Em palco, duas comediantes/bailarinas narram diversos assassinatos, revelam motivações graves, absurdas, estranhas ou mesmo patéticas, fazem as mais variadas confissões que, em tese, poderiam ser as de cada um de nós… Nada disto faz, é verdade, muito sentido, tal qual como o próprio livro de Aub. Porém, é “absurdamente” divertido, ou não fosse «Crimes Exemplares» considerado uma obra-prima do humor negro.
Uma leitura é a primeira aproximação a uma obra. As sensações nascem, indescritíveis, frágeis. A própria existência parece suspensa. É o fim ou o começo? Como tratar esta vertigem de maneira minimalista - “à mesa”? Nesta leitura dançada trata-se de deixar desabrochar e fluir o magma nascido do encontro da dança com o texto.
Quarta-feira, dia 9, 21h30, no TeCA.
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