Entre 7 e 11 de Dezembro, no Teatro Maria Matos, em Lisboa, The Tangible, uma performance de Eve-Chems de Brouwer, Tale Dolven, Liz Kinoshita, Federica Porello, Mokhallad Rasem e Frank Vercruyssen.
O ponto de partida de "The Tangible" é o triângulo Palestina-Bagdad-Beirute, mas ultrapassa as suas fronteiras.
The Tangible procura o mito e a realidade do Crescente Fértil, o Al Hilal Al Khaseeb, que outrora englobava a Mesopotâmia e o Antigo Egipto, o “berço da civilização”. Hoje em dia, a área corresponde, sensivelmente, ao actual Egipto, Israel, Palestina, Líbano e partes da Jordânia, Síria, Iraque, Kuwait, Turquia e Irão e é considerada um barril de pólvora.Usando poemas do palestiniano Mahmoud Darwish e da libanesa Etel Adnan, relatos do britânico John Berger e textos do palestiniano Mourid Barghouti, um pequeno grupo de bailarinas, actores e artistas visuais de países de origem tão diferentes como Noruega, Bélgica, Palestina, Síria, Canadá e Itália experimentam uma aproximação.Como falar sobre o Médio Oriente sem cair em paternalismo, saudosismo ou num neo-orientalismo fácil? The Tangible é uma relexão que vai para além das notícias e das estatísticas, um testemunho pessoal e íntimo sobre os indivíduos, ao invés dos seus partidos políticos; sobre a perda, a injustiça e a continuação da vida, ao invés dasdeclarações oficiais. Ou, talvez, seja simplesmente uma declaração de amor ao berço da civilização, que sempre renasce das cinzas.
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