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O DIA dos PRODÍGIOS de Lídia Jorge está em cena na Sala Principal do Teatro da Trindade até 14 de Novembro.
Ninguém se liberta de nada se não quiser libertar-se. A acção decorre em Vilamaninhos, interior algarvio, não muito longe do mar, entre o Verão 1973 e a Primavera de 1974. Estamos no Portugal da guerra colonial: há uma madrinha de guerra e um soldado. Mas ecoam memórias da primeira guerra mundial e da implantação da república, e as pessoas desta pequena comunidade, que a emigração reduziu, parecem viver à margem do tempo, ocupadas em reviver o passado, presas em preconceitos ancestrais e conflitos caseiros. Até ao dia dos prodígios, o dia em que a aldeia vê uma serpente a voar... Com a ironia deste texto de Lídia Jorge, muito próximo do realismo mágico, o espectáculo glosa as contradições tradicionais que estruturam e esclererosam o imaginário português.
Adaptação para teatro e Encenação |Cucha Carvalheiro
Cenário | Ana Vaz
Desenho de luz |João Paulo Xavier
Figurinos | Maria Gonzaga
Apoio ao movimento | Madalena Victorino
Direcção Musical | Carlos Mendes
Assessoria Artística | Graça P. Correa
Interpretação | Carlos Paulo, Cristina Cavalinhos, Diogo Morgado, Elisa Lisboa, Filomena Cautela, Hugo Franco, José Martins, Lucinda Loureiro, Luís Lucas, Maria Emília Correia, Maria Ana Filipe, Rogério Vieira, Teresa Faria e as crianças António Teixeira e Duarte Teixeira
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