sábado, 6 de setembro de 2008

Para pensar qualquer ditadura


O Centro Latinoamericano de Creación e Investigación Teatral, da Argentina, fundado em 1975, tem há dois meses em cena “Terror y miséria en el primer franquismo”, de José Sanchis Sinisterra.

PLATO ÚNICO. Com Stella Minichiello, Alejandro Orlandoni, Fito Pérez. Encenação: Claudia Quiroga
EL ANILLO. Com María Forni, Claudia Sánchez. Encenação: Teresita Galimany
INTIMIDAD. Com Concha Milla, Annie Stein. Encenação: Carlos Ianni
DOS EXILIOS. Com Daniel Bazán Lazarte, Octavio Bustos. Encenação: Claudia Quiroga
EL TOPO. Com Claudia Quiroga, Sebastián Vila. Encenação: Carlos Ianni
ATAJO. Com Román Lamas, Roberto Municoy. Encenação: Teresita Galimany


Franquismo em seis capítulos para pensar qualquer ditadura. Todas as ditaduras se parecem. Todas geram o mesmo horror, o mesmo terror. A mesma incompreensão. Por isso não é estranho que o autor da obra teatral Terror y miseria en el primer franquismo, José Sanchis Sinisterra, tenha eleito uma como exemplo de todas. E uma com a qual o espectador pode facilmente identificar-se e transpor para o seu horizonte de expectativas, já que em todas as ditaduras se cozinham as mesmas e pútridas fabas.

Galardoada com o Prémio Nacional de Literatura Dramática pelo Ministério de Cultura de Espanha, o relato toma como modelo Terror e miséria no Terceiro Reich, de Bertold Bretch, mas apenas como ponto de partida: os seis “capítulos”, ou partes, em que se divide a obra funcionam como um mostruário das distintas abordagens possíveis para um mesmo horror.

Até 28 de Setembro
CELCIT. Moreno 431.
Buenos Aires, Argentina

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