“De Mim Não Posso Fugir, Paciência!” é o mais recente projecto que a bailarina e coreógrafa de dança contemporânea Tânia Carvalho apresenta no Theatro Circo, em Braga, a 18 e 19 (21h30) de Setembro.
Interpretada por quatro bailarinos – Luís Guerra, Maria João Rodrigues, Marlene Freitas e Ricardo Vidal – e uma pianista – a própria Tânia Carvalho –, “De Mim Não Posso Fugir, Paciência!” explora «os movimentos que um pianista deveria aprender de modo a interpretar a música».
Recorrendo ao expressionismo, «tendência de um artista para distorcer a realidade de modo a suscitar um efeito emocional», Tânia Carvalho, para quem «tocar um instrumento implica ser um bailarino», coloca nesta peça o seu interesse pelo modo como a música não produz qualquer efeito se o pianista não estiver sintonizado com o sentido e o ritmo da coreografia.
Como marionetas manipuladas pelo pianista, a peça, que tem por base um texto de Patrícia Caldeira, desenrola-se através das reacções dos bailarinos aos gestos do pianista, concretamente ao som produzido pelo piano e aos momentos de silêncio, que resultam igualmente dos movimento executados pelos bailarinos e que, desta forma, se desenvolvem em mútua influência.
Contudo, a coreógrafa afasta a categorização deste trabalho dos domínios da improvisação: «a minha intenção é visar o todo, a totalidade da composição, de tal forma que, no palco, a impressão será a de que as reacções entre bailarinos e pianista acontecem em plena reciprocidade pela primeira vez».
Natural de Viana do Castelo, Tânia Carvalho iniciou-se na dança clássica com cinco anos, direccionando a sua formação para a dança contemporânea, que culminou com o ingresso no Fórum Dança e, mais tarde, com o curso de Coreografia da Fundação Calouste Gulbenkian.
Responsável por vários projectos, tanto a nível interpretativo como criativo, Tânia Carvalho destacou-se na autoria das peças “Explodir em Silêncio Nunca Chega a ser Perturbador”, “Na Direcção Oposta”, “Um Privilégio Característico” e “Newtan”.
Co-fundadora da associação “Bomba Suicida”, a bailarina e coreógrafa representou Portugal em eventos como “Pointe to Point”, inserido no Third Ásia-Europe Dance Fórum (no Japão), e foi convidada para residências no Reino Unido e em França.
Em 2007, escolheu o palco do Theatro Circo como cenário para a estreia do solo “Uma Lentidão que Parece Uma Velocidade”.
Interpretada por quatro bailarinos – Luís Guerra, Maria João Rodrigues, Marlene Freitas e Ricardo Vidal – e uma pianista – a própria Tânia Carvalho –, “De Mim Não Posso Fugir, Paciência!” explora «os movimentos que um pianista deveria aprender de modo a interpretar a música».
Recorrendo ao expressionismo, «tendência de um artista para distorcer a realidade de modo a suscitar um efeito emocional», Tânia Carvalho, para quem «tocar um instrumento implica ser um bailarino», coloca nesta peça o seu interesse pelo modo como a música não produz qualquer efeito se o pianista não estiver sintonizado com o sentido e o ritmo da coreografia.
Como marionetas manipuladas pelo pianista, a peça, que tem por base um texto de Patrícia Caldeira, desenrola-se através das reacções dos bailarinos aos gestos do pianista, concretamente ao som produzido pelo piano e aos momentos de silêncio, que resultam igualmente dos movimento executados pelos bailarinos e que, desta forma, se desenvolvem em mútua influência.
Contudo, a coreógrafa afasta a categorização deste trabalho dos domínios da improvisação: «a minha intenção é visar o todo, a totalidade da composição, de tal forma que, no palco, a impressão será a de que as reacções entre bailarinos e pianista acontecem em plena reciprocidade pela primeira vez».
Natural de Viana do Castelo, Tânia Carvalho iniciou-se na dança clássica com cinco anos, direccionando a sua formação para a dança contemporânea, que culminou com o ingresso no Fórum Dança e, mais tarde, com o curso de Coreografia da Fundação Calouste Gulbenkian.
Responsável por vários projectos, tanto a nível interpretativo como criativo, Tânia Carvalho destacou-se na autoria das peças “Explodir em Silêncio Nunca Chega a ser Perturbador”, “Na Direcção Oposta”, “Um Privilégio Característico” e “Newtan”.
Co-fundadora da associação “Bomba Suicida”, a bailarina e coreógrafa representou Portugal em eventos como “Pointe to Point”, inserido no Third Ásia-Europe Dance Fórum (no Japão), e foi convidada para residências no Reino Unido e em França.
Em 2007, escolheu o palco do Theatro Circo como cenário para a estreia do solo “Uma Lentidão que Parece Uma Velocidade”.
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