sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Novamente em Portugal, Marco António Rodrigues volta a abordar os textos de Shakespeare

Como fazer para que um enredo escrito para ser representado na noite de reis de mil quinhentos e troca-o-passo faça sentido feito em português, hoje, aqui e agora? Este foi o ponto de partida para a nossa versão de Noite de Reis – ou o que quiserem. A peça trata de pessoas que querem ser outras pessoas, mudar de vida, mudar de papel. Estes actores experimentam todos os papéis, todas as personagens, tudo ao mesmo tempo. Imagine um bando que em vez de brincar ao Rei-Manda, brinca aos Reis-Mandam.

NOITE DE REIS, a partir da obra de William Shakespeare, encenação de Marco Antonio Rodrigues, de 9 de Dezembro a 29 de Janeiro, na Oficina Municipal de Teatro, em Coimbra.

«O enredo de Noite de Reis é mesmo muito intrincado e ao mesmo tempo muito simples. Não dá para resumi-lo em duas ou três frases. Mas a cena é comum ao nosso imaginário: uma ilha paradisíaca, uma pequena corte, um romance assimétrico entre nobres, um naufrágio, irmãos gémeos, tios bêbados, empregados espertos, administradores duvidosos. Uma náufraga de origem nobre que se transveste como homem para metamorfosear-se em serva do duque que governa a ilha. Pronto.» - Marco Antonio Rodrigues

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