Estreado em Outubro, no CCSP – Centro Cultural São Paulo, o espetáculo “Amada, mais conhecida como mulher e também chamada de Maria”, está agora no Teatro João Caetano, São Paulo, até 3 de Agosto.
Com dramaturgia e direcção de Evill Rebouças, encenador premiado pelo APCA duas vezes, “Amada...” é o décimo espetáculo da Companhia Artehúmus, que em 2007 comemorou vinte anos de actividade em 2007.
Narrativa de uma mulher que teve cento e oitenta milhões de filhos. Dona de várias faces, ora ela é Maria, uma mulher comum que sente prazer/desprazer na hora do ato sexual e da fecundação de seus filhos; ora ela é Amada, uma pátria-mãe que se prostitui facilmente quando se depara com recursos oferecidos por estrangeiros para amenizar as desgraças de seus filhos.
“Em 2002, participamos do Festival Internacional do Porto (Portugal) com o espetáculo Campo de Trigo. Em terras lusitanas, adquiri dois livros que discutiam questões relacionadas ao teatro pós–Brecht ou dito pós-dramático: O futuro do drama, de Jean-Pierre Sarrazac e Postdramatisches theater, de Hans-Thies Lehmann – autor que alcunhou o termo em questão. Partindo de algumas questões apontadas por esses dois ensaístas, passamos a investigar expedientes que pudessem ampliar o discurso textual e cénico de “Amada, mais conhecida como mulher e também chamada de Maria”. Na peça procuramos evidenciar a pluralidade de faces da figura central da narrativa. Nesse sentido, a Pátria Amada é mostrada a partir da intervenção de todos os actores. No entanto, não se trata da reprodução do sistema coringa dos anos setenta, mas, essencialmente, imprimir a visão de mundo do actor em cada trecho da peça por meio da forma como ele criou a cena. No processo de criação de “Amada…”, optamos por investigar a atitude do actor diante de cada situação da ficção. Porém, não se trata de trazer à cena estranhamentos que definam o que é ficção e depoimento; ao contrário, o desafio é mesclar essas duas potencialidades sem distingui-las. Em outras palavras: embora os actores tenham delineado figuras ficcionais, durante todo o espetáculo há um entrelaçamento entre a ficção e o depoimento do intérprete diante do assunto”. EVILL REBOUÇAS
FICHA TÉCNICA
AMADA, MAIS CONHECIDA COMO MULHER E TAMBÉM CHAMADA DE MARIA.
Com dramaturgia e direcção de Evill Rebouças, encenador premiado pelo APCA duas vezes, “Amada...” é o décimo espetáculo da Companhia Artehúmus, que em 2007 comemorou vinte anos de actividade em 2007.
Narrativa de uma mulher que teve cento e oitenta milhões de filhos. Dona de várias faces, ora ela é Maria, uma mulher comum que sente prazer/desprazer na hora do ato sexual e da fecundação de seus filhos; ora ela é Amada, uma pátria-mãe que se prostitui facilmente quando se depara com recursos oferecidos por estrangeiros para amenizar as desgraças de seus filhos.
“Em 2002, participamos do Festival Internacional do Porto (Portugal) com o espetáculo Campo de Trigo. Em terras lusitanas, adquiri dois livros que discutiam questões relacionadas ao teatro pós–Brecht ou dito pós-dramático: O futuro do drama, de Jean-Pierre Sarrazac e Postdramatisches theater, de Hans-Thies Lehmann – autor que alcunhou o termo em questão. Partindo de algumas questões apontadas por esses dois ensaístas, passamos a investigar expedientes que pudessem ampliar o discurso textual e cénico de “Amada, mais conhecida como mulher e também chamada de Maria”. Na peça procuramos evidenciar a pluralidade de faces da figura central da narrativa. Nesse sentido, a Pátria Amada é mostrada a partir da intervenção de todos os actores. No entanto, não se trata da reprodução do sistema coringa dos anos setenta, mas, essencialmente, imprimir a visão de mundo do actor em cada trecho da peça por meio da forma como ele criou a cena. No processo de criação de “Amada…”, optamos por investigar a atitude do actor diante de cada situação da ficção. Porém, não se trata de trazer à cena estranhamentos que definam o que é ficção e depoimento; ao contrário, o desafio é mesclar essas duas potencialidades sem distingui-las. Em outras palavras: embora os actores tenham delineado figuras ficcionais, durante todo o espetáculo há um entrelaçamento entre a ficção e o depoimento do intérprete diante do assunto”. EVILL REBOUÇAS
FICHA TÉCNICA
AMADA, MAIS CONHECIDA COMO MULHER E TAMBÉM CHAMADA DE MARIA.
Dramaturgia: Evill Rebouças
Actores Compositores da Cena: Daniel Ortega/Edu Silva /Leonardo Mussi /Roberta Ninin /Solange Moreno
Figurinos e Adereços Cênicos As Mariposas: Maria Zuquim e Juliana Napolitano
Criação de Luz e de Equipamentos Edu Silva
Montagem de Luz Edu Silva e Nilson Castor
Operador de luz Nilson Castor
Fotos Alícia Peres
Assessoria de Imprensa Canal Aberto
Estágio em Direção Queila Rodrigues
Consultoria Artística Marcio Aurelio
Encenação Evill Rebouças
Produção Executiva Ila Girotto (São Jorge Produções Artísticas)
Realização Cia. Artehúmus de Teatro
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