terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Mujeres en el baño volta ao cartaz de Buenos Aires

A partir de 16 de Janeiro no teatro Picadilly, Buenos Aires, Argentina, sobe novamente à cena “Mujeres en el baño” de Mariela Asensio.

A peça estreou há um ano e continua em cartaz.

Partindo da famosa pergunta : que fazem tanto tempo as mulheres na casa de banho?, desvenda-se este universo, que fala das mulheres a partir delas mesmas.

Escrita e dirigida por uma mulher e representada apenas por mulheres, a obra tenta resgatar e desdobrar a autenticidade, aquelas coisas que nos fazem ser o que somos no mundo actual, sem estereótipos. Jogar com a ideia de penetrar num mundo que só nós conhecemos e definimos até onde mostrar. Ser o que somos sem couraças, expor nossos medos, nossas necessidades, nossas obsessões. Revelarmos o desejo e a fantasia que nos habita. Exibir a nossa beleza sem pressões de nenhum tipo”.

Seis mulheres diferentes expõem suas fantasias, mudam de sexo, transformam-se em estrelas de rock, recitam reggaeton, atiram os silicones pelos ares, cantam, tocam-se, divertem-se, sofrem e dançam. Seis manifestos desbocados acerca da beleza, do amor, da alimentação, da perda, da obsessão, do desejo e do sexo. Mulheres desesperadas, poéticas, irónicas, irritadas e perdidamente enamoradas, fundem sonho e realidade, num espaço que muda constantemente de forma.

A casa de banho como refúgio, tranforma-se em discoteca, em confessionário; em vídeo-clip; percorre infinitos cenários que se constroem através de relatos apaixonados, canções inesperadas e coreografias furtivas. Histórias humanas contadas por mulheres.

Dramaturgia e direcção: Mariela Asensio

Interpretes
Melina Milone
Dolores Ocampo
Cecilia Rainero
Leticia Torres
Raquel Ameri
Maria Eugenia Iturbe

Música Original: Mauro García Barbe
Coreografia: Luciana Acuña
Cenografia: Ariel Vaccaro
Desenho de luzes: Matías Sendón
Guarda-roupa: Vessna Bebek
Assistência Artística: Nadia Crosa

Teatro Picadilly, Avenida Corrientes 1524, barrio de San Nicolás, Buenos Aires, Argentina.

Sem comentários: