"Dona Mulata e Triunfo" é uma hilariante história de amor e leva-nos a revisitar a história passada e presente da região portuária do Rio de Janeiro, porto de encontro entre homem branco, preto e indígena. O espetáculo de teatro incluído no projeto luso-afro-brasileiro "fui?" narra o percurso deste dois personagens sem tempo e com uma estória em comum, desde a escravatura, passando pela miscigenação e desaguando na vertiginosa transformação do porto do Rio. Com um novo olhar, esta narrativa teatral traz para palco os pormenores esquecidos deste lugar de encontro na baía de Guanabara, expondo em cada cena os desejos e as memórias convocadas pelos dois personagens.
Estreia no dia 5 de Maio, às 19h, na Pedra do Sal e fica até dia 18 de Maio (sempre às terças, quartas, quintas, sábados e domingos).
Estreia no dia 5 de Maio, às 19h, na Pedra do Sal e fica até dia 18 de Maio (sempre às terças, quartas, quintas, sábados e domingos).
E não faltam razões para celebrar... A 5 de Maio se celebra em todo o mundo o dia da língua portuguesa e das culturas dos países lusófonos. Neste lugar portuário no Rio de Janeiro, povos de todo o lugar se encontraram, comerciaram olhares, acasalaram ideias e nessa erupção foi nascendo o Brasil. Dona Mulata e Triunfo são dois personagens sem tempo. Por um lado são intemporais, por outro estão com muita pressa... E é nesta agitação, fruto da grande transformação da área, que a actriz brasileira Marisa Francisca e o actor da Guiné-Bissau Welket Bungué vão se rebelar das amarras de Cronos e narrar deliciosas estórias! Até o Cupido solucionar este caso ouviremos das desventuras de um pobre mercador de escravos, de como Amália sofreu por Joaquim e de quão famoso Xangô é na África... Enfim, pessoas, memórias e lugares que povoam o imaginário dos moradores e frequentadores da região portuária, e que foram transformadas em matéria teatral. No fim, a festa, com música original de Spirito Santo (Musikfabrik) e Shopa. E, claro, a Pedra do Sal como o magistral cenário para celebrar esta cultura Atlântica. O português Miguel Pinheiro, diretor artístico da 10pt - Criação Lusófona assina a direção e dramaturgia. A supervisão cénica está a cargo de Sidnei Cruz. A pesquisa histórica teve a colaboração do africanista Alberto Costa e Silva e do historiador Antonio Edmilson Rodrigues.
1 comentário:
Obrigado Mário, um abraço.
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