Num mundo em convulsão, Eurico vive um amor impossível por Hermengarda. Em busca de paz abraça a religião, veste o hábito de monge e refugia-se na poesia. Isolado, assiste inquieto à degradação política da nação. Quando a guerra é declarada resolve pegar em armas. O prazer de desafiar a morte inebria-o. A destruição está por todo o lado. Reina uma nova ordem. O amor seria agora possível não fosse tarde demais.
Península Ibérica. Ano de 749. Os Godos, anteriormente apelidados de “bárbaros”, agora romanizados e politicamente corruptos, detêm o poder. Ao sul da Península assiste-se ao desembarque dos Árabes, à vitória gradual do Corão sobre a Bíblia e ao início do califado do Al-Andaluz.
A partir de Alexandre Herculano, dramaturgia e versão cénica de Ana Vaz, Cristina Carvalhal, Graça P. Corrêa, Inês Rosado, Pedro Filipe Marques e Sara Carinhas.
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