Integrado no ACTO SEGUINTE – FESTIVAL DE TEATRO DA GUARDA, o actor João Lagarto apresenta Começar a Acabar, de Samuel Beckett, premiado trabalho produzido por ACE / Teatro do Bolhão.
“Começar a Acabar” é um monólogo em que um homem se dirige directamente ao público para contar a sua história. A primeira frase que profere dá-nos, desde logo, o tom do discurso: “Em breve estarei morto finalmente apesar de tudo”. Enquanto espera que chegue a sua última hora, este homem recorda momentos significativos do seu passado: as relações tensas com o pai, que morreu cedo; a ligação terna à mãe, com quem nunca se conseguiu entender; uma infância passada com grande agitação interior; a maturidade decorrida sem amor (“Nunca amei ninguém acho eu, senão lembrava-me”); uma velhice vivida em solidão, sem mulher, filhos ou netos que o entretenham. Mas à medida que as memórias mais insignificantes lhe acorrem ao espírito, o homem evoca também assuntos comezinhos, de forma aparentemente aleatória…
“Começar a acabar” valeu a João Lagarto o Prémio da Crítica para Melhor Actor de 2006, atribuído pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro e o Globo de Ouro na mesma categoria.
Samuel Becket nasceu perto da cidade de Dublin, numa Sexta-feira 13, em Abril de 1907; talvez por isso se considerasse “pouco dotado para a felicidade”. Entrou cedo no mundo das artes, mas foi com “À Espera de Godot”, “Endgame” ou “Os Dias Felizes”, obras de transformaram o teatro ocidental, que conseguiu o reconhecimento pelo seu trabalho de dramaturgo. Ganhou o Nobel da Literatura em 1969.
Texto Samuel Beckett
“Começar a Acabar” é um monólogo em que um homem se dirige directamente ao público para contar a sua história. A primeira frase que profere dá-nos, desde logo, o tom do discurso: “Em breve estarei morto finalmente apesar de tudo”. Enquanto espera que chegue a sua última hora, este homem recorda momentos significativos do seu passado: as relações tensas com o pai, que morreu cedo; a ligação terna à mãe, com quem nunca se conseguiu entender; uma infância passada com grande agitação interior; a maturidade decorrida sem amor (“Nunca amei ninguém acho eu, senão lembrava-me”); uma velhice vivida em solidão, sem mulher, filhos ou netos que o entretenham. Mas à medida que as memórias mais insignificantes lhe acorrem ao espírito, o homem evoca também assuntos comezinhos, de forma aparentemente aleatória…
“Começar a acabar” valeu a João Lagarto o Prémio da Crítica para Melhor Actor de 2006, atribuído pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro e o Globo de Ouro na mesma categoria.
Samuel Becket nasceu perto da cidade de Dublin, numa Sexta-feira 13, em Abril de 1907; talvez por isso se considerasse “pouco dotado para a felicidade”. Entrou cedo no mundo das artes, mas foi com “À Espera de Godot”, “Endgame” ou “Os Dias Felizes”, obras de transformaram o teatro ocidental, que conseguiu o reconhecimento pelo seu trabalho de dramaturgo. Ganhou o Nobel da Literatura em 1969.
Texto Samuel Beckett
Direcção, tradução, interpretação João Lagarto
Desenho de luz José Carlos Gomes
Figurino Ana Teresa Castelo
Música Jorge Palma
Co-produção Teatro Nacional D. Maria II / ACE - Teatro do Bolhão
TEATRO MUNICIPAL DA GUARDA
TEATRO MUNICIPAL DA GUARDA
Sábado, 6 de Setembro - 21h30.
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