No Rio de Janeiro, o Teatro Sesc Ginástico tem em cartaz até ao dia 3 de Outubro a peça Calígula, de Albert Camus, prémio Nobel de Literatutra precisamente com esta obra, em 1957.
O espectáculo conta com Thiago Lacerda no papel do imperador romano Gaius César Germanicus, o Calígula, que reinou entre os anos 37 e 41, ficando conhecido pela sua natureza extravagante e, por vezes, cruel. O imperador apaixona-se por sua irmã, Drusilla, e acaba perdendo a cabeça quando ela morre. A intenção de Albert Camus ao retratar um imperador louco era fazer uma alegoria do líder nazista Adolf Hitler.
Neste sentido, a peça aborda questões da felicidade, da liberdade e do poder. Trata-se de uma reflexão sobre o homem e aqueles que podem ser seus extremos, como a loucura, o absurdo, a tristeza, o desencanto e a ferocidade.
Texto de Albert Camus, com tradução de Dib Carneiro Neto e interpretação de Thiago Lacerda, Magali Biff, Cláudio Fontana, César Augusto, Rodrigo Fregnan, Pedro Henrique Moutinho e Ando Camargo. A encenação é de Gabriel Villela.
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