segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Homem Sem Rumo na Comuna


De 22-10-2008 a 14-12-2008, o Teatro da Comuna, em Lisboa, tem em cena uma peça de Arne Lygre “Homem Sem Rumo”, com encenação de Álvaro Correia.

Tudo começa com o retrato de dois irmãos: um é o arquitecto visionário, o outro o seu seguidor. No entanto, ambos precisam um do outro. Eles entregam-se e a energia que daí emana leva-os à construção de uma nova cidade. É um êxito e o dinheiro corre a rodos. Dez anos mais tarde, o arquitecto morre deixando o seu irmão como único herdeiro do império. É então que por detrás da energia libertada aparecem outras forças descontroladas. O irmão ama a “mulher” do defunto, a qual parece, sempre ter amado. Mas não pode continuar a amá-la depois de tanto ter sofrido durante anos vividos à sombra do seu irmão genial. No final da peça, uma certeza: a energia, antes fecunda, tornou-se destrutiva. Mulher e irmão, de novo dependentes um do outro, entregam-se a um combate sem tréguas.

HOMEM SEM RUMO

Terceira peça de Arne Lygre, Homem sem Rumo — título [em norueguês] com um duplo sentido, tanto pode significar um homem sem intenções como um homem supérfluo — foi representada pela primeira vez em Setembro de 2005, durante o Festival de Teatro Contemporâneo em Oslo, numa das salas anexas do Nationaltheatret.


Encenação: Álvaro Correia

Tradução: Pedro Porto Fernandes

Cenografia: José Capela

Desenho de luz: Paulo Graça

Figurinos: Carlos Paulo


Elenco: Carlos Paulo, João Tempera, Jorge Andrade, Maria Ana Filipe, Mia Farr, Tânia ALves


Sem comentários: