Uma secção de análise de informação. Três analistas. Um grupo de
sujeitos para testar e um nunca acabar de factos, dados e sinais para
monitorizar, anotar, editar ou eliminar. Na mesa, um caso em aberto:
uma estranha história que resiste à interpretação racional, onde um
sujeito (ou serão vários?) parece constantemente passar de culpado a
inocente, de herói a traidor.
"Ficheiros Secretos", a mais recente criação original da companhia teatral portuense Visões Úteis, com texto e direcção de Ana Vitorino e Carlos Costa, fala de espionagem moderna
- aquela em que a acção humana no terreno foi sendo substituída pela
vigilância de sinais electrónicos - e do modo como a nossa ânsia em
recolher e analisar dados nem por isso nos parece aproximar de um mundo
mais claro e controlável.
"Ficheiros Secretos" é uma co-produção com o Teatro Nacional São João. Estreou no passado dia 14 de Novembro no Teatro Carlos Alberto, onde pode ser vista até dia 24.
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