segunda-feira, 17 de março de 2008

Companhia Teatro Autonomo do Rio de Janeiro


Formada em 1989, a partir da criação do espectáculo Sísifo, a CIA TEATRO AUTÔNOMO vem propondo a realização de um teatro de fronteira, ou seja, a exploração contínua de possibilidades originais para a cena. Tal proposta se baliza pela construção de uma linguagem teatral autónoma, capaz de fazer do teatro um acontecimento específico, em que narrativa e cena sejam indissociáveis.

Uma das particularidades da CIA TEATRO AUTÔNOMO diz respeito ao o modo de criação de seus trabalhos: é a partir de improvisações – processo de ensaio-erro, onde não falta lugar para o acaso – que o espectáculo em sua totalidade se vai construindo.

Assim aconteceu em Mann na Praia, baseado nos temas centrais da obra de Thomas Mann; Minh´alma é Imortal, sobre as frustradas esperanças humanas; 7x²=y uma parábola que passa pela origem, que abordava a responsabilidade do homem pelo mundo de signos e significações que o rodeia; em A Noite de Todas as Ceias, que trouxe para a cena o teatro do Eu x Outro, vencedor do Prémio Rio-Teatro/1996.Em 2002, a companhia realizou o estudo cénico uma coisa que não tem nome (e que se perdeu), e o espectáculo Um Bando Chamado Desejo.

Em 2004, em comemoração dos quinze anos, a Cia Teatro Autônomo criou o espectáculo deve haver algum sentido em mim que basta – Prémio da APCA de Melhor Espectáculo em 2005 e Prémios Shell/2004 para Cenografia e Actriz - e lançou o livro Cia Teatro Autônomo sobre o percurso do trabalho neste tempo.

Ainda em 2004, participou do projecto Palco Giratório, do SESC, apresentando o espectáculo-estudo uma coisa que não tem nome (e que se perdeu) em cidades do Paraná, Ceará e Pernambuco.

Em 2005, a Cia Teatro Autônomo criou e realizou o espetáculo e agora nada é mais uma coisa só.


e agora nada é mais uma coisa só, deve haver algum sentido em mim que basta, Um Bando Chamado Desejo e uma coisa que não tem nome (e que se perdeu) são os espectáculos que a companhia mantém em reportório.


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