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Pelo contrário, as tipologias cénicas que surgem a Oriente, nomeadamente na China, no Japão e na Índia, caracterizam-se por uma grande proximidade entre público e artista e dispositivos cénicos simples. Mesmo na Europa, o modelo Inglês seguiu um processo evolutivo bem diferente a partir do Renascimento, não tendo adoptado a boca de cena e consequentemente não estabelecendo uma separação clara entre a audiência e o palco. A formalidade do modelo de cena contraposta teve opositores, sobretudo a partir da segunda metade do século XX, num processo ainda em curso e que se manifesta de diferentes formas, nomeadamente no aparecimento das black-box ou na vontade de fazer espectáculos em espaços não convencionais.
Nesta conferência, realizada no âmbito do curso 'Salas de Espectáculos – aspectos técnicos, cénicos e arquitectónicos', pretende fazer-se uma viagem crítica através da evolução do espaço cénico, reflectindo sobre a sua validade na actualidade.
Dia 18 de Novembro, na sala 2 da Culturgest, às 18h30.
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