Há cinquenta anos – mais precisamente no dia 23 de Novembro de 1957 – o Teatro Experimental do Porto, pela mão de António Pedro, estreava no Teatro Sá da Bandeira do Porto “A Promessa” e dava a conhecer um jovem dramaturgo, Bernardo Santareno.
A peça, apesar de só ter feito 9 representações, ainda que sempre com lotações esgotadas, transformou-se num dos espectáculos mais emblemáticos da história do TEP. Provocou grande polémica, com os sectores mais conservadores da sociedade portuense e da igreja católica a manifestarem-se contra a sua representação.
António Pedro, no programa do espectáculo, afirmava: “Se se aferisse pela medida do meu entusiasmo por ela, o valor de uma peça, raras estariam colocadas nessa tabela acima desta e, com certeza, nenhuma outra em Portugal. É que aqui, o que é da poesia e o que é do teatro deram-se as mãos admiravelmente numa realização a que falta pouquíssimo para ser uma obra-prima.”
Bernardo Santareno, que viu aqui a sua primeira peça encenada, viria a tornar-se num dos maiores dramaturgos portugueses de sempre.
A editora Nova Ática, assinalando os cinquenta anos da estreia de “A Promessa” fez uma edição comemorativa da peça, que inclui documentação sobre as diversas encenações e sobre o filme homónimo de António Macedo.
O livro foi apresentado numa sessão comemorativa organizada pelo TEP, que contou com a presença de alguns técnicos e actores que compunham o elenco da estreia. Júlio Gago, actual director da companhia, apresentou a sessão e historiou o acontecimento, enquanto Vicente Batalha, do Instituto Bernardo Santareno, centrou a sua intervenção na vida e obra do dramaturgo.
Nesta sessão, Nelson Cardoso, em representação da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, anunciou a criação do Museu António Pedro.
A peça, apesar de só ter feito 9 representações, ainda que sempre com lotações esgotadas, transformou-se num dos espectáculos mais emblemáticos da história do TEP. Provocou grande polémica, com os sectores mais conservadores da sociedade portuense e da igreja católica a manifestarem-se contra a sua representação.
António Pedro, no programa do espectáculo, afirmava: “Se se aferisse pela medida do meu entusiasmo por ela, o valor de uma peça, raras estariam colocadas nessa tabela acima desta e, com certeza, nenhuma outra em Portugal. É que aqui, o que é da poesia e o que é do teatro deram-se as mãos admiravelmente numa realização a que falta pouquíssimo para ser uma obra-prima.”
Bernardo Santareno, que viu aqui a sua primeira peça encenada, viria a tornar-se num dos maiores dramaturgos portugueses de sempre.
A editora Nova Ática, assinalando os cinquenta anos da estreia de “A Promessa” fez uma edição comemorativa da peça, que inclui documentação sobre as diversas encenações e sobre o filme homónimo de António Macedo.
O livro foi apresentado numa sessão comemorativa organizada pelo TEP, que contou com a presença de alguns técnicos e actores que compunham o elenco da estreia. Júlio Gago, actual director da companhia, apresentou a sessão e historiou o acontecimento, enquanto Vicente Batalha, do Instituto Bernardo Santareno, centrou a sua intervenção na vida e obra do dramaturgo.
Nesta sessão, Nelson Cardoso, em representação da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, anunciou a criação do Museu António Pedro.
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