pémios, o XII Prémio Europa Novas Realidades Teatrais ao grupo português Teatro Meridional.

O Prémio Europa de Teatro surgiu em 1986, e a partir de 2002 foi reconhecido pelo Parlamento e Conselho Europeu como “organização de interesse cultural europeu”.

A União dos Teatro da Europa é um dos organismos associado e benfeitor do Prémio Europa de Teatro; outros organismos associados são a Associação Internacional de Críticos de Teatro, o Instituto Internacional do Teatro do Mediterrâneo, o Instituto Internacional de Teatro UNESCO e a Associação Europeia de Festivais.

Para a XIV edição, o prémio foi atribuído a Peter Stein, uma figura emblemática do teatro europeu contemporâneo. Peter Stein faz parte dos principais autores do teatro alemão e europeu da 2ª metade do séc. XX, particularmente durante o grande movimento criativo dos anos 70, por ter realizado projectos de grande dimensão, muitas vezes em locais insólitos.

Na III edição do Prémio Europa de Teatro, juntou-se o Prémio Europa Novas Realidades Teatrais (PENRT) inspirado pela vontade de encorajar as tendências e iniciativas emergentes do teatro europeu, considerado nas suas diferentes formas, articulações e expressões. A escolha deverá ter em conta a totalidade do trabalho do candidato, o seu carácter inovador e a sua originalidade.

O XII Prémio Europa Novas Realidades Teatrais foi atribuído aos seguintes artistas (por ordem alfabética):

* Viliam Docolomanský (Eslováquia / República Checa);
* Katie Mitchell (Reino-Unido);
* Andrey Moguchiy (Rússia);
* Kristian Smeds (Finlândia);
* Teatro Meridional (Portugal);
* Vesturport Theatre (Islândia).

5ª edição do TRAMA

De 14 a 17 de Outubro realiza-se a 5ª edição do TRAMA Festival de Artes Performativas, numa iniciativa organizada pela Fundação de Serralves e o Brrr_Live Art, com a colaboração de vários parceiros da cidade do Porto. Serão apresentadas várias propostas em estreia nas áreas da música, teatro, dança, performance e ópera digital numa exploração das suas potencialidades performativas e experimentais. Informal e inflexível, a 5ª edição do TRAMA, e à semelhança dos anos anteriores, organiza-se num percurso pela cidade do Porto, dialogando com os públicos em espaços institucionais e não-convencionais, interiores e exteriores.

Nesta edição, mantém-se a ocupação diversificada de espaços públicos da cidade – de Serralves ao Estádio do Dragão passando pelo Clube de Bridge do Porto, Ateneu Comercial, Hotel D. Henrique, Teatro Helena Sá e Costa, Sala Estúdio Latino, Mosteiro de São Bento da Vitória, Almada Guesthouse, Lófte, Matéria Prima, Maus Hábitos, Passos Manuel e a Praça dos Poveiros.

Cerimónia de atribuição ao FITEI do título de Membro Honorário CELCIT decorre no próximo dia 28 de Outubro

A cerimónia de atribuição ao FITEI do título de Membro Honorário do Centro Latinoamericano de Creación e Investigación Teatral, CELCIT Espanha, decorre no próximo dia 28 de Outubro no Festival Iberoamericano de Teatro de Cádiz. A cerimónia decorre no âmbito das comemorações do 35º aniversário do CELCIT, instituição teatral sedeada em Espanha, dedicada à difusão, formação e investigação na área do teatro iberoamericano.

Com esta distinção, o CELCIT pretende assinalar e honrar o contributo do FITEI para a afirmação e promoção do teatro proveniente do espaço ibero-americano. Já em 1989 o festival tinha sido agraciado pelo CELCIT com o prémio especial Ollontay.

Em 2008, o FITEI foi também galardoado em Espanha com o Prémio Max Hispanoamericano de las Artes Escénicas, atribuído pela Sociedad General de Autores y Editores de Espanha, um dos maiores reconhecimentos aos profissionais de teatro e dança de Espanha.

Este reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo FITEI reveste-se de um particular significado, vindo de uma estrutura como o Centro Latinoamericano de Creación e Investigación Teatral, que conta com uma intensa trajectória de trinta e cinco anos celebrados em Maio passado, numa actividade desenvolvida dos dois lados do Atlântico, num profícuo diálogo entre os teatros espanhóis e latino-americanos.

II Encontro Internacional sobre Políticas de Intercâmbio Cultural

O Grupo Harém de Teatro (Brasil) e Cena Lusófona (Portugal) organizam o II Encontro Internacional sobre Políticas de Intercâmbio Cultural na CPLP que terá lugar em Teresina, Piauí, entre 15 e 17 de Novembro de 2010, no âmbito da 3.ª edição do FESTLUSO – Festival de Teatro Lusófono.

Esta iniciativa é uma co-organização com a Cena Lusófona – Associação Portuguesa para o Intercâmbio Teatral e decorre na seqüência do I Encontro Internacional sobre Políticas de Intercâmbio realizado em Dezembro de 2009, em Coimbra.

À semelhança do que aconteceu no ano passado, os promotores pretendem reunir responsáveis institucionais e agentes culturais dos vários países de língua portuguesa. É mantida a estrutura de encontro informal e de reunião de trabalho, com o objetivo de aproximar decisores políticos e agentes que operam no terreno, debatendo as possibilidades concretas de colaboração e contribuindo para reduzir a descoincidência, que subsiste, entre as intenções formalizadas em sucessivos acordos de cooperação e as suas consequências práticas.

AZarte apresenta Mentiras

MENTIRAS, um espectáculo de LA BARCA TEATRO, é uma comédia de TERESA CALO interpretada por ESTHER RAMOS e MARÍA JOSÉ SARRATE que poderá ser vista na Sala AZarte de 14 de Outubro até 7 de Novembro. Duas, mulheres, um homem, o azar, o amor, o humor… Encenação de Javier de Dos.

AZarte é um novo espaço cultural de Madrid, situado na zona de Chueca.

Encontros Culturais de Língua Portuguesa

Os Encontros Culturais de Língua Portuguesa iniciam-se no dia 1 de Novembro no Rio de Janeiro. Com participação de grupos teatrais portugueses, angolanos, brasileiros e cabo-verdianos, o evento inclui diversas oficinas e debates. Esta realização de TALU, termina no dia 7 de Novembro.

PERDOA-ME POR ME TRAÍRES

PERDOA-ME POR ME TRAÍRES, com o actor Roger Gobeth, é uma remontagem da famosa tragédia de Nelson Rodrigues.

A acção passa-se em duas vertentes. A primeira acontece no presente e conta a história de Glorinha, que perdeu a mãe assassinada aos 16 anos. A segunda acontece no plano da memória, revivendo o passado ao mesmo tempo em que o tio conta à Glorinha o real motivo da morte de sua mãe.

PERDOA-ME POR ME TRAÍRES tem encenação de Cláudio Handrey e conta no elenco com Roger Gobeth, Manoelita Lustosa, Breno Guimarães, Andressa Lameu, Juliana Lohmann, Patrícia Ramalho, Fabiana Aveiro, Tamires Nascimento e Cláudio Handrey.

Estará em cena durante o mês de Outubro em diversos teatros SESC do Rio de Janeiro.

Delicatessen - dança contemporânea em Huesca

O Centro Dramático de Aragón estreará a sua primeira produção de dança contemporânea com o título de “Delicatessen”, dirigido por Amador Castilla, em Huesca no próximo dia 27 de Novembro.

Três coreografias, dez bailarinas, partituras para trio de Mompou, Granados, Tapia Colman e Fernández Arbós interpretadas ao vivo, apimentado com essências de Denominación de Origen e temperado com umas boas colheradas de desenho são os ingredientes deste espectáculo, que pretende ser a transposição do universo da gastronomia para o universo da dança, estimulando o espectador através da plasticidade, do desenho coreográfico, da cor e da música.

Com o propósito desta iniciativa cultural ter uma maior repercussão, três dos restaurantes mais prestigiados de Huesca quiseram associar-se a este projecto elaborando cada um deles um menu especial para os dias 26, 27 e 28 que os espectadores que apresentem o bilhete para o teatro podem degustar por um preço especial.

‘A morte de um caixeiro viajante’ no TEP

O Teatro Experimental do Porto estreou no passado dia 23 de Setembro a peça ‘A morte de um caixeiro viajante’ no Auditório Municipal de Gaia, 56 anos depois de ter sido encenado pela primeira vez em Portugal por António Pedro.

“A Morte de um Caixeiro Viajante, que o autor definiu como ‘tragédia moderna’, escrita em 1949, no momento em que os Estados Unidos e o Mundo passavam por uma profunda crise, não só económica como de valores, mantém uma actualidade impressionante”, refere em comunicado Júlio Gago, director da companhia Teatro Experimental do Porto (TEP).

A peça tem encenação de Gonçalo Amorim.

Em plenas comemorações do centenário de António Pedro, Gonçalo Amorim foi convidado a encenar um espectáculo no TEP, tendo a escolha recaído em "A Morte de um Caixeiro Viajante".

Esta peça representa o segundo dos três espectáculos de homenagem ao primeiro director artístico do TEP, num ciclo iniciado em Maio com “O Morgado de Fafe Amoroso”, de Camilo Castelo Branco e que terminará com a encenação, entre 18 de Novembro e 12 de Dezembro, da peça “Jornada Para a Noite”, de Eugene O’Neill.

'O Dia dos Prodígios' em adaptação para teatro e encenação de Cucha Carvalheiro

O DIA dos PRODÍGIOS de Lídia Jorge está em cena na Sala Principal do Teatro da Trindade até 14 de Novembro.

Ninguém se liberta de nada se não quiser libertar-se. A acção decorre em Vilamaninhos, interior algarvio, não muito longe do mar, entre o Verão 1973 e a Primavera de 1974. Estamos no Portugal da guerra colonial: há uma madrinha de guerra e um soldado. Mas ecoam memórias da primeira guerra mundial e da implantação da república, e as pessoas desta pequena comunidade, que a emigração reduziu, parecem viver à margem do tempo, ocupadas em reviver o passado, presas em preconceitos ancestrais e conflitos caseiros. Até ao dia dos prodígios, o dia em que a aldeia vê uma serpente a voar... Com a ironia deste texto de Lídia Jorge, muito próximo do realismo mágico, o espectáculo glosa as contradições tradicionais que estruturam e esclererosam o imaginário português.

Adaptação para teatro e Encenação |Cucha Carvalheiro
Cenário | Ana Vaz
Desenho de luz |João Paulo Xavier
Figurinos | Maria Gonzaga
Apoio ao movimento | Madalena Victorino
Direcção Musical | Carlos Mendes
Assessoria Artística | Graça P. Correa
Interpretação | Carlos Paulo, Cristina Cavalinhos, Diogo Morgado, Elisa Lisboa, Filomena Cautela, Hugo Franco, José Martins, Lucinda Loureiro, Luís Lucas, Maria Emília Correia, Maria Ana Filipe, Rogério Vieira, Teresa Faria e as crianças António Teixeira e Duarte Teixeira

16ª edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia

A 16ª edição do Festival Internacional de Teatro Cómico da Maia, uma organização do Teatro Art'Imagem e da autarquia local comçou no passado dia 1 e prolonga-se até 10 de Outubro de 2010. Os espectáculos são no Fórum da Maia. O programa pode ser consultado AQUI.

O teatro cómico é apresentado em todas as suas dimensões e disciplinas: a comédia, o teatro de rua, a mímica, a animação, stand-up comedy, musical, o novo circo, marionetas e fantoches, café-teatro e o clown.

Este é o único festival exclusivamente dedicado ao teatro cómico que se realiza em Portugal.

MARIONETAS NA CIDADE mais uma vez em Alcobaça

O "MARIONETAS NA CIDADE 2010" Festival Nacional de Teatro de Marionetas realiza-se de 15 a 17 de Outubro em Alcobaça. Serão nesta 13ª edição 16 espectáculos, 9 companhias, 3 dias, 1 Exposição, 1 Conferência, 3º Encontro Nacional do Teatro Dom Roberto. O Festival Nacional de Teatro de Marionetas, "Marionetas na Cidade" surgiu em 1998 como um projecto de divulgação da marioneta nas suas diversas vertentes. Um dos pontos fulcrais deste evento é a recuperação, preservação e divulgação das formas tradicionais desta arte, através de uma programação específica. Procura-se, nesta edição, consolidar o trabalho já efectuado em edições anteriores, através de uma programação onde a temática é o teatro tradicional português de marionetas. Ao longo da sua existência, "Marionetas na Cidade" tem apresentado uma programação heterogénea, com espectáculos representativos de tendências diversas, dando continuidade à filosofia de programação que tem norteado desde o início o projecto. É um festival já consolidado no panorama nacional, tendo-se tornado um ponto de referência e de encontro para as companhias de teatro de marionetas portuguesas.

Coreografia de Karine Ponties em Almada e no Algarve

A Companhia Instável apresenta TUCO, com coreografia de Karine Ponties. TUCO explora de forma muito peculiar o universo cinematográfico de 'O Bom, o Mau e o Vilão', de Sérgio Leone.

"Um frágil jogo de alianças entre os três personagens. A versatilidade das constantes relações de poder, o bem e o mal, a vítima e o carrasco, o caçador e a presa, a vitória e a derrota. Universo ao mesmo tempo divertido e violento, nostálgico e burlesco." TUCO é a primeira peça da Companhia Instável com um elenco unicamente masculino, um elenco ecléctico que abrange áreas desde a dança contemporânea ao novo circo. Este projecto terá a sua estreia no Teatro Municipal de Almada no próximo dia 6 de Outubro e depois estará também no dia 8 de Outubro no Centro de Artes Performativas do Algarve (CAPa), ambos às 21:30.

A companhia galaico-portuguesa Elefante Elegante actua pela primeira vez no Salón Teatro com dois espectáculos de "In"

A companhia galaico-portuguesa Elefante Elegante actuará pela primeira vez no Salón Teatro de Santiago de Compostela com dois espectáculos (dias 1 e 2 de Outubro) da sua última proposta cénica. Com o título de In e encenação de María Torres, trata-se de um espectáculo sensível e universal que questiona a representação contemporânea da figura social e que se serve da fusão do teatro físico com a dança, o vídeo e as artes plásticas como veículo de expressão.

Os actores e bailarinos Ángela Blanco, Gonçalo Guerreiro, Alfredo Muíño, Nuria Sotelo e María Torres põem em cena uma historia cuja acção se desenvolve em torno da celebração duma boda. A atitude afectada e hipócrita dos noivos e convidados esgota-se rapidamente para dar lugar a comportamentos de inveja, controlo e luxúria com um pseudo-ideal de beleza como pano de fundo.