“Memória dos Anjos – Da Fé à Perdição Vai Um Passo” é o recital cénico que a soprano Catarina Molder e o pianista Nuno Barroso protagonizam a 1 de Outubro (21h30) no Theatro Circo em contexto de evocação do Dia Mundial da Música.
Partindo da atracção entre opostos como princípio unificador, o projecto da Companhia de Ópera do Castelo coloca em palco um cruzamento de múltiplas áreas artísticas, conjugando reportórios e linguagens musicais, plásticas e cénicas tão distintas como a ópera, o cabaret e o fado que em comum têm a sua base lírica.
Produto final da busca de novos formatos para o tradicional recital de canto e piano, “Memória dos Anjos” expõe a fé religiosa de Puccini, que, em queda vertiginosa, passa para a perdição com trechos da ópera “Lulu”, de Alban Berg, e da “Cantata Fausto”, de Scnitke, com a provocação e sensualidade cruas do “kabarett” alemão, nas canções de Kurt Weill, Schönberg e Hollaender e a doce melancolia do fado.
Homenagem aos grandes momentos e «intérpretes/anjos» que marcaram o “kabarett”, a ópera e o fado, o espectáculo, que conta ainda com encenação de Jorge Rodrigues e vídeo do artista plástico Noé Sendas, expõe o Canto como libertação superior, sublimação dos gritos, dores, alegrias e desesperos que uma cantora desenvolve num percurso iniciático, perseguida por um mundo de imagens e sombras de um cenário vivo, projectado num amplo espaço nocturno. Inicialmente apresentado no espaço “Lux”, em Lisboa, “Memória dos Anjos”, definido por Catarina Molder como «uma sequência de canções oriundas do repertório erudito que são exploradas sob ponto de vista da sua carga dramática, numa trama teatral» inclui ainda a interpretação/ representação de obras de Benjamin Britten, M. Spoliansky, Amadeu do Vale, Lino Ferreira, António Mestre e J. Maria Rodrigues.
«Interessa-me muito misturar expressões artísticas distintas, repertórios opostos para não só criar sequências sonoras e musicais ricas e contrastantes, como ampliar todas as possibilidades cénicas e teatrais que estas misturas suscitam» salienta a soprano – também autora e directora artística – que fez nascer “Memória dos Anjos” a partir da «profunda vontade de querer renovar os formatos dos concertos tradicionais, praticamente inalterados desde há mais de duzentos anos».
Formada em Canto pela Escola Superior de Música de Lisboa e com uma pós-graduação na mesma área pela Hochschule für Musik und Theater de Hamburgo, Catarina Molder, fundadora da Companhia de Ópera do Castelo, dedicou-se ainda, paralelamente ao seu percurso como cantora à concepção de espectáculos destinados à sensibilização do público infantil para o canto lírico e música erudita. A par do recital “O Universo da Infância”, foi responsável pela criação, produção e interpretação de óperas como “A Hand of Bridge” (2001), “A Casinha de Chocolate”, de Humperdinck, ou “Chez Castafiori”, entre outros.
Partindo da atracção entre opostos como princípio unificador, o projecto da Companhia de Ópera do Castelo coloca em palco um cruzamento de múltiplas áreas artísticas, conjugando reportórios e linguagens musicais, plásticas e cénicas tão distintas como a ópera, o cabaret e o fado que em comum têm a sua base lírica.
Produto final da busca de novos formatos para o tradicional recital de canto e piano, “Memória dos Anjos” expõe a fé religiosa de Puccini, que, em queda vertiginosa, passa para a perdição com trechos da ópera “Lulu”, de Alban Berg, e da “Cantata Fausto”, de Scnitke, com a provocação e sensualidade cruas do “kabarett” alemão, nas canções de Kurt Weill, Schönberg e Hollaender e a doce melancolia do fado.
Homenagem aos grandes momentos e «intérpretes/anjos» que marcaram o “kabarett”, a ópera e o fado, o espectáculo, que conta ainda com encenação de Jorge Rodrigues e vídeo do artista plástico Noé Sendas, expõe o Canto como libertação superior, sublimação dos gritos, dores, alegrias e desesperos que uma cantora desenvolve num percurso iniciático, perseguida por um mundo de imagens e sombras de um cenário vivo, projectado num amplo espaço nocturno. Inicialmente apresentado no espaço “Lux”, em Lisboa, “Memória dos Anjos”, definido por Catarina Molder como «uma sequência de canções oriundas do repertório erudito que são exploradas sob ponto de vista da sua carga dramática, numa trama teatral» inclui ainda a interpretação/ representação de obras de Benjamin Britten, M. Spoliansky, Amadeu do Vale, Lino Ferreira, António Mestre e J. Maria Rodrigues.
«Interessa-me muito misturar expressões artísticas distintas, repertórios opostos para não só criar sequências sonoras e musicais ricas e contrastantes, como ampliar todas as possibilidades cénicas e teatrais que estas misturas suscitam» salienta a soprano – também autora e directora artística – que fez nascer “Memória dos Anjos” a partir da «profunda vontade de querer renovar os formatos dos concertos tradicionais, praticamente inalterados desde há mais de duzentos anos».
Formada em Canto pela Escola Superior de Música de Lisboa e com uma pós-graduação na mesma área pela Hochschule für Musik und Theater de Hamburgo, Catarina Molder, fundadora da Companhia de Ópera do Castelo, dedicou-se ainda, paralelamente ao seu percurso como cantora à concepção de espectáculos destinados à sensibilização do público infantil para o canto lírico e música erudita. A par do recital “O Universo da Infância”, foi responsável pela criação, produção e interpretação de óperas como “A Hand of Bridge” (2001), “A Casinha de Chocolate”, de Humperdinck, ou “Chez Castafiori”, entre outros.
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