"CICLO DE TEATRO DO PORTO? DE ANTÓNIO PEDRO à FÁBRICA DA RUA DA ALEGRIA" continua no Teatro São Luiz, em Lisboa. Destaques deste fim-de-semana:
18 e 19 Mar
A COMISSÃO
de Ana Vitorino e Carlos Costa
VISÕES ÚTEIS
Sexta e Sábado às 22h00
Foyer Jardim Inverno
Numa sala de reuniões uma Comissão reúne para aprovar o Plano de Acção elaborado pelo Comité Executivo a partir do Programa Estratégico previamente definido e aprovado. Os membros do Comité Executivo (o elenco) recebem os restantes membros da Comissão (os espectadores) e têm a delicada missão de apresentar de modo convincente o Plano de Acção que prepararam de modo a obter uma maioria de votos positivos. Ao longo da reunião exibem-se gráficos, esmiúçam-se burocracias e esgrimem-se terminologias. E aos poucos vai-se instalando a dúvida quanto à competência e à isenção dos principais responsáveis. Conseguirá esta Comissão reunir o consenso generalizado? Uma bem-humorada reflexão acerca dos actuais mecanismos de decisão política e económica, questionando a linguagem enquanto mecanismo de exercício de poder e domínio.
18 e 19 Mar
LIBRAÇÃO
de Lluïsa Cunillé
AS BOAS RAPARIGAS VÃO PARA O CÉU, AS MÁS VÃO PARA TODO O LADO
Sexta e Sábado às 23h30
Teatro-Estúdio Mário Viegas
Libração significa "movimento como que de oscilação que um corpo, ligeiramente perturbado no seu equilíbrio, efectua até recuperar pouco a pouco." Libração é o "encontro entre duas mulheres num parque de uma cidade durante três noites de lua cheia. Faz frio, talvez seja Inverno ou finais de Outono." (Lluïsa Cunillé)
O tempo: meia-noite em ponto. O espaço: um parque onde tudo é de ferro. No parque, mobiliário urbano onde se encontram imagens de infância: cavalos que chiam, placas que proíbem deixar os cães à solta, a ronda da polícia vigiando ciclicamente todas as presenças reais... As palavras, as estratégias, os reconhecimentos, as memórias, as necessidades, o filho de uma e os cães da outra...
O tempo: meia-noite em ponto. O espaço: um parque onde tudo é de ferro. No parque, mobiliário urbano onde se encontram imagens de infância: cavalos que chiam, placas que proíbem deixar os cães à solta, a ronda da polícia vigiando ciclicamente todas as presenças reais... As palavras, as estratégias, os reconhecimentos, as memórias, as necessidades, o filho de uma e os cães da outra...
19 e 20 Mar
MÃO NA BOCA
de Joana Providência
TEATRO DO BOLHÃO
Sábado às 21hOO; Domingo às 17h30
Sala Principal
Mão na Boca nasce do desafio lançado pelo Museu de Serralves à coreógrafa e membro da direcção artística da companhia, Joana Providência, no âmbito da Exposição Retrospectiva de Paula Rego, em 2004. Para Joana Providência a criação de Mão na Boca "desenvolveu-se num duplo sentido: por um lado, constituíram-se como impulsos geradores do processo as gravuras, os desenhos e as pinturas de Paula Rego e os universos de conto/fábula/romance que são a sua moldura, por outro lado, configuraram-se como motes do trabalho as marcas escondidas, ou menos legíveis, de uma memória: os seus medos, os seus sons, o seu imaginário".
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