Ego é o percurso desconcertante de Alex, um neurologista que não acredita na ideia de identidade ("nem essência, nem ego, nem 'eu'") mas que, depois de uma experiência que corre mal, "uma viagem num teletransporte tipo Star Trek", se vê privado da vida com a mulher e acaba a questionar tudo. Alice tem um tumor no cérebro ("Um glioma borboleta! Soou como uma coisa maravilhosa.") que vai começar a afectá-la e fazer perder mesmo a consciência da identidade do marido. A chave do problema é discutida pelo pai de Alice, Derek, que trabalha com Alex nas mesmas experiências científicas. O que começa por ser uma peça teórica sobre o cérebro acaba numa angustiante viagem emotiva. Se isso existe, esta peça é um poema 'neurológico' (como o poema de Emily Dickinson com que Alex se declarou a Alice).
Texto de MICK GORDON e PAUL BROKS, encenação de JOÃO PEDRO VAZ, com CATARINA LACERDA, GONÇALO WADDINGTON e ANTÓNIO FONSECA
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