segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Workshop / Audição orientado por Cláudia Dias

© Jorge Feliciano

Workshop / Audição

Orientação: Cláudia Dias
PONTO DE ENCONTRO, Cacilhas - Almada
dias 7, 10, 11, 14, 17 e 18 de Fevereirosábado das 14h às 18h terça e quarta das 19h às 23h

Inscrições até 6 de Fevereiro para:

viboras@netcabo.pt

Organização: Ninho de Víboras / 2009

Este Workshop/Audição tem como objectivo final a selecção de participantes para um projecto de formação continuada, na área da criação coreogáfica, que irá decorrer durante 2009 e que culminará com a criação de uma peça a estrear na Mostra de Teatro de Almada, em 2010.

Neste projecto não-escolar os alunos/participantes são convidados a aprender em situação. Ou seja, a própria formação acontece em simultâneo com a criação de uma peça.

Este formato permite, por um lado, criar um contexto de criação protegido pelo facto de se encontrar no seio de uma acção de formação. Por outro, exige uma maior responsabilização por parte dos alunos/participantes, visto resultar numa peça a ser apresentada publicamente. Induz ainda a um outro nível de comprometimento pelo facto de ser extensível no tempo.

Transmitir, aprender ou apreender, investigar, criar, interpretar, dirigir ou ser dirigido, são conceitos interligados nesta proposta, na qual, não deixando de existir uma coordenação clara, as barreiras hierárquicas entre professor/aluno ou criador/intérprete são esbatidas.

Cláudia Dias nasceu em Lisboa, em 1972.

Iniciou a sua formação em dança com a professora Maria Franco, prosseguindo os seus estudos como bolseira na Companhia de Dança de Lisboa e, posteriormente, frequentando o I Curso de Formação de Intérpretes de Dança Contemporânea, no Fórum Dança.

Integrou o elenco da Companhia de Dança de Almada entre 1990 e 1997.

Pertenceu ao colectivo Ninho de Víboras, no seio do qual iniciou o seu percurso na área da criação coreográfica, tendo concebido e interpretado as peças Feedback (1996), E.U. (Entrevistem-me Urgentemente) (1997), As águias não geram pombas (1998), Juntem-se 2 a 2 (1999), Per Ti (1999), Histo (2000) e Três Figuras do Excesso (2004).

Foi colaboradora da Re.Al, tendo participado como intérprete nos projectos Aicnêtsixe (2001), Existência (2002) e Para Onde vai a Luz quando se apaga (2007), com autoria do coreógrafo João Fiadeiro. Foi um elemento central no desenvolvimento e sistematização da Composição em Tempo Real, leccionando aulas no Atelier Real e, enquanto assistente, diversos workshops quer nacional quer internacionalmente. Criou e interpretou os solos One Woman Show (2003) e Visita Guiada (2005), apresentados em diversos teatros e Festivais em Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia, Bélgica, Suíça, País de Gales e Brasil.

Actualmente é uma das coreógrafas representadas pela Re.Al, encontrando-se a circular a sua última criação Das coisas nascem coisas, estreada em 2008 no Festival Alkantara.

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