"Se quisermos ser ridiculamente escrupulosos, 175 anos separam a invenção do zoetrope – aparelho que produz uma ilusão de movimento a partir da sucessão rápida de imagens estáticas – da estreia absoluta de ZOETROPE, título encontrado para sintetizar os conceitos trabalhados em cena por duas forças criativas animadas pela ideia de experimentação. Rui Horta tem dado contributos decisivos para expandir os cenários do corpo ao vivo, ao integrar as mais recentes tecnologias digitais no seu muito idiossincrático “teatro dançado”. Os Micro Audio Waves têm vindo a desenhar sofisticadas paisagens sonoras, onde a electrónica de laboratório se projecta num filme sempre pop. Juntos, lançam-se nesta aventura de criar um estranho objecto performativo, para o qual ainda não foi inventado um nome. Concerto encenado? Drama cibernético? Tratando-se de Rui Horta – que regressa ao palco do TeCA, depois de aí ter apresentado três obras no âmbito de um ciclo organizado pelo TNSJ em 2006 –, será certamente mais uma oportunidade para continuar a ironizar noções estabelecidas de espectáculo."
(in web site TNSJ)
concepção cénica, direcção artística, desenho de luz, multimédia
Rui Horta
música original
Micro Audio Waves
realização e edição vídeo
Edgar Alberto
motion graphics
Guilherme Martins
programação multimédia
Rui Madeira
figurinos
Ricardo Preto
interpretação
Micro Audio Waves (Cláudia Efe, C.Morg, Flak) + Francisco Rebelo
produção executiva
Lado B
co-produção
Culturgest, O Espaço do Tempo, Laboral Escena, Teatro Virgínia, TNSJ
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