
A direcção e a equipa do FITEI - Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica desejam a todos Boas Festas!
O jornal Público, elegeu na edição de 16 de Dezembro de 2011 o espectáculo "El Gallo", de Cláudio Valdés Kuri e Paul Barker, da companhia mexicana Teatro de Ciertos Habitantes, como um dos dez melhores espectáculos de teatro apresentados em Portugal em 2011. A peça integrou a 34ª edição do FITEI que decorreu de 27 de Maio a 5 de Junho de 2011, no Porto.
O Prémio para a Melhor Dramaturgia e o Prémio de Público foram atribuídos a "ANDRE Y DORINE", de Kulunka Teatro, no FESTIVAL de Birmingham. A companhia de Gipuzkoa, País Basco, seguirá para Londres, em Janeiro.
Mariano Pensotti foi convidado para participar numa intervenção pública na capital alemã, em conjunto com sete criadores de diversos países. Montará em Berlim um fragmento de La broma infinita, de Foster Wallace.
Una Casa sin gobierno de La Madriguera Teatro terá uma nova apresentação no Teatro Juan Luis Galiardo, de San Roque, no próximo dia 14 de Dezembro.
Últimas representações de A Varanda, de Jean Genet, pela Cornucópia, até ao próximo dia 18 de Dezembro, no Teatro do Bairro Alto, em Lisboa. Encenação de Luís Miguel Cintra, tradução de Armando Silva Carvalho e interpretação de Ricardo Aibéo, Luís Lima Barreto, Duarte Guimarães, José Manuel Mendes, Luis Miguel Cintra, Dinarte Branco, Vítor D’Andrade, Dinis Gomes, Tiago Matias, Tiago Manaia, João Grosso, Luísa Cruz, Beatriz Batarda, Sofia Marques e Rita Durão.
No final de cada ano, é habitual fazerem-se retrospetivas. Elegem-se acontecimentos marcantes, antecipando o papel da História: as catástrofes mais devastadoras, os factos políticos mais determinantes, avanços científicos, recordes, individualidades que morreram e, também, os eventos culturais mais notáveis ou mais bem sucedidos. Memorabilia da mala voadora começa por ser a representação de uma comédia burguesa do século XVIII e evolui no sentido de se tornar numa retrospetiva dos acontecimentos mais marcantes do ano de 2011. Dos escândalos de Berlusconi à Primavera Árabe, no nosso palco até ao próximo domingo recordam-se cerca de 5000 acontec imentos que marcaram o nosso mundo neste ano de 2011.
© Ros Ribas

No tempo em que as máquinas falavam, era uma vez... uma história contada outra vez.ALVA 7.0 traz de volta, a um futuro próximo, a memória de uma história antiga, a de Branca de Neve. A versão mais popular e que cristalizou a história para as gerações futuras foi... publicada numa compilação de contos tradicionais e folclóricos pelos irmãos Grimm em 1812.De 1812 num ápice se salta até ao ano 2112 e a história ainda vale. A Branca agora Alva, não se perde no bosque antigo mas deambula através de uma paisagem robótica e futurista, num tempo em que as máquinas falam e se emocionam.Alva ainda tem coração de princesa, que uma rainha perversa quer possuir. Nesta história que agora se rescreve, conta-se como o coração de Alva se livra do mal com uma canção, como cresce ao conhecer a irmandade de 7 pequenos robots e como se torna forte com a amizade. O desfecho da aventura fica aberto, deixando o sabor da promessa.Para se contar o conto de ALVA 7.0 conjugam-se no espaço do teatro, do espectáculo, várias linguagens performativas, que os intérpretes exploram através do seu desempenho: a dança, o texto, o canto e a música. A estas adiciona-se a tecnologia e o virtual, trazidos à cena pela utilização de mecanismos robóticos dotados de carisma e de emoção que irão interagir com a história e com os intérpretes, deslocando-se no espaço em coreografias mecânicas e franzindo o nariz quando for caso disso.
A Editorial Artezblai foi galardoada pela Associação de Autores de Teatro (AAT) com o Prémio “Melhor Trabalho Editorial” atribuído anualmente por esta entidade. A entrega deste galardão de reconhecimento, uma estatueta que alude ao tema ‘O teatro também se lê’, terá lugar no dia 15 de Dezembro na Sessão Inaugural do XII Salão do Livro Teatral que estará patente no Teatro Juan del Enzina da Universidade de Salamanca.
Joaquim Nicolau, Marques D’Arede, Jorge Silva e André Gomes são alguns dos actores que encabeçam o elenco da mais recente criação da Companhia de Teatro de Almada: O teatro cómico, de Carlo Goldoni, com direcção do encenador italiano Mario Mattia Giorgetti. O espectáculo está em cena até 18 de Dezembro, na Sala Principal do Teatro Municipal de Almada.
La Orestiada não faz a apologia do narcotráfico; apenas conta a história de Esquilo. Emmanuel Morales dirige uma encenação interactiva realizada na Casa del Lago, Bosque de Chapultepec, no México. O mundo dos gregos era tão sangrento como o dos narcotraficantes actuais. 'Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência', dizem os produtores de La Orestiada, clássica tragédia grega (de Esquilo) que nesta adaptação decorre, não nos tempos de Troia, mas algures no México, numa família de narcotraficantes que vive numa zona privilegiada.
A companhia Arela das Artes estreia o seu último espectáculo, Degoiro (Crave), de Sarah Kane, no sábado dia 3 de Dezembro no Auditório Municipal de Vigo. Com encenação de Diana Mera, música original de Paulo González e interpretação de María Salgueiro, Vicente de Souza, Xosé M. Esperante e Diana Mera, esta montagem constitui a primeira apresentação na Galiza de um texto de Sarah Kane. Xurxo Fernández interpreta a música desta encenação.
No CACE Cultural do Porto (antiga Central eléctrica do Freixo), o Teatroensaio em parceria com a AJANorte e a Admnistração do Grupo “Filha Rebelde” organizam uma sessão com o visionamento em DVD da peça A FILHA REBELDE, com a presença de Carlos Fragateiro, um dos arguidos (agora absolvido) no processo-crime movido pelos herdeiros do antigo inspector-geral da PIDE, levando a tribunal o autor da peça como mais alguns protagonistas, por "ATENTADO AO BOM NOME de uma pessoa que esteve convictamente ao serviço de uma SINISTRA instituição repressiva....”
Num mundo em convulsão, Eurico vive um amor impossível por Hermengarda.
Em Dezembro, o Centro Andaluz de Teatro, em co-produção com o Centro Dramático Galego, estará no palco do Salon Teatro, em Santiago de Compostela (dias 1, 2, 3 e 4) com a sua nova produção, La noche de Max Estrella, estreada no passado mês de Outubro em Sevilha. Com dramaturgia e a direcção cénica de Francisco Ortuño, a montagem conta com o veterano actor Carlos Álvarez-Nóvoa.
Visto por mais de 65 mil espectadores, sucesso de crítica, Missa dos Quilombos é um manifesto abolicionista de todas as escravidões e é um convite ao respeito à diversidade das manifestações religiosas. Com músicas de Milton Nascimento, textos de Pedro Casaldáliga e Pedro Tierra e direção geral de Luiz Fernando Lobo, Missa dos Quilombos traz a história dos negros no Brasil misturando o rito católico com as expressões da cultura afro-brasileira. Com direção musical de Túlio Mourão e direção de percussão de Robertinho Silva, o musical conta com 31 artistas em cena e canta os novos Quilombos, as novas formas de resistência, as novas utopias.
A bailarina e coreógrafa Alicia Soto anuncia, com a sua companhia Hojarasca, a realização de diversas acções de formação na área das artes cénicas integradas no conceito geral : o movimento e a palavra. Esta formação, que terá início em Janeiro, destina-se a bailarinos e actores profissionais ou em processo de formação. Realiza-se no Teatro Zorilla, em Valladolid.
O espectáculo AMOR CONFESSO, dirigido por Inês Viana, uma comédia a partir de oito contos de Arthur Azevedo, vai estar em cena no Rio de Janeiro até 15 de Janeiro. Os contos que dão origem ao espectáculo são: “Como o Diabo as Arma!”, “Vingança”, “Sabina”, “Toc Toc Toc”, “A Melhor Amiga”, “Incêndio no Polytheama”, “A Ama-Seca” e “Uma aposta”, histórias bem humoradas que apresentam tramas cheias de traição, desilusões amorosas e sem o esperado final feliz. Agora eles estão no palco, horas antes da cerimónia do seu casamento, dividindo com o público a dúvida: “Vale a pena casar?!”
O que diria um português do séc. XII se acordasse do sono eterno em pleno 2011, num país feito de milhões de automóveis, computadores e aparelhos televisivos? Fugiria para uma das inúmeras feiras medievais? REI DUAS VEZES conta a história de um grupo de rapazes que entra às escondidas na igreja de Santa Cruz e sem querer desperta o primeiro português de todos, Dom Afonso Henriques. A par dos atores d’O TEATRÃO, o espetáculo conta com a participação de um grupo de alunos finalistas do curso de interpretação do Colégio São Teotónio – contemporâneo de Dom Afonso.Até 23 de Dezembro no Teatrão, Coimbra.
Texto de Jorge Louraço Figueira, com direção de Isabel Craveiro e interpretação de Inês Mourão, João Castro Gomes, João Santos, Nuno Carvalho, Pedro Lamas (atores d'O Teatrão), Ana Carolina Paulete, Beatriz Batista, Cátia Félix, Daniela Tavares, Dinis Ludgero, Diogo Geraldes, Fernando Alves, Jaime Simões, Óscar Martins, Ricardo Figueiredo, Susana Gaudêncio e Valentina Carvalho (alunos do Colégio São Teotónio)
De quinta a domingo na Sala Atahualpa de El Galpón, no Uruguai, está em cena "¿Estás ahí?". Trata-se de um texto do dramaturgo argentino Javier Daulte encenado por Myriam Gleijer e com interpretação de Claudia Trecu e Marcos Zarzaj. Este autor argentino, nascido em Buenos Aires em 1963, foi fundador do grupo Caraja-ji, uma equipa de dramaturgos que procurou romper com as convenções teatrais através de obras de cariz experimental.

"El Jardín de las Delicias", que segundo alguns especialistas é a última e mais contundente obra de teatro pânico, foi montada pela primeira vez em Espanha quarenta anos depois de ser escrita.
A VOZ HUMANA, de Jean Cocteau, tradução de Alexandra Moreira da Silva e concepção e encenação de Carlos Pimenta estreia no Teatro Nacional de S. João no dia 18 de novembro.
A tipologia de sala de espectáculo de cena contraposta com boca de cena teve a sua génese no Teatro Grego, tendo sofrido sucessivas alterações no período Romano, no Renascimento e sobretudo no Barroco. Essa evolução foi grandemente centrada na área de cena, que passou de um simples estrado a uma caixa de palco tecnicamente complexa, mas poucas alterações teve na relação estabelecida entre público e artistas, caracterizada pela distância e formalidade.
Joana Brandão e Manuel Wiborg formam um dos dois casais do texto de Lars Norén, que Solveig Nordlund dirige no Teatro Municipal de Almada, à frente de um elenco que conta ainda com Joana Bárcia, Nuno Nunes e Paulo Guerreiro.
© Gerardo Blanco López

A companhia Círculo dos Canastrões estreia nesta sexta-feira, 11 de Novembro de 2011, o espectáculo teatral “Valsa nº 6”, com direcção de Marco António Braz. A peça, escrita em 1951, é o único texto de Nelson Rodrigues em forma de monólogo. Como protagonista desta narrativa está Sónia, uma jovem de 15 anos, meio menina, meio mulher, que tenta descobrir como morreu.
Este fim-de-semana realiza-se no Museu de Arte Contemporânea de Vigo ‘Resistencias. Dias de acción y pensamiento’.
A companhia Primeiros Sintomas estreia o novo espectáculo: A BODA de Anton Tchékhov A BODA de Bertolt Brecht de 16 a 27 Novembro, no Espaço Negócio (ZDB) em Lisboa.
© Ros Ribas

Verdades, mentiras, conquista e sedução num relacionamento via internet, esse é o ponto de partida da montagem "Na Idade da Loba" que estreia no Teatro Ruth Escobar.
Criado em residência artística no âmbito da Capital Europeia da Cultura - Guimarães 2012, em co-produção com o Teatro Nacional São João, o Teatro do Frio estreia no dia 4 de Novembro no TeCA - Teatro Carlos Alberto CRUZADAS, com direcção artística de EWAN DOWNIE, direcção musical e apoio dramatúrgico de ANNA PORUBCANSKY, assistência à direcção artística de ANA MADUREIRA e intérpretação de CATARINA LACERDA, JAIME MEARS, PEDRO FABIÃO, ROSÁRIO COSTA e RODRIGO MALVAR.
A produção DÉJÀ VU, a partir de ‘A Cena do Ódio’ de José de Almada Negreiros, uma co-produção PONTO TEATRO/ESTACA ZERO TEATRO, foi seleccionada para o III CENIT Certamen de Nuevos Investigadores Teatrales CICUS/TNT e apresenta-se em Sevilha, no dia 5 Novembro 2011.
Trata-se de uma compilação de mais de trinta autores que relatam as vivências e êxitos do teatro na Bolívia. Intitulada "500 años de teatro en Bolivia: Testimonios y reflexiones desde el siglo XVI al XX", a obra apresenta ensaios e testemunhos reunidos que mostram a diversidade, riqueza e a persistência da produção teatral na Bolívia, apesar das guerras internacionais, crises políticas internas, escassos recursos de toda a índole, precários espaços dedicados ao teatro e outros motivos para o desalento.
O FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica é uma instituição cultural cuja ambição é promover o teatro e as artes performativas, assim como fomentar a criação artística, através da realização de um festival anual com uma visão de destaque na Península Ibérica.