O Teatro Bruto convidou Daniel Jonas a informar as inquietações artísticas que atravessam o trabalho da companhia. Encenado por Ana Luena, Nenhures reelabora o tema do amante abandonado e da viagem solitária que este empreende por um mundo exterior, equívoca projecção do seu mundo psíquico.
Pouco conformável a textos dramáticos preexistentes, e aprofundando um trabalho que tem passado sobretudo por autores de língua portuguesa (destaque para as recentes colaborações com o angolano Ondjaki), o Teatro Bruto convidou Daniel Jonas (n. 1973) – poeta e autor de uma surpreendente tradução do Paraíso Perdido de Milton – a informar as inquietações artísticas que atravessam o trabalho da companhia. Cultor de um imaginário luxuriante, Daniel Jonas estreia-se na escrita dramática tecendo uma desregrada comédia de enganos, autêntica máquina de emaranhar paisagens ou caixa de ressonância de múltiplas inspirações. Encenado por Ana Luena, Nenhures explora a deriva de Tristão, o amante destroçado que empreende uma viagem de Inverno por um mundo exterior que não é senão a equívoca projecção do seu mundo psíquico. Mas essa pátria simultaneamente melancólica e demencial chamada Nenhures é também o espaço de uma euforia psicodramática, em que as personagens se desdobram em alter-egos vários, e o tempo de uma excêntrica reflexão sobre a acção teatral.
Cenografia, figurinos e encenação
Pouco conformável a textos dramáticos preexistentes, e aprofundando um trabalho que tem passado sobretudo por autores de língua portuguesa (destaque para as recentes colaborações com o angolano Ondjaki), o Teatro Bruto convidou Daniel Jonas (n. 1973) – poeta e autor de uma surpreendente tradução do Paraíso Perdido de Milton – a informar as inquietações artísticas que atravessam o trabalho da companhia. Cultor de um imaginário luxuriante, Daniel Jonas estreia-se na escrita dramática tecendo uma desregrada comédia de enganos, autêntica máquina de emaranhar paisagens ou caixa de ressonância de múltiplas inspirações. Encenado por Ana Luena, Nenhures explora a deriva de Tristão, o amante destroçado que empreende uma viagem de Inverno por um mundo exterior que não é senão a equívoca projecção do seu mundo psíquico. Mas essa pátria simultaneamente melancólica e demencial chamada Nenhures é também o espaço de uma euforia psicodramática, em que as personagens se desdobram em alter-egos vários, e o tempo de uma excêntrica reflexão sobre a acção teatral.
Cenografia, figurinos e encenação
Ana Luena
Música (interpretada ao vivo)
Rui Lima
Sérgio Martins
Desenho de luz
Nuno Meira
Interpretação
Interpretação
Luciano Amarelo
Mário Santos
Pedro Mendonça
Sandra Salomé
TEATRO CARLOS ALBERTO - 27 Março a 6 Abril
TEATRO CARLOS ALBERTO - 27 Março a 6 Abril
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