"overdrama" de Chris Thorpe, um espectáculo da Mala Voadora, estreia dia 7, com novas apresentações dias 8 e 9 de Julho, no Palco do Grande Auditório da Culturgest.
Texto Chris Thorpe, com tradução de Francisco Frazão, direcção de Jorge Andrade e interpretação de Anabela Almeida, Cláudia Gaiolas, Flávia Gusmão, Jorge Andrade, Márcia Breia, Marco Paiva, Miguel Damião, Miguel Fragata, Pedro Gil, Sílvia Filipe, Tânia Alves e Wagner Borges.
1. "Todos os grandes acontecimentos da História do mundo ocorrem duas vezes, a primeira como tragédia, a segunda como farsa". Marx utiliza termos do teatro para retirar o tapete aos folclores revolucionários, oferecendo ao mesmo tempo um perigoso argumento aos cínicos.
2. O modelo de construção poética chamado "teatro" evoluiu na relação entre o que se comunica e a retórica da comunicação. Tal como os discursos políticos. A diferença é que o teatro pode optar por não dizer nada (uma opção política), ou por ser político através da retórica – duas possibilidades que não se colocam nos discursos, porque eles têm de parecer sempre que dizem qualquer coisa.
3. overdrama é um espectáculo de teatro feito com uma peça de teatro (não é o que costumamos fazer). Pedimos ao Chris Thorpe para escrever uma peça sobre a revolução com os recursos narrativos do drama burguês: problemas no "seio da família", adultério e outros desamores, ricos e pobres, o intrincado quiproquó, coincidências felizes e coincidências infelizes, destinos ameaçados, vítimas, esperas, expectativa. E redenção. E pathos.
4. "Moral da história" e "moral da História".
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