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A ESTREIA É NA PRAÇA DOZE DE ABRIL, NO CENTRO DE PENEDO, ALAGOAS, NO DIA 11 DE FEVEREIRO, ÀS 19H.
Dirigido por Christina Streva, o espetáculo é baseado na obra “O Coronel de Macambira”, de Joaquim Cardozo, publicada em 1963, mas pouco encenada até hoje. A pesquisadora Rosyane Trotta e o Ser Tão Teatro assinam a dramaturgia da montagem. O patrocínio é da Chesf, através do Programa Eletrobras de Cultura 2010.
“Flor de Macambira” é uma festa popular com música, comicidade, cor e teatralidade que conta a história da jovem Catirina, a mais bela flor da Fazenda Macambira, que sucumbe aos vícios e tentações mundanas e, para salvar-se a si e a seu amado, mergulha nas profundezas de sua alma. Tipos do quotidiano brasileiro como o coronel sanguinário, o padre mercantilista, o bicheiro corrupto, e o triunvirato do capitalismo: o economista ilusionista, o banqueiro especulador e o marqueteiro enganador vão sendo apresentados, quadro a quadro, no espetáculo. “Aparentemente simples, as historias populares ocultam poderosas pistas para o entendimento do ser humano”, diz a diretora, atualmente docente e coordenadora de Cultura da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). A montagem é uma leitura contemporânea da dramaturgia da década de 60 e, apesar de não ignorar a dimensão política original da época, actualiza a narrativa personificando o drama na protagonista, que não existia no texto de Cardozo. “O autor de O Coronel de Macambira não poupou liberdade poética para enlaçar literatura erudita, crítica social e festa popular. Nós buscamos entrelaçar sua poesia com o Brasil de nosso tempo e a linguagem cênica que emana do jogo vivo dos atores”, diz Rosyane Trotta.
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