Uma Homenagem a José Saramago está a decorrer no Teatro Nacional D. Maria II, entre 7 e 16 de Março, numa organização conjunta do Teatro Nacional, Fundação José Saramago e Companhia de Teatro de Almada.
A homenagem abriu com a exposição “José Saramago em Almada”, no Salão Nobre do Teatro D. Maria II. No dia 15, também no Salão Nobre daquele teatro, Joaquim Benite (da Companhia de Teatro de Almada), Carlos Reis, Miguel Real, Filomena Oliveira, João Brites (do Teatro O Bando) e Carlos Fragateiro (do Teatro Nacional D. Maria II) estarão presentes na mesa redonda “O Teatro em José Saramago”, onde será projectado um excerto do documentário “Se podes olhar vê, se podes ver repara” de Rui Simões (making off do estágio de preparação de “Ensaio sobre a Cegueira”, O Bando).
No último dia da homenagem, dia 16, no mesmo espaço, o realizador Rui Simões apresenta o seu documentário “Ensaio sobre o Teatro”.
Nesse mesmo dia termina a apresentação na Sala Garrett de “Que Farei com Este Livro?”, encenação de Joaquim Benite, numa co-produção TNDM II, Companhia de Teatro de Almada, ACTA - A Companhia de Teatro do Algarve e TEATRO DAS FIGURAS.
Em "Que farei com este livro?", José Saramago retoma a história cultural de Portugal para retratar, com base em fontes historiográficas, o que acontecia na época conhecida como Classicismo. Com uma fina ironia, o Nobel português critica aqui o comportamento da Corte e da Igreja em relação à publicação de "Os Lusíadas", de Luís de Camões.
A homenagem abriu com a exposição “José Saramago em Almada”, no Salão Nobre do Teatro D. Maria II. No dia 15, também no Salão Nobre daquele teatro, Joaquim Benite (da Companhia de Teatro de Almada), Carlos Reis, Miguel Real, Filomena Oliveira, João Brites (do Teatro O Bando) e Carlos Fragateiro (do Teatro Nacional D. Maria II) estarão presentes na mesa redonda “O Teatro em José Saramago”, onde será projectado um excerto do documentário “Se podes olhar vê, se podes ver repara” de Rui Simões (making off do estágio de preparação de “Ensaio sobre a Cegueira”, O Bando).
No último dia da homenagem, dia 16, no mesmo espaço, o realizador Rui Simões apresenta o seu documentário “Ensaio sobre o Teatro”.
Nesse mesmo dia termina a apresentação na Sala Garrett de “Que Farei com Este Livro?”, encenação de Joaquim Benite, numa co-produção TNDM II, Companhia de Teatro de Almada, ACTA - A Companhia de Teatro do Algarve e TEATRO DAS FIGURAS.
Em "Que farei com este livro?", José Saramago retoma a história cultural de Portugal para retratar, com base em fontes historiográficas, o que acontecia na época conhecida como Classicismo. Com uma fina ironia, o Nobel português critica aqui o comportamento da Corte e da Igreja em relação à publicação de "Os Lusíadas", de Luís de Camões.
“Que farei com este livro?” é a segunda peça para teatro de José Saramago que transforma o poeta Luís de Camões em personagem que retorna das Índias, no período entre 1570 e 1572, e tenta negociar a publicação de “Os Lusíadas”. Estreada em 1980, na época um grande êxito junto do público, a crítica tem considerado esta obra uma homenagem a Camões, na medida em que nela se dramatiza toda a problemática ligada à publicação da maior obra épica em língua portuguesa: o desinteresse do rei e da corte, a difícil situação económica do poeta e da sua mãe, a relação de Camões com o impressor, a Inquisição.
A interpretação de “Que farei com este livro?” é de ALBERTO QUARESMA, CARLOS SANTOS, CELESTINO SILVA, JOSÉ MARTINS, LUÍS VICENTE, MARIA FRADE, MARIA JOSÉ PASCHOAL, PAULO MATOS, TERESA GAFEIRA, BRUNO MARTINS, CATARINA ASCENSÃO, LUÍS RAMOS, MIGUEL MARTINS, NUNO GÓIS e PEDRO WALTER.
Até 28 de Junho continua em cena “Memorial do Convento” na Capela do Campo Santo, no Palácio Nacional de Mafra, produção TNDM II em colaboração com o PALÁCIO NACIONAL DE MAFRA .
Ansiando por um filho que tarda, o rei D. João V é avisado por frei António de S. José: "Mande V. Majestade fazer um convento de franciscanos em Mafra e Deus vos dará descendência". O desejo real desencadeará uma epopeia de homens, um esforço hercúleo de milhares de trabalhadores arregimentados em todo o país, de arquitectos, engenheiros e materiais vindos do estrangeiro e pagos a peso de ouro do Brasil, esgotando-o.
Unidos por um amor natural, Blimunda e Baltasar reúnem-se a Bartolomeu de Gusmão e ao seu sonho de voar. A passarola, máquina voadora, misto de barco e de pássaro, nasce do saber científico de Bartolomeu, da força de trabalho de Baltasar e dos poderes de Blimunda, recolhendo as vontades humanas (as "nuvens fechadas"), que alimentarão a máquina e a farão voar. Sobre as obras do Convento de Mafra terá passado o Espírito Santo, dizem os padres e acredita o povo. Voar, nesse tempo, não sendo obra de Deus, só poderia sê-lo do demónio, e assim se anuncia o fim trágico das três personagens maravilhosas.
Adaptação dramatúrgica de FILOMENA OLIVEIRA e MIGUEL REAL, com encenação de FILOMENA OLIVEIRA e interpretação de CLÁUDIA FARIA, PAULO CAMPOS DOS REIS, FLÁVIO TOMÉ, JOSÉ HENRIQUE NETO e FILIPE ARAÚJO.
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