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Sem uma Lei de Bases, navegando pouco mais que ao acaso de gostos, intuições, preferências e proximidades, consoante quem decide, até mais do que os Ministros ou Secretários de Estado da tutela, às Artes Cénicas em Portugal tem faltado uma discussão séria, aberta, com contraditórios expressando a sua diversidade, ela mesma garantia de liberdade e afirmação de riqueza cultural.
Por isso, o Teatro Extremo decidiu convocar os profissionais, grupos e companhias, sejam produtores, intérpretes, técnicos ou directores, para um “brainstorming” que, ao menos, possibilite fazer um “levantamento dos pensamentos diferenciados” sobre o tema.
Mas, tão ou mais importante, é abrir este assunto à sociedade civil, convocando-a também para que também ela exprima o que pensa sobre e para as Artes Cénicas, quer enquanto fruidores, quer como cidadãos responsáveis em cada uma das suas áreas (seja a jurídica, a da comunicação social, a económica, a de gestão, a sociológica, a política, a do marketing).
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