A editora Campo das Letras, na sua colecção Campo do Teatro, acaba de lançar "Fulgor e Morte de Joaquín Murieta", de Pablo Neruda, com tradução e prefácio de José Viale Moutinho."Fulgor e Morte de Joaquín Murieta", a primeira e única peça de teatro escrita por Pablo Neruda, narra a vida de Joaquín Murieta, um emigrante (chileno, segundo o autor) que chega à Califórnia em 1850 em busca de fortuna, durante a Febre do Ouro.
Em vez de oportunidades, Murieta encontra racismo e discriminação: primeiro, com a aprovação de uma acta que obrigava os mineiros latino-americanos que trabalhavam nas minas californianas a pagar um pesado imposto; depois, com a violação e assassinato de sua mulher, Teresa.
Impossibilitado de ganhar a vida legalmente, Murieta junta-se a um bando, Los cinco Joaquines, responsável pela maioria dos assaltos e assassinatos em Mother Lode, na Sierra Nevada.
Morto a 25 de Julho de 1853 por um grupo de rangers, Joaquín Murieta tornou-se uma figura lendária, eternizada como exemplo de rebeldia perante a injustiça.
Esta peça foi estreada pela companhia do Instituto de Teatro da Universidade do Chile a 14 de Outubro de 1967. Victor Jara interpretou as cantigas de Sérgio Ortega e Neruda.
Em Portugal a peça foi encenada por Roberto Merino, que solicitou a tradução a José Viale Moutinho. Foi levada à cena a 4 de Maio de 2007, na abertura da 26.ª edição do "Fazer a Festa – Festival Internacional de Teatro", numa co-produção do Teatro Art’Imagem e Teatro Nacional de São João.
Em vez de oportunidades, Murieta encontra racismo e discriminação: primeiro, com a aprovação de uma acta que obrigava os mineiros latino-americanos que trabalhavam nas minas californianas a pagar um pesado imposto; depois, com a violação e assassinato de sua mulher, Teresa.
Impossibilitado de ganhar a vida legalmente, Murieta junta-se a um bando, Los cinco Joaquines, responsável pela maioria dos assaltos e assassinatos em Mother Lode, na Sierra Nevada.
Morto a 25 de Julho de 1853 por um grupo de rangers, Joaquín Murieta tornou-se uma figura lendária, eternizada como exemplo de rebeldia perante a injustiça.
Esta peça foi estreada pela companhia do Instituto de Teatro da Universidade do Chile a 14 de Outubro de 1967. Victor Jara interpretou as cantigas de Sérgio Ortega e Neruda.
Em Portugal a peça foi encenada por Roberto Merino, que solicitou a tradução a José Viale Moutinho. Foi levada à cena a 4 de Maio de 2007, na abertura da 26.ª edição do "Fazer a Festa – Festival Internacional de Teatro", numa co-produção do Teatro Art’Imagem e Teatro Nacional de São João.
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