Passados dez anos desde a sua fundação, a ASSéDIO continua a apresentar em primeiríssima mão ao público português obras de dramaturgos contemporâneos. Uma estratégia de risco, isto porque não estamos perante importações apressadas da última sensação com epicentro na Broadway ou no West End. À sua lista de estreias absolutas, que integra autores como Martin Crimp, Marie Laberge, Jennifer Johnston ou Marie Jones, a ASSéDIO acrescenta agora o nome de Tom Murphy (n. 1935), que o jornal The New York Times não hesitou em considerar o “segredo mais bem guardado do teatro irlandês”. Em O Concerto de Gigli (1983), Murphy assina uma das suas mais desconcertantes ficções dramáticas: um Homem Irlandês em crise, cujo nome nunca é referido, apresenta-se no escritório de J.P.W. King, um farsante psiquiatra inglês, com a ambição de cantar como Beniamino Gigli, tenor italiano do séc. XX. King acabará por partilhar a obsessão do Homem e será ele quem, no final da peça, acabará a cantar como Gigli… “Quando ouço música, ouço emoção”, admite o dramaturgo. Conferir credibilidade cénica a este Concerto de emoções – eis o desígnio da equipa de criativos e intérpretes liderada pelo maestro Nuno Carinhas.
(in website do TNSJ)
O Concerto de Gigli
de Tom Murphy
tradução Paulo Eduardo Carvalho
encenação e cenografia Nuno Carinhas
figurinos Bernardo Monteiro
desenho de luz Bruno Santos
sonoplastia Francisco Leal
interpretação
João Cardoso Homem Irlandês
João Pedro Vaz J.P.W. King
Rosa Quiroga Mona
assistência de encenação Rosário Romão
produção ASSéDIO – Associação de Ideias Obscuras
O Concerto de Gigli
de Tom Murphy
tradução Paulo Eduardo Carvalho
encenação e cenografia Nuno Carinhas
figurinos Bernardo Monteiro
desenho de luz Bruno Santos
sonoplastia Francisco Leal
interpretação
João Cardoso Homem Irlandês
João Pedro Vaz J.P.W. King
Rosa Quiroga Mona
assistência de encenação Rosário Romão
produção ASSéDIO – Associação de Ideias Obscuras
Teatro Carlos Alberto 24 Outubro 9 Novembro 2008
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