O festival de teatro comunitário MEXE II – Encontro de Arte e Comunidade, promovido pela PELE – Espaço de Contacto Social e Cultural arranca com a sua 2ª edição no dia 18 de Novembro e chega maior, com mais espectáculos e ainda mais artistas às ruas, metros e estações da cidade do Porto. Apesar do momento que vivemos, no Porto o teatro ainda MEXE. E são mais de 600 os participantes que tomarão parte de quase meia centena de acções dedicadas à Arte comunitária, que vão encher as ruas e outros espaços da cidade, ao longo de uma semana. O programa de actividades, onde
cabem espectáculos de teatro, música, dança comunitária, é gratuito. O objectivo, como em 2011, é pôr o Porto a MEXER.
O MEXE vai fazer do Porto o epicentro do debate e da partilha de conhecimento e experiências sobre o Teatro do Oprimido e o Teatro Comunitário de todo o mundo. Se na sua 1ª edição, em 2011, o festival contou com cerca de 6000 espectadores e cerca de 300 participantes de diferentes palcos do Porto, o MEXE II chega agora como uma verdadeira montra da Arte comunitária que se faz em todo o país e também lá fora. O festival cresceu e junta, de 18 a 24 de Novembro, no Porto um conjunto de espectáculos e figuras de renome de 12 diferentes cidades portuguesas, trazendo
também a Portugal projectos artísticos de 8 países.
Destacam-se as presenças de personalidades como Madalena Victorino e João Brites mas também Eugene Erven, da Utrecht University, na Holanda, ou Sanjoy Ganguly, líder do teatro do Oprimido na Índia, que esteve no início de Novembro no Porto, pela
primeira vez, para uma oficina que decorreu no âmbito do festival.
O festival marca a agenda cultural do Porto com uma semana integralmente dedicada ao trabalho artístico em comunidade e à partilha de experiências e conhecimento nesta área. Um dos objectivos do programa, destaca Hugo Cruz, “ é perceber porque é que 600 pessoas de
todo o país se querem MEXER no Porto durante uma semana” e “porque razão estas pessoas se organizam voluntariamente nos seus quotidianos para criarem e apresentarem espetáculos? Que energia participativa é esta?” e pensar quais os paradigmas inerentes . “Os espectáculos”, acrescenta, são um pretexto “para construir em grupo e pensar o individuo no contexto do seu bairro, da sua escola, da sua sociedade.” Outro dos objectivos é terminar o festival com um manifesto colectivo de 22 ideias para pôr a mexer a comunidade, que será entregue à Assembleia da República.
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