A partir da obra “A grande catástrofe do Teatro Baquet. Narrativa fidedigna do terrível incêndio ocorrido na noite de 20 para 21 de Março 1888”, de Jayme Filinto.
Onde eram os camarins são os quartos, os arrumos, e o elevador. A recepção era a bilheteira, a plateia ficava situada onde hoje está o bar. De teatro resta apenas o nome e a memória que hoje remexemos.
Esta é uma história trágica que aconteceu na noite de 20 para 21 de Março de 1888 no Porto. Um espectáculo de homenagem decorria, a sala estava lotada, perfazendo cerca de seiscentos espectadores quando em menos de meia hora um fogo destruiu um teatro por completo.
Sabia que um teatro, desde que o fogo lhe pegasse, ardia depressa e não havia meio de o salvar; mas o que não sabia era que ardesse tão rapidamente.
O texto propõe uma fragmentação do discurso em vozes. A palavra e a sua escuta serão o espaço privilegiado para a emergência de imagens. Depois já só falta chegar à forma, à acção teatral (ou a sua recusa), à possibilidade de estarmos em 1888 ou de estarmos no aqui e no agora. O Teatro Baquet desapareceu ficando para a história apenas um mausoléu no cemitério de Agramonte no Porto em homenagem às vitimas desse trágico incêndio. É uma metáfora perigosa!
Estreia no dia 9 de Fevereiro, no Cine-Teatro Curvo Semedo, em Montemor-o-Novo.
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