Numa co-produção do Teatro Nacional D. Maria II e Artistas Unidos, em colaboração com a Orquestra de Câmara Portuguesa, estreia no Teatro Nacional D. Maria II a 18 de Fevereiro de 2010, REI ÉDIPO, a partir de Sófocles, versão e encenação de Jorge Silva Melo.
Escrita por Sófocles por volta de 427 a.C., REI ÉDIPO foi considerada por Aristóteles o mais perfeito exemplo de tragédia. No mito de Édipo, confrontamo-nos com as nossas perguntas sobre a identidade do poder, a ascensão e queda dos vitoriosos, a incerteza da vida, a relação entre o público e o privado, o desígnio do destino em oposição ao livre arbítrio. A peste atinge a cidade. E o Rei Édipo quer saber porquê. Juntam-se as gentes à porta do palácio. E o Rei vem ter com a multidão e diz:Nas ruas, há gemidos, cantos fúnebres, lamentos.Mas chora o quê a nossa cidade?Que esperais?De pergunta em pergunta, de resposta em resposta, os enigmas vão caindo. Édipo quer saber. Quer saber que maldição paira sobre a sua cidade, quer saber quem é. Vai descobrir uma verdade tremenda. Esta é a tragédia do saber.
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