A Mãe, de Bertolt Brecht, com música de Hanns Eisler e encenação de Gonçalo Amorim estreia na CULTURGEST, em Lisboa, Quinta 19 e estará em cena até Domingo 22 de Março de 2009.
Vamos imaginar uma guerra perpétua entre ricos e pobres. E no meio dessa guerra vamos seguir uma heroína: Pelagea Vlassova: A Mãe que já foi de Gorki e de Brecht, e que agora será nossa – A Mãe agora colocada num futuro próximo. Essa que escolhe de forma violenta lutar por um ideal que embala como se fosse um filho, um ideal mais importante que o próprio filho.
Num mundo de incertezas, esta é uma tentativa de apresentar provocações/soluções outras que nos façam questionar este caminho político único e difuso que, evidentemente, não nos serve. Enquanto artistas vemos A Mãe como uma possibilidade de reflectirmos sobre as ideologias, a família (à luz do “Drama familiar no teatro épico” de que nos fala Benjamin), a loucura, a guerra... Uma possibilidade de começarmos desde já a pensar o futuro. - Gonçalo Amorim
Gonçalo Amorim nasceu em 1976 no Porto. É membro dos Primeiros Sintomas e cooperante do Teatro O Bando, com os quais tem desenvolvido grande parte da sua actividade teatral. Em 2007 ganhou ex-aequo o Prémio da Crítica pela encenação de Foder e ir às compras de Mark Ravenhill.
Título original | Die Mutter (1931)
Tradução | Lino Marques (Teatro III de Brecht, Livros Cotovia)
Encenação | Gonçalo Amorim
Assistência e pesquisa dramatúrgica | Ana Bigotte Vieira
Cenografia | Rita Abreu
Figurinos e adereços | Ana Limpinho e Maria João Castelo
Tradução das canções ! Pedro Boléo e João Paulo Esteves da Silva
Músico |João Paulo Esteves da Silva
Pesquisa e recolha musical | Pedro Boléo
Sonoplasta| Sérgio Milhano
Movimento | Vânia Rovisco
Desenho de luz | José Manuel Rodrigues
Construção de cenário | Nuno Tomaz e Carlos Caetano
Design gráfico | Rosa Baptista
Imagem | Frederico Lobo
Produção | Mafalda Gouveia
Assistência de Produção | Andreia Carneiro
Interpretação| Bruno Bravo, Carla Galvão, Carla Maciel, Carloto Cotta, David Pereira Bastos, Mónica Garnel, Paula Diogo, Pedro Carmo, Raquel Castro e Romeu Costa
Co-produção Gonçalo Amorim, Culturgest, Centro Cultural Vila Flor e TEMPO – Teatro Municipal de Portimão
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