sábado, 27 de dezembro de 2008

Companhia brasileira Teatro da Cidade

A Companhia Teatro da Cidade foi criada em 1990 como Grupo Estável da Fundação Cultural Cassiano Ricardo de São José dos Campos, São Paulo, e tornou-se independente em 93. Desde então, tem-se dedicando à pesquisa das artes cénicas. Com 18 anos de trajectória, já produziu 17 espectáculos, percorrendo diversas cidades do Brasil. Recebeu mais de 80 prémios em festivais e mostras de teatro. Foram cerca de 450 apresentações, que totalizam um público estimado em 300 mil espectadores. 

Em 2000 a Companhia Teatro da Cidade partiu para um novo empreendimento: o Centro de Artes Cénicas "Walmor Chagas", espaço aberto à comunidade, comprometido com a pesquisa e a difusão cultural.

Instalado num antigo armazém, o espaço foi totalmente reformado, com recursos próprios, para abrigar, além dos ensaios do grupo, cursos, oficinas, palestras e apresentações artísticas. Actualmente, outras três companhias administram o espaço: Companhia do Trailler, Companhia Troupe do Autor e Núcleo Dama de Paus.

Em 2005, a companhia passou a integrar o movimento Redemoinho, criado por iniciativa do Grupo Galpão, de Belo Horizonte, que conta hoje com a participação de 70 companhias e grupos teatrais de vários Estados brasileiros.

Um dos projectos que mantém em cartaz é “Toda a Nudez Será Castigada”, de Nelson Rodrigues. Esta montagem, sob direcção e concepção de Cláudio Mendel, rompe com o tradicional e leva o espetáculo para o formato "arena", onde a delimitação do espaço cénico é feita por um único elemento: o grande "colchão redondo". As movimentações dos actores obedecem a marcas circulares e permite que o espectador esteja "dentro das cenas". O encenador dá vida à narração da personagem Geni - que no início já havia cometido suicídio. Substitui a forma mecânica do gravador pela performance da actriz (Adriana Barja) - que representa a Geni "morta" e que não sai em nenhum instante da cena, como também os outros oito personagens, além de trazer a saga da prostituta Geni em vida, na actuação da actriz Andréia Barros. As duas "Genis" entrelaçam-se numa verdadeira dança entre a vida e a morte, e toda a montagem é permeada por sonho e realidade; ficção e real; Stanislawsky e Brecht.

1 comentário:

Cia. Teatro da Cidade disse...

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